Ações do Monte Paschi são cruciais para sistema bancário
Fracasso em levar adiante venda de US$4 bi em ações ainda este ano ameaçaria todo o setor bancário do país, disse o presidente do Conselho da instituição
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 11h18.
Milão - O fracasso do Monte dei Paschi di Siena, terceiro maior banco da Itália , em levar adiante uma vital venda de 4 bilhões de dólares em ações ainda este ano ameaçaria todo o setor bancário do país, disse o presidente do Conselho da instituição, Alessandro Profumo, em entrevista ao jornal La Repubblica.
Os comentários de Profumo ressaltam a potencial importância da operação e aumentam a pressão sobre a acionista principal do banco, uma fundação de caridade em dificuldades financeiras, para que encontre uma solução para os problemas que a levaram a forçar um atraso no planejado aumento de capital.
A entrevista foi publicada nesta quarta-feira, um dia depois de Profumo e o presidente-executivo do Monte dei Paschi, Fabrizio Viola, concordarem em continuar no banco apesar de terem de adiar a emissão de ações para meados de 2014.
A dupla queriam acessar o mercado no início de 2014 para evitar a concorrência com uma série de esperadas emissões de ações de outros bancos europeus. Mas o atraso foi pedido pela fundação do Monte dei Paschi, que queria mais tempo para vender sua participação e levantar dinheiro para pagar dívidas.
O Monte dei Paschi, que recebeu 4,1 bilhões de euros (5,6 bilhões de dólares) de auxílios estatais no ano passado depois de ser atingido pela crise da dívida soberana e um escândalo de derivativos, é um dos cinco grandes bancos sistemicamente importantes cujo fracasso pode repercutir em todo o setor bancário italiano.
"Espero, sinceramente, que a fundação possa encontrar os interlocutores certos (investidores)", Profumo foi citado dizendo.
"E eu espero fortemente que isso possa ser feito rapidamente. Porque, e eu quero dizer muito claramente, se não conseguirmos realizar o aumento de capital, não é só o Monte Paschi que está em risco, mas todo o sistema bancário italiano", disse.
Milão - O fracasso do Monte dei Paschi di Siena, terceiro maior banco da Itália , em levar adiante uma vital venda de 4 bilhões de dólares em ações ainda este ano ameaçaria todo o setor bancário do país, disse o presidente do Conselho da instituição, Alessandro Profumo, em entrevista ao jornal La Repubblica.
Os comentários de Profumo ressaltam a potencial importância da operação e aumentam a pressão sobre a acionista principal do banco, uma fundação de caridade em dificuldades financeiras, para que encontre uma solução para os problemas que a levaram a forçar um atraso no planejado aumento de capital.
A entrevista foi publicada nesta quarta-feira, um dia depois de Profumo e o presidente-executivo do Monte dei Paschi, Fabrizio Viola, concordarem em continuar no banco apesar de terem de adiar a emissão de ações para meados de 2014.
A dupla queriam acessar o mercado no início de 2014 para evitar a concorrência com uma série de esperadas emissões de ações de outros bancos europeus. Mas o atraso foi pedido pela fundação do Monte dei Paschi, que queria mais tempo para vender sua participação e levantar dinheiro para pagar dívidas.
O Monte dei Paschi, que recebeu 4,1 bilhões de euros (5,6 bilhões de dólares) de auxílios estatais no ano passado depois de ser atingido pela crise da dívida soberana e um escândalo de derivativos, é um dos cinco grandes bancos sistemicamente importantes cujo fracasso pode repercutir em todo o setor bancário italiano.
"Espero, sinceramente, que a fundação possa encontrar os interlocutores certos (investidores)", Profumo foi citado dizendo.
"E eu espero fortemente que isso possa ser feito rapidamente. Porque, e eu quero dizer muito claramente, se não conseguirmos realizar o aumento de capital, não é só o Monte Paschi que está em risco, mas todo o sistema bancário italiano", disse.