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Ações da TIM sobem forte após oferta; analista vê chance de novas aquisições

Para a Ativa, decisão da empresa por preservar o nível de alavancagem pode indicar a busca de novas oportunidades

Tim estreou recentemente no Novo Mercado da BM&FBovespa (Caue Moreno/ Divulgação)

Tim estreou recentemente no Novo Mercado da BM&FBovespa (Caue Moreno/ Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2011 às 15h46.

São Paulo – Os rumores de que a Telecom Itália venderia sua participação na TIM (TIMP3) foram desmentidos nesta quinta-feira, após a companhia italiana informar que planeja comprar ações na operação de aumento de capital anunciada pela sua unidade brasileira.

Para a analista Luciana Leocadio, da Ativa Corretora, o fim destes rumores é considerado positivo. Em relatório, a Luciana destaca que o montante da oferta que vai a mercado deverá ser relativamente pequeno: cerca de 570 milhões de reais, se considerarmos a cotação de fechamento de ontem.

A analista destaca ainda que o uso dos recursos da oferta para expansão da infraestrutura de rede, com destaque para Norte e Nordeste, vai aumentar a capacidade de crescimento da companhia, além de contribuir para universalização de serviços de dados no país, o que deve ser visto com bons olhos pela Anatel e pelo governo.

“Em nosso entendimento, a TIM ainda teria espaço para emitir dívida ao invés de ações neste momento, já que a empresa é pouco alavancada”, diz Luciana. A relação dívida líquida/geração de caixa da companhia era de 0,5 vez em junho de 2011. Para a Ativa, a opção de manter uma estrutura de capital desalavancada pode ser um sinal de que a TIM tem intenções de continuar buscando novas oportunidades de aquisição além da Atimus, anunciada recentemente.

As ações ordinárias da TIM operam no terreno positivo e chegaram a assumir o topo de valorização do Ibovespa neste pregão. Na máxima do dia, os papéis da companhia valorizavam 5,7%, negociados a 9,56 reais.

A Ativa tem recomendação classificada em “neutra” às ações da TIM. O preço-alvo para dezembro de 2011 é de 10 reais, um potencial de valorização de 10,6%. No ano, os papéis registram uma valorização de 37%, enquanto que o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, cai 18,5%.

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