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Wall Street fecha em queda, mas longe das mínimas do dia

Ações caíram à medida que investidores realizaram lucro em meio a especulação de que o Fed pode reduzir seu estímulo econômico

O índice Dow Jones recuou 0,50 %, para 15.177 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,55 %, para 1.631 pontos (Spencer Platt/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2013 às 18h23.

Nova York - As ações dos Estados Unidos encerraram em queda nesta terça-feira, dando continuidade ao recente declínio à medida que investidores realizaram lucro em meio a especulação de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, reduza seu estímulo monetário.

Embora as ações tenham fechado no vermelho, elas ficaram bem acima das mínimas da sessão. Em certo ponto, os principais índices norte-americanos chegaram a recuar mais de 1 %.

O índice Dow Jones recuou 0,50 %, para 15.177 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,55 %, para 1.631 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,58 %, para 3.445 pontos.

Segundo analistas, os declínios recentes não são surpreendentes considerando-se o amplo rali deste ano, motivado parcialmente pelo contínuo apoio monetário do Fed. O S&P 500 ainda acumula alta de 14,4 % no ano.

"Parece que investidores estão cansados, neste momento, de estarem comprados em ações. As bolsas têm fracassado em retomar o entusiasmo que alimentavam até então, e acho que está convidando investidores" a realizar lucros, disse o estrategista-chefe de investimentos do Janney Montgomery Scott, Mark Luschini.

Ele disse que o S&P 500 parece estar lentamente se movendo mais perto de sua média móvel de 50 dias, que está em torno de 1.602 pontos. "O mercado tem uma espécie de atmosfera de peso", disse.

Setores cujo desempenho é atrelado às perspectivas de crescimento econômico foram os mais impactados. O índice financeiro do S&P 500 perdeu 0,9 %, enquanto o índice de telecomunicações avançou 0,9 %.

A presidente do Fed de Kansas City, Esther George, mais uma vez pediu que o Fed reduza o ritmo de suas agressivas compras de bônus. George disse que diminuir as aquisições ajudaria os mercados financeiros a reduzir sua dependência em recursos ultra-relaxados do banco central norte-americano.


George tem adotado uma posição crítica em relação ao programa de estímulo monetário e votou contra sua manutenção em todas as reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) deste ano.

Atualizada às 18h23

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Nova York - As ações dos Estados Unidos encerraram em queda nesta terça-feira, dando continuidade ao recente declínio à medida que investidores realizaram lucro em meio a especulação de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, reduza seu estímulo monetário.

Embora as ações tenham fechado no vermelho, elas ficaram bem acima das mínimas da sessão. Em certo ponto, os principais índices norte-americanos chegaram a recuar mais de 1 %.

O índice Dow Jones recuou 0,50 %, para 15.177 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,55 %, para 1.631 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,58 %, para 3.445 pontos.

Segundo analistas, os declínios recentes não são surpreendentes considerando-se o amplo rali deste ano, motivado parcialmente pelo contínuo apoio monetário do Fed. O S&P 500 ainda acumula alta de 14,4 % no ano.

"Parece que investidores estão cansados, neste momento, de estarem comprados em ações. As bolsas têm fracassado em retomar o entusiasmo que alimentavam até então, e acho que está convidando investidores" a realizar lucros, disse o estrategista-chefe de investimentos do Janney Montgomery Scott, Mark Luschini.

Ele disse que o S&P 500 parece estar lentamente se movendo mais perto de sua média móvel de 50 dias, que está em torno de 1.602 pontos. "O mercado tem uma espécie de atmosfera de peso", disse.

Setores cujo desempenho é atrelado às perspectivas de crescimento econômico foram os mais impactados. O índice financeiro do S&P 500 perdeu 0,9 %, enquanto o índice de telecomunicações avançou 0,9 %.

A presidente do Fed de Kansas City, Esther George, mais uma vez pediu que o Fed reduza o ritmo de suas agressivas compras de bônus. George disse que diminuir as aquisições ajudaria os mercados financeiros a reduzir sua dependência em recursos ultra-relaxados do banco central norte-americano.


George tem adotado uma posição crítica em relação ao programa de estímulo monetário e votou contra sua manutenção em todas as reuniões do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) deste ano.

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