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Abilio paga preço mais alto pela ação da BRF

O empresário comprou R$ 1 bilhão em ações da Brasil Foods, que estão sendo negociadas a 99 vezes o lucro da empresa dos últimos 12 meses, afirmou uma fonte

Abilio Diniz: o empresário afirmou ter vendido ações preferenciais do Pão de Açúcar para diversificar investimentos (LAILSON SANTOS)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 17h46.

O bilionário Abilio Diniz, candidato à presidência do conselho de administração da BRF- Brasil Foods SA, está pagando o maior prêmio em pelo menos dois anos e meio para ganhar influência junto a acionistas.

Diniz, que cedeu o controle da varejista Cia. Brasileira de Distribuição Grupo Pão de Açúcar para o Casino Guichard- Perrachon SA no ano passado, vendeu R$ 1,5 bilhão em ações preferenciais do Pão de Açúcar em 11 de janeiro e comprou R$ 1 bilhão em ações da Brasil Foods, de acordo com uma pessoa com conhecimento direto do assunto que preferiu não ser identificada porque os números não são públicos.

A Brasil Foods, maior fabricante de alimentos processados do País, é negociada a 99 vezes o lucro dos últimos 12 meses, quase quatro vezes o múltiplo do Pão de Açúcar, de 25 vezes. A diferença entre as duas companhias atingiu a máxima de dois anos e meio em 23 de janeiro.

O investimento na Brasil Foods coincide com as negociações para que Diniz se torne o presidente do conselho, disseram três pessoas com conhecimento sobre o assunto. Diniz, 76, busca aumentar sua influência na comunidade corporativa brasileira depois do fracasso das tentativas de desfazer o acordo para venda do controle do Pão de Açúcar para o Casino.

“O Pão de Açúcar é mais barato do que a BRF, tem maior potencial de crescimento e está entre as nossas 10 top picks para este mês”, disse José Francisco Cataldo Ferreira, analista da Ágora CTVM S/A. O Pão de Açúcar, como maior varejista do Brasil, tem uma vantagem competitiva em vendas de alimentos e bens duráveis como eletrônicos, disse ele. “A BRF também é uma boa companhia, mas suas ações já estão caras e sua situação financeira é menos confortável.”

Diniz disse em nota que vendeu as ações do Pão de Açúcar para diversificar seus investimentos. Ele não quis comentar sobre como gastou o dinheiro, segundo sua assessoria de imprensa. O Pão de Açúcar e a Brasil Foods também não quiseram comentar.

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O bilionário Abilio Diniz, candidato à presidência do conselho de administração da BRF- Brasil Foods SA, está pagando o maior prêmio em pelo menos dois anos e meio para ganhar influência junto a acionistas.

Diniz, que cedeu o controle da varejista Cia. Brasileira de Distribuição Grupo Pão de Açúcar para o Casino Guichard- Perrachon SA no ano passado, vendeu R$ 1,5 bilhão em ações preferenciais do Pão de Açúcar em 11 de janeiro e comprou R$ 1 bilhão em ações da Brasil Foods, de acordo com uma pessoa com conhecimento direto do assunto que preferiu não ser identificada porque os números não são públicos.

A Brasil Foods, maior fabricante de alimentos processados do País, é negociada a 99 vezes o lucro dos últimos 12 meses, quase quatro vezes o múltiplo do Pão de Açúcar, de 25 vezes. A diferença entre as duas companhias atingiu a máxima de dois anos e meio em 23 de janeiro.

O investimento na Brasil Foods coincide com as negociações para que Diniz se torne o presidente do conselho, disseram três pessoas com conhecimento sobre o assunto. Diniz, 76, busca aumentar sua influência na comunidade corporativa brasileira depois do fracasso das tentativas de desfazer o acordo para venda do controle do Pão de Açúcar para o Casino.

“O Pão de Açúcar é mais barato do que a BRF, tem maior potencial de crescimento e está entre as nossas 10 top picks para este mês”, disse José Francisco Cataldo Ferreira, analista da Ágora CTVM S/A. O Pão de Açúcar, como maior varejista do Brasil, tem uma vantagem competitiva em vendas de alimentos e bens duráveis como eletrônicos, disse ele. “A BRF também é uma boa companhia, mas suas ações já estão caras e sua situação financeira é menos confortável.”

Diniz disse em nota que vendeu as ações do Pão de Açúcar para diversificar seus investimentos. Ele não quis comentar sobre como gastou o dinheiro, segundo sua assessoria de imprensa. O Pão de Açúcar e a Brasil Foods também não quiseram comentar.

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