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Wall Street cai com dados decepcionantes na Europa

Os papéis do setor de energia estão entre os de maiores perdas, caindo 0,59% em meio a uma queda de 1,8% do preço do petróleo


	Operador da bolsa de Nova York
 (Getty Images/Getty Images)

Operador da bolsa de Nova York (Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2012 às 13h22.

Nova York - As ações norte-americanas caíam nesta segunda-feira, ampliando as quedas da semana passada, com dados fracos na Europa aumentando as dúvidas sobre as perspectivas para o crescimento econômico global.

Às 12h57 (horário de Brasília), o indicador Dow Jones caía 0,19 por cento, a 13.553 pontos, enquanto o S&P 500 tinha desvalorização de 0,30 por cento, a 1.455 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq perdia 0,69 por cento, a 3.158 pontos.

Os papéis do setor de energia estavam entre os de maiores perdas, caindo 0,59 por cento em meio a uma queda de 1,8 por cento do preço do petróleo. O recuo na commodity seguia-se a uma queda de mais de 6 por cento acumulada na semana passada devido a preocupações com a demanda enérgica global.

O índice de sentimento empresarial da Alemanha caiu em setembro, recuando pelo quinto mês consecutivo e mostrando que a economia mais forte da Europa está caminhando para uma recessão, apesar do estímulo do Banco Central Europeu (BCE).

As ações avançaram com força por três meses devido a expectativas de estímulo de bancos centrais. No dia 6 deste mês, o BCE anunciou seu plano de compra de ativos. Uma semana depois, o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, divulgou sua terceira rodada de "quantitative easing" --compra de ativos-- com a intenção de impulsionar a economia e reduzir o desemprego no país.

"Nós estamos praticamente neutros no mercado (...) desde que o Fed reduziu o potencial para decepções maiores, mas ainda há preocupações por aí", afirmou o sócio da empresa de gestão Keator Group em Lenox, Massachusetts, Matthew Keator.

Ele atribuiu as preocupações à crise da dívida na zona do euro e às decisões nos EUA sobre sua própria dívida do país.

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