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Ações da Vale e Petrobras derrubam índice da Bovespa

O principal índice da bolsa perdeu fôlego conforme as ações da mineradora Vale passaram a recuar com força e a Petrobras a operar com volatilidade

Bovespa: o principal índice da bolsa perdeu fôlego conforme as ações da mineradora Vale passaram a recuar com força e a Petrobras a operar com volatilidade (Germano Lüders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2016 às 13h24.

São Paulo - O principal índice da Bovespa perdia fôlego nesta quarta-feira, conforme as ações da mineradora Vale passaram a recuar com força e a Petrobras a operar com volatilidade.

O cenário político permanece no foco das atenções dos investidores na bolsa paulista, principalmente eventuais desdobramentos da operação Lava Jato e obstruções de votações relevantes no Congresso Nacional .

Às 12h48, o Ibovespa caía 0,25 por cento, a 48.981 pontos. Mais cedo, o índice subiu 1,83 por cento e tocou 50 mil pontos.

O volume financeiro somava 3,4 bilhões de reais.

No exterior, os principais índices acionários dos Estados Unidos subiam amparados em ações de energia, com a alta dos preços do petróleo devido às esperanças de um acordo entre os principais produtores para congelar a produção.

DESTAQUES - VALE revertia os ganhos da abertura e voltava a recuar, com as preferenciais de classe A em queda de 4,54 por cento e as ações ordinárias em baixa de 4,06 por cento, em sessão marcada pelo declínio dos preços do minério de ferro à vista na China <.IO62-CNI=SI.>.

- PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 2,81 por cento, enquanto as ações ordinárias subiam 0,83 por cento, em dia volátil e de alta do petróleo .

Os papéis, que vêm de altas fortes recentes, seguem atrelados também a expectativas relacionadas à cena política.

- USIMINAS saltava 19,35 por cento, após notícia de que o grupo Nippon Steel vai propor na reunião do Conselho de Administração da siderúrgica na sexta-feira um aumento de capital de cerca de 1 bilhão de reais na empresa brasileira e está disposto a bancar sozinho a injeção de recursos caso outros sócios não queiram participar da operação, conforme disse à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto.

- ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO também perderam o fôlego, pesando no Ibovespa, e agora recuavam 1,25 e 1,94 por cento, após ganhos expressivos nos últimos pregões.

Também no radar está a perda da validade da medida provisória que elevaria de 15 por cento para 18 por cento a alíquota do IR que incide sobre juros sobre capital próprio (JCP) a partir de janeiro de 2017. BANCO DO BRASIL, ainda no azul, avançava 0,89 por cento, com a sensibilidade ao cenário político também influenciando.

- RUMO LOGÍSTICA era outro destaque de alta, com valorização de 10 por cento, conforme agentes financeiros seguem na expectativa de potencial aumento de capital. A Cosan Logística, que controla a companhia de logística ferroviária, convocou assembleia em 14 de março para deliberar sobre o tema.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa perdia fôlego nesta quarta-feira, conforme as ações da mineradora Vale passaram a recuar com força e a Petrobras a operar com volatilidade.

O cenário político permanece no foco das atenções dos investidores na bolsa paulista, principalmente eventuais desdobramentos da operação Lava Jato e obstruções de votações relevantes no Congresso Nacional .

Às 12h48, o Ibovespa caía 0,25 por cento, a 48.981 pontos. Mais cedo, o índice subiu 1,83 por cento e tocou 50 mil pontos.

O volume financeiro somava 3,4 bilhões de reais.

No exterior, os principais índices acionários dos Estados Unidos subiam amparados em ações de energia, com a alta dos preços do petróleo devido às esperanças de um acordo entre os principais produtores para congelar a produção.

DESTAQUES - VALE revertia os ganhos da abertura e voltava a recuar, com as preferenciais de classe A em queda de 4,54 por cento e as ações ordinárias em baixa de 4,06 por cento, em sessão marcada pelo declínio dos preços do minério de ferro à vista na China <.IO62-CNI=SI.>.

- PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 2,81 por cento, enquanto as ações ordinárias subiam 0,83 por cento, em dia volátil e de alta do petróleo .

Os papéis, que vêm de altas fortes recentes, seguem atrelados também a expectativas relacionadas à cena política.

- USIMINAS saltava 19,35 por cento, após notícia de que o grupo Nippon Steel vai propor na reunião do Conselho de Administração da siderúrgica na sexta-feira um aumento de capital de cerca de 1 bilhão de reais na empresa brasileira e está disposto a bancar sozinho a injeção de recursos caso outros sócios não queiram participar da operação, conforme disse à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto.

- ITAÚ UNIBANCO e BRADESCO também perderam o fôlego, pesando no Ibovespa, e agora recuavam 1,25 e 1,94 por cento, após ganhos expressivos nos últimos pregões.

Também no radar está a perda da validade da medida provisória que elevaria de 15 por cento para 18 por cento a alíquota do IR que incide sobre juros sobre capital próprio (JCP) a partir de janeiro de 2017. BANCO DO BRASIL, ainda no azul, avançava 0,89 por cento, com a sensibilidade ao cenário político também influenciando.

- RUMO LOGÍSTICA era outro destaque de alta, com valorização de 10 por cento, conforme agentes financeiros seguem na expectativa de potencial aumento de capital. A Cosan Logística, que controla a companhia de logística ferroviária, convocou assembleia em 14 de março para deliberar sobre o tema.

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