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Ações de fabricantes de celulose despencam na Bovespa

Klabin, que também passou a produzir o insumo este mês, caía 3,52 por cento, tendo no radar ainda queda nas vendas de papelão ondulado em fevereiro

Fábrica de celulose da Fibria: a queda nos preços no país asiático vem na contramão de sinalizações das produtoras de celulose brasileiras (Fabiano Accorsi / EXAME)
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Da Redação

Publicado em 8 de março de 2016 às 12h31.

São Paulo - As ações das fabricantes de celulose lideravam as perdas do Ibovespa nesta terça-feira, após dados mostrando queda nos preços de celulose de fibra curta na China e na Europa .

De acordo com dados consultoria finlandesa Foex compilados pos analistas, houve queda no preço semanal na China de 3,7 por cento, para 528 dólares a tonelada, enquanto na Europa os preços da celulose de fibra curta cederam 2,9 por cento, a 741 dólares a tonelada.

"Estamos surpresos em ver um declínio semanal agressivo como este nos preços de celulose de fibra curta", disseram analistas do BTG Pactual, em nota a clientes.

"Com esses níveis de preço, definitivamente, há participantes sob alguma pressão."

A queda nos preços no país asiático vem na contramão de sinalizações das produtoras de celulose brasileiras.

Em meados de fevereiro, a Suzano havia afirmado que, na sua percepção, os preços na China já estavam chegando a um piso e um movimento de reestocagem deveria ocorrer.

Às 11:44, as ações da Fibria perdiam 10,18 por cento e os papéis da Suzano recuavam 7,76 por cento, enquanto o Ibovespa tinha desvalorização de 0,25 por cento.

Klabin, que também passou a produzir o insumo este mês, caía 3,52 por cento, tendo no radar ainda queda nas vendas de papelão ondulado em fevereiro.

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São Paulo - As ações das fabricantes de celulose lideravam as perdas do Ibovespa nesta terça-feira, após dados mostrando queda nos preços de celulose de fibra curta na China e na Europa .

De acordo com dados consultoria finlandesa Foex compilados pos analistas, houve queda no preço semanal na China de 3,7 por cento, para 528 dólares a tonelada, enquanto na Europa os preços da celulose de fibra curta cederam 2,9 por cento, a 741 dólares a tonelada.

"Estamos surpresos em ver um declínio semanal agressivo como este nos preços de celulose de fibra curta", disseram analistas do BTG Pactual, em nota a clientes.

"Com esses níveis de preço, definitivamente, há participantes sob alguma pressão."

A queda nos preços no país asiático vem na contramão de sinalizações das produtoras de celulose brasileiras.

Em meados de fevereiro, a Suzano havia afirmado que, na sua percepção, os preços na China já estavam chegando a um piso e um movimento de reestocagem deveria ocorrer.

Às 11:44, as ações da Fibria perdiam 10,18 por cento e os papéis da Suzano recuavam 7,76 por cento, enquanto o Ibovespa tinha desvalorização de 0,25 por cento.

Klabin, que também passou a produzir o insumo este mês, caía 3,52 por cento, tendo no radar ainda queda nas vendas de papelão ondulado em fevereiro.

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