ADR da Petrobras em NY recua mais de 15% na pré-abertura
Operadores e analistas vinham mostrando insatisfação com diretrizes econômicas, avaliando que a reeleição de Dilma daria continuidade a crescimento baixo
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2014 às 09h08.
São Paulo - Os recibos de ações ( ADRs ) da Petrobras negociados em Nova York recuavam mais de 15 por cento na pré-abertura do pregão em Wall Street nesta segunda-feira, a 10,95 dólares, após a reeleição da presidente Dilma Rousseff no domingo, por uma margem apertada.
Operadores e analistas vinham mostrando insatisfação com as diretrizes econômicas do governo federal, avaliando que a reeleição de Dilma daria continuidade ao crescimento baixo, inflação elevada e intervenção relevante nas estatais.
"Se Dilma optar por um caminho diferente, pode conseguir acalmar o mercado. Caso insista em nomes que não são bem aceitos pelo mercado, teremos mais quatro anos extremamente ruins na economia. No primeiro momento, o mercado não irá dar o benefício da dúvida a ela", disse o gestor de um fundo no Rio de Janeiro, pedindo para não ser identificado.
No caso específico de Petrobras, o UBS colocou a recomendação de "compra" e o preço-alvo de 20 reais em revisão, citando incertezas relacionadas aos preços do petróleo e à taxa de câmbio, enquanto não espera mudanças ousadas na gestão da companhia após a eleição.
"Nós queremos saber como a estratégia da Petrobras para aumentar a lucratividade e cortar alavancagem pode mudar após as eleições", disse o banco em nota.
São Paulo - Os recibos de ações ( ADRs ) da Petrobras negociados em Nova York recuavam mais de 15 por cento na pré-abertura do pregão em Wall Street nesta segunda-feira, a 10,95 dólares, após a reeleição da presidente Dilma Rousseff no domingo, por uma margem apertada.
Operadores e analistas vinham mostrando insatisfação com as diretrizes econômicas do governo federal, avaliando que a reeleição de Dilma daria continuidade ao crescimento baixo, inflação elevada e intervenção relevante nas estatais.
"Se Dilma optar por um caminho diferente, pode conseguir acalmar o mercado. Caso insista em nomes que não são bem aceitos pelo mercado, teremos mais quatro anos extremamente ruins na economia. No primeiro momento, o mercado não irá dar o benefício da dúvida a ela", disse o gestor de um fundo no Rio de Janeiro, pedindo para não ser identificado.
No caso específico de Petrobras, o UBS colocou a recomendação de "compra" e o preço-alvo de 20 reais em revisão, citando incertezas relacionadas aos preços do petróleo e à taxa de câmbio, enquanto não espera mudanças ousadas na gestão da companhia após a eleição.
"Nós queremos saber como a estratégia da Petrobras para aumentar a lucratividade e cortar alavancagem pode mudar após as eleições", disse o banco em nota.