9 ações que atingiram seu preço máximo; 5 podem subir mais

São Paulo - A arrancada da bolsa brasileira no último mês, com 7,05% de valorização do Índice Bovespa e alta de 6,89% do Índice IBRX, fez com que diversas ações chegassem perto de seu maior valor histórico. Um estudo do banco de investimentos Credit Suisse mostra nove papéis que mais se aproximaram desse patamar. Cinco deles podem ir além, segundo os analistas.

Bancos e educação: para o alto e avante

Segundo relatório do Credit Suisse enviado a clientes, “das 10 ações que chegaram perto da máxima histórica, as do setor de bancos e de educação são as que podem continuar o movimento de alta dos preços”. Os papéis do Itaú Unibanco, Itausa, Bradesco, Kroton e Estácio receberam classificação de “outperform”, ou seja, recomendação de compra. “Os investidores podem continuar aumentando sua exposição a estes papéis.”

Hora de vender

As outras cinco ações avaliadas pelos analistas do Credit chegaram perto de seus preços máximos históricos, mas, de acordo com o relatório, estão em um momento de “realização de lucros”. Os papéis de Cielo, Weg, Porto Seguro e Localiza receberam classificação de “neutral” ou “underperform”, respectivamente “manutenção” ou “venda”. Na opinião dos analistas, uma vez que o preço dessas ações chegaram perto do topo histórico, o movimento mais apropriado seria vender os papéis e embolsar o lucro.

Índices

No relatório, os analistas do Credit Suisse mostram que, apesar da forte alta de diversas ações, o Índice Bovespa, em dólar, ainda está mais de 30% abaixo de seu valor máximo histórico. De acordo com os analistas, essa discrepância pode ser explicada, em parte, pela metodologia usada para calcular o Ibovespa. “O índice foi mantido artificialmente em níveis mais baixos nos anos recentes por usar uma metodologia de ponderação excessivamente dependente dos volumes de negociação de cada papel.”

Outra influência para essa diferença entre as ações e o índice é o fato de o Ibovespa não representar bem o mercado brasileiro, já que as ações com maior peso na composição da carteira teórica de empresas ligadas ao setor de commodities. “Considerando um índice mais abrangente, como o IBRX, que é composto de 100 papéis, sendo mais representativo do mercado brasileiro, o patamar atual é apenas 15% menor do que o máximo histórico.”

Enquanto as ações de empresas de setores como energia elétrica, petróleo e gás e varejo ainda estão longe de seus maiores preços históricos, outras, de setores como educação e financeiro já estão bem próximas dessa marca.

São Paulo - A arrancada da bolsa brasileira no último mês, com 7,05% de valorização do Índice Bovespa e alta de 6,89% do Índice IBRX, fez com que diversas ações chegassem perto de seu maior valor histórico. Um estudo do banco de investimentos Credit Suisse mostra nove papéis que mais se aproximaram desse patamar. Cinco deles podem ir além, segundo os analistas.

Bancos e educação: para o alto e avante

Segundo relatório do Credit Suisse enviado a clientes, “das 10 ações que chegaram perto da máxima histórica, as do setor de bancos e de educação são as que podem continuar o movimento de alta dos preços”. Os papéis do Itaú Unibanco, Itausa, Bradesco, Kroton e Estácio receberam classificação de “outperform”, ou seja, recomendação de compra. “Os investidores podem continuar aumentando sua exposição a estes papéis.”

Hora de vender

As outras cinco ações avaliadas pelos analistas do Credit chegaram perto de seus preços máximos históricos, mas, de acordo com o relatório, estão em um momento de “realização de lucros”. Os papéis de Cielo, Weg, Porto Seguro e Localiza receberam classificação de “neutral” ou “underperform”, respectivamente “manutenção” ou “venda”. Na opinião dos analistas, uma vez que o preço dessas ações chegaram perto do topo histórico, o movimento mais apropriado seria vender os papéis e embolsar o lucro.

Índices

No relatório, os analistas do Credit Suisse mostram que, apesar da forte alta de diversas ações, o Índice Bovespa, em dólar, ainda está mais de 30% abaixo de seu valor máximo histórico. De acordo com os analistas, essa discrepância pode ser explicada, em parte, pela metodologia usada para calcular o Ibovespa. “O índice foi mantido artificialmente em níveis mais baixos nos anos recentes por usar uma metodologia de ponderação excessivamente dependente dos volumes de negociação de cada papel.”

Outra influência para essa diferença entre as ações e o índice é o fato de o Ibovespa não representar bem o mercado brasileiro, já que as ações com maior peso na composição da carteira teórica de empresas ligadas ao setor de commodities. “Considerando um índice mais abrangente, como o IBRX, que é composto de 100 papéis, sendo mais representativo do mercado brasileiro, o patamar atual é apenas 15% menor do que o máximo histórico.”

Enquanto as ações de empresas de setores como energia elétrica, petróleo e gás e varejo ainda estão longe de seus maiores preços históricos, outras, de setores como educação e financeiro já estão bem próximas dessa marca.