Ações da Fiat desabam mais de 7% por vendas no Brasil
Montadora italiana apareceu atrás da Volkswagen no ranking de vendas da Fenabrave, que corresponde à primeira metade de agosto
Da Redação
Publicado em 18 de agosto de 2011 às 08h32.
Milão/São Paulo - As ações da montadora italiana Fiat despencavam mais de 7 por cento nesta quinta-feira depois que a montadora apareceu atrás da Volkswagen no ranking de vendas da primeira metade de agosto da associação de concessionários do Brasil, Fenabrave.
"As vendas de veículos no Brasil na primeira metade de agosto cresceram (na comparação anual), mas a Fiat recuou e perdeu posição de liderança para a Volkswagen, o que não é um bom sinal", disse um gerente de fundos baseado em Milão.
As vendas de automóveis no Brasil subiram 1,7 por cento na primeira quinzena de agosto sobre o mesmo período de 2010, mas caíram 2,89 por cento na comparação com a primeira metade de julho, para 107,57 mil unidades.
Incluindo comerciais leves, as vendas no período somaram 139,8 mil veículos, queda de 3,1 por cento sobre a primeira metade de julho, mas alta de 5 por cento sobre os primeiros quinze dias de agosto de 2010, segundo a Fenabrave.
"A situação econômica no Brasil está mostrando sinais de piora e isso não é boa notícia para a Fiat", disse o gerente de fundos.
No ranking da Fenabrave, a Volkswagen aparece pouco à frente da Fiat em vendas de automóveis e comerciais leves na primeira quinzena de agosto. A montadora alemã teve vendas de 31.032 unidades, ante 30.764 da Fiat. No acumulado do ano, porém, a Fiat aparece na liderança, com vendas de 464.635 veículos, contra 427.850 da Volkswagen.
Um operador também comentou que as ações da Fiat estão sentindo o impacto de comentários recentes de um executivo de que o modelo 500 não está vendendo tão bem quanto o esperado nos Estados Unidos.
"Comentários da Tata de que a joint-venture com a Fiat na Índia não está indo bem também não estão ajudando (as ações)", disse o operador.
Jornais italianos publicaram recentemente uma entrevista de um jornal indiano com o presidente do conselho da Tata afirmando que a joint-venture com a Fiat precisa ser revista diante de volumes de vendas menores que o esperado.
Milão/São Paulo - As ações da montadora italiana Fiat despencavam mais de 7 por cento nesta quinta-feira depois que a montadora apareceu atrás da Volkswagen no ranking de vendas da primeira metade de agosto da associação de concessionários do Brasil, Fenabrave.
"As vendas de veículos no Brasil na primeira metade de agosto cresceram (na comparação anual), mas a Fiat recuou e perdeu posição de liderança para a Volkswagen, o que não é um bom sinal", disse um gerente de fundos baseado em Milão.
As vendas de automóveis no Brasil subiram 1,7 por cento na primeira quinzena de agosto sobre o mesmo período de 2010, mas caíram 2,89 por cento na comparação com a primeira metade de julho, para 107,57 mil unidades.
Incluindo comerciais leves, as vendas no período somaram 139,8 mil veículos, queda de 3,1 por cento sobre a primeira metade de julho, mas alta de 5 por cento sobre os primeiros quinze dias de agosto de 2010, segundo a Fenabrave.
"A situação econômica no Brasil está mostrando sinais de piora e isso não é boa notícia para a Fiat", disse o gerente de fundos.
No ranking da Fenabrave, a Volkswagen aparece pouco à frente da Fiat em vendas de automóveis e comerciais leves na primeira quinzena de agosto. A montadora alemã teve vendas de 31.032 unidades, ante 30.764 da Fiat. No acumulado do ano, porém, a Fiat aparece na liderança, com vendas de 464.635 veículos, contra 427.850 da Volkswagen.
Um operador também comentou que as ações da Fiat estão sentindo o impacto de comentários recentes de um executivo de que o modelo 500 não está vendendo tão bem quanto o esperado nos Estados Unidos.
"Comentários da Tata de que a joint-venture com a Fiat na Índia não está indo bem também não estão ajudando (as ações)", disse o operador.
Jornais italianos publicaram recentemente uma entrevista de um jornal indiano com o presidente do conselho da Tata afirmando que a joint-venture com a Fiat precisa ser revista diante de volumes de vendas menores que o esperado.