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Ação da Brasil Foods ainda deve mostrar vantagens da fusão

Maior eficiência será resultado da menor necessidade de investimento e da venda de ativos não estratégicos

Para o Credit Suisse, a Brasil Foods voltará a ter os bons níveis de eficiência que tinha em 2004 (Roberto Chacur)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 06h00.

São Paulo - A Brasil Foods ( BRFS3 ) deve voltar a ter níveis de eficiência que tinha em 2004, avalia o Credit Suisse em um relatório. Segundo o banco, o mercado ainda não projetou e nem precificou esse crescimento. O banco reiterou a recomendação de desempenho acima da média (outperform) e o preço-alvo de 45 reais.

Desde a fusão entre Sadia e Perdigão, com os grandes investimentos em expansão, a relação das vendas divididas pelos ativos fixos caiu de 6,0 vezes para 2,6 vezes, derrubando junto a taxa de retorno do capital investido (ROIC, na sigla em inglês) de 25-30% para 10%.
Segundo o analista Gustavo Wigman, que assina o relatório, a maioria das previsões e análises que estão no mercado perpetua essa baixa eficiência, o que penaliza consideravelmente a avaliação.

“Como a empresa continua a aumentar o uso capacidade e a tornar seu portfólio de produtos mais sofisticado, a eficiência de capital deve crescer naturalmente e os níveis de investimentos medidos como porcentagem de vendas deve diminuir substancialmente”, explica Gustavo.

O analista acredita que a maior eficiência será resultado da menor necessidade de investimento e da venda de ativos não estratégicos.
Para o segundo semestre de 2012, a análise traz projeções atualizadas. O Ebitda (lucros antes de impostos, juros e amortizações) deve cair 11,3% para 2,74 bilhões de reais, com a margem Ebitda caindo de 11,4% para 9,8%. Já a nova projeção de receita é maior, passando de 27 bilhões para 28 bilhões, aumento de 3,1%.

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Desde a fusão entre Sadia e Perdigão, com os grandes investimentos em expansão, a relação das vendas divididas pelos ativos fixos caiu de 6,0 vezes para 2,6 vezes, derrubando junto a taxa de retorno do capital investido (ROIC, na sigla em inglês) de 25-30% para 10%.
Segundo o analista Gustavo Wigman, que assina o relatório, a maioria das previsões e análises que estão no mercado perpetua essa baixa eficiência, o que penaliza consideravelmente a avaliação.

“Como a empresa continua a aumentar o uso capacidade e a tornar seu portfólio de produtos mais sofisticado, a eficiência de capital deve crescer naturalmente e os níveis de investimentos medidos como porcentagem de vendas deve diminuir substancialmente”, explica Gustavo.

O analista acredita que a maior eficiência será resultado da menor necessidade de investimento e da venda de ativos não estratégicos.
Para o segundo semestre de 2012, a análise traz projeções atualizadas. O Ebitda (lucros antes de impostos, juros e amortizações) deve cair 11,3% para 2,74 bilhões de reais, com a margem Ebitda caindo de 11,4% para 9,8%. Já a nova projeção de receita é maior, passando de 27 bilhões para 28 bilhões, aumento de 3,1%.

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