Ação da OGX, de Eike Batista, tomba pelo segundo dia e recua 19,2%
Tendência é que papel continue pressionado, dizem analistas
Da Redação
Publicado em 28 de junho de 2012 às 18h35.
São Paulo - A ação da OGX teve mais um dia de forte queda nesta quinta-feira, chegando a cair mais de 23 por cento na mínima intradiária, com o mercado penalizando a empresa de petróleo de Eike Batista após a divulgação de dados de produção considerados decepcionantes.
"O mau humor do mercado com as ações do grupo continua forte", disse o analista Erick Scott, da SLW Corretora. "A tendência é que o papel continue pressionado até que a empresa mostre resultados condizentes ou acima da expectativa." A ação despencou 19,2 por cento, a 5,05 reais, após ter derretido 25 por cento na véspera. No pior momento do dia, o papel chegou a cair 23,5 por cento, a 4,78 reais. O tombo da ação pesou no Ibovespa, que fechou em queda de 0,86 por cento, a 52.652 pontos.
Investidores também continuaram a se desfazer de outros papéis do grupo de Eike Batista. LLX caiu 8,07 por cento, MMX recuou 17,08 por cento, OSX teve queda de 11,05 por cento, CCX perdeu 8,8 por cento e PortX teve recuo de 10,56 por cento. Corretoras cortaram suas recomendações para OGX depois que a empresa informou na noite de terça-feira que a vazão ideal de óleo nos primeiros poços perfurados em um campo na bacia de Campos é de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, apenas um terço do que o mercado esperava.
Os esforços do bilionário Eike Batista para acalmar investidores na noite da quarta-feira, por meio de uma teleconferência para explicar as estimativas de produção da OGX, surtiu pouco efeito e o mercado continua questionando as bases do programa de crescimento das empresas 'X'. "Isso (a teleconferência) não adiantou, porque esse novo dado colocou em xeque a credibilidade do grupo", afirmou Scott.
São Paulo - A ação da OGX teve mais um dia de forte queda nesta quinta-feira, chegando a cair mais de 23 por cento na mínima intradiária, com o mercado penalizando a empresa de petróleo de Eike Batista após a divulgação de dados de produção considerados decepcionantes.
"O mau humor do mercado com as ações do grupo continua forte", disse o analista Erick Scott, da SLW Corretora. "A tendência é que o papel continue pressionado até que a empresa mostre resultados condizentes ou acima da expectativa." A ação despencou 19,2 por cento, a 5,05 reais, após ter derretido 25 por cento na véspera. No pior momento do dia, o papel chegou a cair 23,5 por cento, a 4,78 reais. O tombo da ação pesou no Ibovespa, que fechou em queda de 0,86 por cento, a 52.652 pontos.
Investidores também continuaram a se desfazer de outros papéis do grupo de Eike Batista. LLX caiu 8,07 por cento, MMX recuou 17,08 por cento, OSX teve queda de 11,05 por cento, CCX perdeu 8,8 por cento e PortX teve recuo de 10,56 por cento. Corretoras cortaram suas recomendações para OGX depois que a empresa informou na noite de terça-feira que a vazão ideal de óleo nos primeiros poços perfurados em um campo na bacia de Campos é de 5 mil barris de óleo equivalente (boe) por dia, apenas um terço do que o mercado esperava.
Os esforços do bilionário Eike Batista para acalmar investidores na noite da quarta-feira, por meio de uma teleconferência para explicar as estimativas de produção da OGX, surtiu pouco efeito e o mercado continua questionando as bases do programa de crescimento das empresas 'X'. "Isso (a teleconferência) não adiantou, porque esse novo dado colocou em xeque a credibilidade do grupo", afirmou Scott.