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Ações europeias fecham em queda por tensões na Ucrânia

Operadores disseram que o tom "dovish" no discurso da chair do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, Janet Yellen, limitou as perdas

Bolsa de Londres: FTSEurofirst 300, índice que reúne as principais ações europeias, fechou com baixa de 0,27% (Jason Alden/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2014 às 14h53.

Londres - As ações europeias recuaram nesta sexta-feira após duas semanas de rali, pressionadas pelas tensões na Ucrânia , mas operadores disseram que o tom "dovish" no discurso da chair do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, Janet Yellen, limitou as perdas.

A Ucrânia declarou que a Rússia lançou uma "invasão direta" contra seu território após Moscou enviar um comboio de caminhões com suprimentos de ajuda humanitária para o leste ucraniano, onde rebeldes separatistas enfrentam forças do governo.

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O FTSEurofirst 300, índice que reúne as principais ações europeias, fechou com baixa de 0,27 por cento, a 1.351 pontos, após chegar a cair 0,7 por cento durante a sessão.

Em uma defesa de sua postura, Yellen, em conferência de bancos centrais em Jackson Hole, nos EUA, afirmou que os mercados de trabalhos norte-americanos continuam prejudicados pelos efeitos da Grande Recessão e que o Fed deve agir cautelosamente ao determinar quando as taxas de juros devem subir. Foram esses comentários que estiveram por trás de uma breve alta no mercado, segundo operadores.

"O discurso de Yellen mostrou que ela ainda não está segura sobre alguns dos dados que estamos recebendo, e como resultado ela pode conter a alta dos juros", disse o analista da Central Markets Joe Neighbour.

Apesar da fraqueza nesta sexta-feira, o FTSEurofirst registrou o maior ganho semanal em seis meses, de 2,1 por cento.

O índice subiu mais de 4 por cento desde a mínima atingida há duas semanas, recuperando terreno após a queda provocada em junho pelas preocupações com a crise na Ucrânia.

Mas mesmo após as duas semanas de rali, o índice ainda acumula queda de mais de 3 por cento ante a máxima de cinco anos e meio vista em junho.

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