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Ação da Apple chega a cair 12% após resultados fracos

Apesar de ter comercializado um número recorde de iPhones, as vendas do aparelho ficaram abaixo de previsões de analistas

Loja da Apple: o Deutsche Bank disse que a empresa precisa desenvolver um iPhone mais barato para ganhar clientes (Petar Kujundzic/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 15h54.

As ações da Apple chegaram a cair até 12 por cento nesta quinta-feira, perdendo mais de 50 bilhões de dólares em valor de mercado, com as vendas do iPhone nas festas de fim de ano abaixo do esperado trazendo temores de que a empresa está perdendo seu domínio em smartphones.

Dezoito corretoras, incluindo Barclays Capital, Mizuho Securities, Credit Suisse e Raymond James, cortaram seus preços alvos para o papel em 132 dólares em média, para 612 dólares.

Às 14h14 (horário de Brasília), a ação caía cerca de 10,5 por cento, para 456,83 dólares. Logo após a abertura do mercado norte-americano, o papel chegou a recuar para 451 dólares.

A Jefferies & Co reduziu a recomendação para a ação de "compra" para "manter", e cortou o preço-alvo em 300 dólares, para 500 dólares.

O analista Peter Misek, da Jefferies, afirmou que a desaceleração do iPhone é "real e material" e que deve permanecer.

"Achamos que a Apple está perdendo as guerras em tamanho de tela", disse ele, assinalando que a demanda está migrando das telas de 3,5 e 4 polegadas para aquelas de 5 polegadas oferecidas por rivais como Samsung Electronics, HTC Corp e Nokia.

A Apple informou na véspera que embarcou 47,8 milhões de iPhones no trimestre até dezembro, número recorde, mas abaixo da previsão média de analistas, de 50 milhões de unidades.


O Deutsche Bank reduziu o preço-alvo para a ação de 800 para 575 dólares, e afirmou que a Apple deveria começar a desenvolver um iPhone com preço menor para recuperar a perda de mercado.

Analistas também afirmaram que o crescimento da empresa está atrelado a novos produtos, mas ressaltaram que um lançamento não está no horizonte.

"Para reacelerar o crescimento, a Apple precisa principalmente lançar novos produtos, mas isso parece pouco provável antes de junho", disse o analista Stuart Jeffrey, da Nomura.

A companhia tem sido alvo de rumores sobre estar desenvolvendo um televisor, mas até agora desviou a atenção de questões sobre sua existência. A Apple não lança uma nova linha de produtos há cerca de três anos, exceto por uma versão menor do iPad.

Alguns analistas têm questionado a estratégia da empresa de apostar sua fortuna em um único celular, enquanto outros afirmaram que uma versão mais barata do iPhone poderia compensar a perda de participação de mercado.

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Dezoito corretoras, incluindo Barclays Capital, Mizuho Securities, Credit Suisse e Raymond James, cortaram seus preços alvos para o papel em 132 dólares em média, para 612 dólares.

Às 14h14 (horário de Brasília), a ação caía cerca de 10,5 por cento, para 456,83 dólares. Logo após a abertura do mercado norte-americano, o papel chegou a recuar para 451 dólares.

A Jefferies & Co reduziu a recomendação para a ação de "compra" para "manter", e cortou o preço-alvo em 300 dólares, para 500 dólares.

O analista Peter Misek, da Jefferies, afirmou que a desaceleração do iPhone é "real e material" e que deve permanecer.

"Achamos que a Apple está perdendo as guerras em tamanho de tela", disse ele, assinalando que a demanda está migrando das telas de 3,5 e 4 polegadas para aquelas de 5 polegadas oferecidas por rivais como Samsung Electronics, HTC Corp e Nokia.

A Apple informou na véspera que embarcou 47,8 milhões de iPhones no trimestre até dezembro, número recorde, mas abaixo da previsão média de analistas, de 50 milhões de unidades.


O Deutsche Bank reduziu o preço-alvo para a ação de 800 para 575 dólares, e afirmou que a Apple deveria começar a desenvolver um iPhone com preço menor para recuperar a perda de mercado.

Analistas também afirmaram que o crescimento da empresa está atrelado a novos produtos, mas ressaltaram que um lançamento não está no horizonte.

"Para reacelerar o crescimento, a Apple precisa principalmente lançar novos produtos, mas isso parece pouco provável antes de junho", disse o analista Stuart Jeffrey, da Nomura.

A companhia tem sido alvo de rumores sobre estar desenvolvendo um televisor, mas até agora desviou a atenção de questões sobre sua existência. A Apple não lança uma nova linha de produtos há cerca de três anos, exceto por uma versão menor do iPad.

Alguns analistas têm questionado a estratégia da empresa de apostar sua fortuna em um único celular, enquanto outros afirmaram que uma versão mais barata do iPhone poderia compensar a perda de participação de mercado.

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