Ação da Arteris pode ser alternativa contra a inflação
A Ágora Corretora elevou o preço-alvo para os papéis de 23,10 reais para 25,10 reais por ação
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
São Paulo - Com um desempenho superior ao do Ibovespa nos últimos 12 meses e com um modelo de negócio defensivo contra a inflação, a concessionária Arteris ( ARTR3 ) teve suas estimativas revistas pela Ágora.
A Arteris administra 3.226 km de rodovias, sendo que 2.079 km são de rodovias federais, como a Autopista Fernão Dias, e os outros 1.147 km são de concessões estaduais em São Paulo, caso da Anhanguera.
De acordo com o analista Luiz Otávio Broad, que assina o relatório, o desempenho operacional da Arteris está altamente correlacionado ao crescimento do PIB, que, por sua vez, tem influência direta no fluxo de veículos nas rodovias.
No entanto, como as tarifas dos pedágios administrados pela empresa são reajustadas pela inflação, ele defende que o investimento nas ações é uma forma de proteção contra o aumento da inflação no país.
Nos últimos 12 meses, os papéis acumulam valorização de 55,42%, ante queda de 13,89% do Ibovespa.
Atualização
Nas novas projeções, a expectativa é de que a receita líquida atinja 3,5 bilhões em 2013, com Ebtida (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegando a 1,19 bilhão de reais.
Além disso, o preço-alvo foi elevado de 23,10 reais para 25,10 reais por ação, a recomendação de compra foi mantida.
O analista aproveita pra destacar que em dezembro de 2012 foi concluída a operação de troca de controle acionário da Arteris, antiga OHL Brasil.
Desta forma, a Partícipes em Brasil (que detém 50% do capital social da empresa) passou a ser controlada pela Abertis Infraestructuras, com 51% e pela Brookfield Brazil Motorways Holdings SRL com 49%.
Por conta disso, a Arteris não vai participar das novas concessões de aeroportos e portos, concentrando suas atenções no segmento de concessão de rodovias.
Mesmo neste setor, a empresa deverá manter ter uma postura mais conservadora nos novos leilões que acontecem a partir do segundo semestre deste ano.
“Os novos controladores deverão focar suas energias na otimização da atual estrutura de custos da Arteris, além da conclusão das obras nas concessões atuais”, explica Luiz Otávio.
São Paulo - Com um desempenho superior ao do Ibovespa nos últimos 12 meses e com um modelo de negócio defensivo contra a inflação, a concessionária Arteris ( ARTR3 ) teve suas estimativas revistas pela Ágora.
A Arteris administra 3.226 km de rodovias, sendo que 2.079 km são de rodovias federais, como a Autopista Fernão Dias, e os outros 1.147 km são de concessões estaduais em São Paulo, caso da Anhanguera.
De acordo com o analista Luiz Otávio Broad, que assina o relatório, o desempenho operacional da Arteris está altamente correlacionado ao crescimento do PIB, que, por sua vez, tem influência direta no fluxo de veículos nas rodovias.
No entanto, como as tarifas dos pedágios administrados pela empresa são reajustadas pela inflação, ele defende que o investimento nas ações é uma forma de proteção contra o aumento da inflação no país.
Nos últimos 12 meses, os papéis acumulam valorização de 55,42%, ante queda de 13,89% do Ibovespa.
Atualização
Nas novas projeções, a expectativa é de que a receita líquida atinja 3,5 bilhões em 2013, com Ebtida (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) chegando a 1,19 bilhão de reais.
Além disso, o preço-alvo foi elevado de 23,10 reais para 25,10 reais por ação, a recomendação de compra foi mantida.
O analista aproveita pra destacar que em dezembro de 2012 foi concluída a operação de troca de controle acionário da Arteris, antiga OHL Brasil.
Desta forma, a Partícipes em Brasil (que detém 50% do capital social da empresa) passou a ser controlada pela Abertis Infraestructuras, com 51% e pela Brookfield Brazil Motorways Holdings SRL com 49%.
Por conta disso, a Arteris não vai participar das novas concessões de aeroportos e portos, concentrando suas atenções no segmento de concessão de rodovias.
Mesmo neste setor, a empresa deverá manter ter uma postura mais conservadora nos novos leilões que acontecem a partir do segundo semestre deste ano.
“Os novos controladores deverão focar suas energias na otimização da atual estrutura de custos da Arteris, além da conclusão das obras nas concessões atuais”, explica Luiz Otávio.