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Ação do Pão de Açúcar despenca 3% após Casino acionar Justiça

O grupo francês alertou Abílio Diniz quanto a uma possível negociação de fusão com o Carrefour às escondidas, considerando que isso desrespeitaria o acordo entre ambos

Abilio Diniz teria iniciado as negociações após temer que Wal-Mart e a chilena Cencosud estivessem interessadas em adquirir os ativos brasileiros do Carrefour (Germano Lüders/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2011 às 12h58.

São Paulo - As ações do Grupo Pão de Açúcar chegaram a cair mais de 4 por cento antes da primeira hora do pregão desta terça-feira, após o grupo varejista francês Casino informar ter entrado com pedido de arbitragem internacional contra a família Diniz, com quem divide o controle da maior varejista do Brasil.

O Casino alertou Abílio Diniz, presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar, quanto a uma possível negociação de fusão com o rival Carrefour às escondidas, afirmando que uma abordagem do tipo desrespeitaria o acordo existente entre ambos.

Procurado pela Reuters, o Pão de Açúcar afirmou "desconhecer o pedido de arbitragem internacional" enquanto empresa, mas não forneceu detalhes sobre o posicionamento da família Diniz.

Abílio Diniz teria iniciado as negociações após temer que Walmart e a chilena Cencosud estivessem interessadas em adquirir os ativos brasileiros do Carrefour, segundo uma fonte disse à Reuters.

O Casino, que afirmou à Reuters na última semana não ter concedido aprovação para que a família Diniz iniciasse as conversas com o rival francês, quer que Diniz cumpra o acordo de acionistas que possui.

"O Casino arquivou em 30 de maio um pedido de arbitragem junto à Câmara Internacional de Comércio (ICC) contra o grupo de Diniz", afirmou a companhia francesa em comunicado.

O Casino exige que a família Diniz "cumpra e desempenhe suas obrigações previstas no acordo de acionistas de 27 de novembro de 2006, relacionado à holding criada por ambos, a Wilkes".

Diniz e Casino criaram em 2005 uma holding chamada Wilkes, por meio da qual controlam seus interesses no Pão de Açúcar. A Wilkes detém cerca de 66 por cento do poder de voto no Grupo Pão de Açúcar, além de poder eleger membros da diretoria e definir estratégias de forma unânime.

Às 10h50, as ações do Pão de Açúcar caíam 3,33 por cento, cotadas a 63,90 reais, enquanto o Ibovespa subia 0,58 por cento.

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O Casino alertou Abílio Diniz, presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar, quanto a uma possível negociação de fusão com o rival Carrefour às escondidas, afirmando que uma abordagem do tipo desrespeitaria o acordo existente entre ambos.

Procurado pela Reuters, o Pão de Açúcar afirmou "desconhecer o pedido de arbitragem internacional" enquanto empresa, mas não forneceu detalhes sobre o posicionamento da família Diniz.

Abílio Diniz teria iniciado as negociações após temer que Walmart e a chilena Cencosud estivessem interessadas em adquirir os ativos brasileiros do Carrefour, segundo uma fonte disse à Reuters.

O Casino, que afirmou à Reuters na última semana não ter concedido aprovação para que a família Diniz iniciasse as conversas com o rival francês, quer que Diniz cumpra o acordo de acionistas que possui.

"O Casino arquivou em 30 de maio um pedido de arbitragem junto à Câmara Internacional de Comércio (ICC) contra o grupo de Diniz", afirmou a companhia francesa em comunicado.

O Casino exige que a família Diniz "cumpra e desempenhe suas obrigações previstas no acordo de acionistas de 27 de novembro de 2006, relacionado à holding criada por ambos, a Wilkes".

Diniz e Casino criaram em 2005 uma holding chamada Wilkes, por meio da qual controlam seus interesses no Pão de Açúcar. A Wilkes detém cerca de 66 por cento do poder de voto no Grupo Pão de Açúcar, além de poder eleger membros da diretoria e definir estratégias de forma unânime.

Às 10h50, as ações do Pão de Açúcar caíam 3,33 por cento, cotadas a 63,90 reais, enquanto o Ibovespa subia 0,58 por cento.

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