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À espera ata do Fed, bolsas de NY devem abrir estáveis

Entre os indicadores do dia, logo após a abertura do mercado, às 11h de Brasília, saem os estoques no atacado de maio

Bolsa de Nova York: às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,05%, enquanto o Nasdaq recuava 0,06% e o S&P 500 tinha baixa de 0,07% (REUTERS/Brendan McDermid)
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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 11h05.

Nova York - Os índices futuros sugerem que as bolsas norte-americanas devem abrir o pregão de hoje perto da estabilidade. Na espera pelo anúncio da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que será divulgada na tarde desta quarta-feira, os investidores evitam fazer apostas claras nesta manhã.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,05%, enquanto o Nasdaq recuava 0,06% e o S&P 500 tinha baixa de 0,07%.

A ata da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) dos dias 18 e 19 de junho será publicada às 15h (de Brasília) e pouco mais de duas horas depois, às 17h10, já com o pregão fechado, começa uma apresentação do presidente do Fed, Ben Bernanke.

O evento será em Boston e a apresentação tem como título "Os primeiros 100 anos do Federal Reserve. O registro político, lições aprendidas e perspectivas para o futuro".

É na parte dedicada às "perspectivas" que o mercado espera que Bernanke dê maiores detalhes do que pode ocorrer com a política ultra-acomodatícia que vem sendo adotada nos EUA desde 2008. Há também uma parte de perguntas e respostas e a mudança nas compras de ativos do Fed deve ser um dos temas que a audiência vai levantar. Ao menos, esta é a expectativa do mercado financeiro.

No caso da ata e mesmo na fala de Bernanke, Wall Street está em busca basicamente de três respostas. Quando deve começar a redução das compras de ativos; quanto tempo após o início desta mudança as aquisições ainda vão durar e quando os juros dos EUA devem voltar a subir.

A expectativa pela ata e, sobretudo pela fala de Bernanke, é grande principalmente porque os últimos dados têm indicado melhora forte do mercado de trabalho, destaca Jacob Oubina, economista do RBC Capital Markets, em uma análise a clientes.


Ontem, o índice de confiança das pequenas empresas de junho mostrou que a disposição para contratar no setor é a maior em dez meses. Na última sexta-feira, o Departamento de Trabalho divulgou que foram criados 195 mil empregos em junho, acima das 160 mil vagas previstas pelos economistas de Wall Street.

Após esses números, Pernille Bomholdt Nielsen, economista do Danske Bank, aposta que o Fed deve mesmo começar a reduzir as compras mensais de ativos em setembro. Foi na entrevista da reunião que terminou em 19 de junho que Bernanke falou que o Fed vê espaço para alterações nas compras ainda este ano, com a condição de que os indicadores econômicos sigam melhorando.

Entre os indicadores do dia, logo após a abertura do mercado, às 11h de Brasília, saem os estoques no atacado de maio. A expectativa dos analistas de varejo é que o crescimento fique em 0,3%, de acordo com consenso feito pelo jornal Barron's. O número, se confirmado, representa pequena melhora ante o dado anterior. Em abril, os estoques haviam crescido 0,2%

No noticiário corporativo, a petroleira Chevron divulga hoje resultados preliminares do segundo trimestre, que a empresa chama de "balanço interino". Os dados oficiais saem apenas no dia 2 de agosto.

Os números serão apresentados às 15h (de Brasília). No pré-mercado, o papel da companhia apresentava ligeira alta de 0,06%. Ainda no setor, às 11h30 saem dados semanais dos estoques de petróleo.

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Nova York - Os índices futuros sugerem que as bolsas norte-americanas devem abrir o pregão de hoje perto da estabilidade. Na espera pelo anúncio da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), que será divulgada na tarde desta quarta-feira, os investidores evitam fazer apostas claras nesta manhã.

Às 10h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,05%, enquanto o Nasdaq recuava 0,06% e o S&P 500 tinha baixa de 0,07%.

A ata da reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) dos dias 18 e 19 de junho será publicada às 15h (de Brasília) e pouco mais de duas horas depois, às 17h10, já com o pregão fechado, começa uma apresentação do presidente do Fed, Ben Bernanke.

O evento será em Boston e a apresentação tem como título "Os primeiros 100 anos do Federal Reserve. O registro político, lições aprendidas e perspectivas para o futuro".

É na parte dedicada às "perspectivas" que o mercado espera que Bernanke dê maiores detalhes do que pode ocorrer com a política ultra-acomodatícia que vem sendo adotada nos EUA desde 2008. Há também uma parte de perguntas e respostas e a mudança nas compras de ativos do Fed deve ser um dos temas que a audiência vai levantar. Ao menos, esta é a expectativa do mercado financeiro.

No caso da ata e mesmo na fala de Bernanke, Wall Street está em busca basicamente de três respostas. Quando deve começar a redução das compras de ativos; quanto tempo após o início desta mudança as aquisições ainda vão durar e quando os juros dos EUA devem voltar a subir.

A expectativa pela ata e, sobretudo pela fala de Bernanke, é grande principalmente porque os últimos dados têm indicado melhora forte do mercado de trabalho, destaca Jacob Oubina, economista do RBC Capital Markets, em uma análise a clientes.


Ontem, o índice de confiança das pequenas empresas de junho mostrou que a disposição para contratar no setor é a maior em dez meses. Na última sexta-feira, o Departamento de Trabalho divulgou que foram criados 195 mil empregos em junho, acima das 160 mil vagas previstas pelos economistas de Wall Street.

Após esses números, Pernille Bomholdt Nielsen, economista do Danske Bank, aposta que o Fed deve mesmo começar a reduzir as compras mensais de ativos em setembro. Foi na entrevista da reunião que terminou em 19 de junho que Bernanke falou que o Fed vê espaço para alterações nas compras ainda este ano, com a condição de que os indicadores econômicos sigam melhorando.

Entre os indicadores do dia, logo após a abertura do mercado, às 11h de Brasília, saem os estoques no atacado de maio. A expectativa dos analistas de varejo é que o crescimento fique em 0,3%, de acordo com consenso feito pelo jornal Barron's. O número, se confirmado, representa pequena melhora ante o dado anterior. Em abril, os estoques haviam crescido 0,2%

No noticiário corporativo, a petroleira Chevron divulga hoje resultados preliminares do segundo trimestre, que a empresa chama de "balanço interino". Os dados oficiais saem apenas no dia 2 de agosto.

Os números serão apresentados às 15h (de Brasília). No pré-mercado, o papel da companhia apresentava ligeira alta de 0,06%. Ainda no setor, às 11h30 saem dados semanais dos estoques de petróleo.

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