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8 ações que deram frio na barriga na temporada de resultados

Desde 28 de janeiro, quando a Cielo abriu o período de balanços, o Ibovespa avançou 4%; algumas empresas despencaram após a divulgação de seus números

Ladeira abaixo: algumas empresas despencaram na Bolsa com a repercussão de seus desempenhos no quarto trimestre de 2013 (Getty Images/Michael Dodge/Stringer)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 15h53.

São Paulo – Diversas empresas sofreram na Bovespa durante a temporada de resultados do quarto trimestre de 2013.

A grande quantidade de balanços divulgados trouxe uma volatilidade adicional ao Ibovespa .

Desde 28 de janeiro, quando a Cielo abriu a temporada, o principal índice da bolsa avançou 4%. No desempenho acumulado de 2014, o Ibovespa registra um recuo de 3,3%.

Veja a seguir algumas das companhias que divulgaram seus resultados e tiveram uma repercussão imediatamente negativa.

Petrobras

O reajuste dos combustíveis anunciado em novembro ajudou, mas não impediu a Petrobras de amargar nova queda no lucro líquido durante o quarto trimestre de 2013. O balanço divulgado no dia 25 de fevereiro pela estatal trouxe lucro de R$ 6,281 bilhões entre outubro e dezembro, uma retração de 18,9% sobre o quarto trimestre de 2012. Após o anúncio, os papéis preferenciais chegaram a desvalorizar 11%. Mais tarde, a perspectiva da perda de espaço de Dilma Rousseff na corrida presidencial fez as ações dispararem e se recuperarem das perdas.

MRV

As ações da MRV chegaram a desabar 17% após a divulgação de seu balanço, que ocorreu em 13 de março. De lá pra cá, o papéis ainda não recuperaram o patamar de preço de antes da publicação trimestral e amargam uma desvalorização de 5,5%. Entre outubro e dezembro, o lucro líquido da companhia foi de 72 milhões de reais, ante 115 milhões um ano antes. A média das estimativas de analistas apontava para lucro de 129,5 milhões de reais. O resultado refletiu queda da receita na base sequencial e aumento do cancelamento de contratos (distratos), além de uma correção mais baixa do Índice Nacional do Custo de Construção (INCC), em um período com menos dias úteis.


CSN

O mercado repercutiu mal o balanço divulgado pela CSN no dia 28 de fevereiro. As ações ordinárias chegaram a cair 13,4% na semana após o anúncio, mas conseguiram se recuperar. A CSN registrou um prejuízo líquido de 487,096 milhões de reais no quarto trimestre de 2013, revertendo o lucro líquido de 316,137 milhões de reais visto em igual intervalo do ano anterior. As ações da CSN estão entre as que mais caíram em 2014, com um expressivo recuo de 31%.

Duratex

A Duratex divulgou registrou lucro líquido de 70,3 milhões de reais no quarto trimestre, queda de 53% frente aos 149,4 milhões de reais do quarto trimestre de 2012. No período, a empresa incorreu uma baixa contábil de 53,6 milhões de reais devido ao ágio pago pelo controle da colombiana Tablemac. Desde o anúncio, em 17 de fevereiro, os papéis chegaram a perder 10,8% e, desde o dia 14 de março mostram uma expressiva recuperação.


Usiminas

No último trimestre de 2013, a Usiminas reverteu o resultado negativo que obteve no mesmo período do ano anterior – mas o valor, 47 milhões de reais, indica uma queda de 59% em relação ao lucro líquido do terceiro trimestre. O desempenho veio abaixo da média da projeção de analistas. O resultado foi divulgado no dia 14 de fevereiro e nos três pregões seguintes ao anúncio as ações preferenciais da empresa chegaram a desabar 13%.

JBS

No último dia 24 foi a vez do frigorífico JBS revelar seus números. O lucro líquido da empresa mais do que dobrou no quarto trimestre, porém o resultado divulgado também veio abaixo da expectativa média do mercado. A companhia teve lucro líquido de 140,7 milhões de reais, forte crescimento sobre os 66,4 milhões apurados nos últimos três meses de 2012. O tombo das ações chegou a 7% com a repercussão negativa do balanço.


Estácio

Os papéis da Estácio Participações chegaram a afundar 6% após a divulgação de seu balanço. No dia 20 de março, a empresa anunciou que seu lucro líquido triplicou no quarto trimestre, na comparação com o mesmo período de 2012, chegando em 45,1 milhões de reais. O resultado foi impulsionado pelo avanço da receita líquida, além da melhora do resultado financeiro. No entanto, os números vieram abaixo do que a maioria do mercado esperava.

PDG

As ações da PDG acumulam perdas de 17% desde o anúncio do balanço, em 13 de fevereiro. A construtora e incorporadora abriu a temporada de resultados do setor imobiliário e divulgou um lucro líquido de 19 milhões de reais, enquanto o mercado ainda aguardava um prejuízo. Um ano antes, a companhia registrou um prejuízo de 1,8 bilhão de reais. A média das estimativas obtidas pela Reuters apontava prejuízo de 41,25 milhões de reais entrou outubro e dezembro. A companhia vem lutando para retomar ao lucro desde que um agressivo, porém mal-sucedido, plano de expansão nos últimos anos levou a enormes derrapagens de custos e atrasos em projetos. A PDG iniciou em 2012 ajustes contábeis e uma revisão dos orçamentos de obras e dos empreendimentos lançados. A revisão foi acelerada a partir do segundo trimestre do ano passado e o objetivo da empresa é normalizar suas operações a partir 2015.

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A grande quantidade de balanços divulgados trouxe uma volatilidade adicional ao Ibovespa .

Desde 28 de janeiro, quando a Cielo abriu a temporada, o principal índice da bolsa avançou 4%. No desempenho acumulado de 2014, o Ibovespa registra um recuo de 3,3%.

Veja a seguir algumas das companhias que divulgaram seus resultados e tiveram uma repercussão imediatamente negativa.

Petrobras

O reajuste dos combustíveis anunciado em novembro ajudou, mas não impediu a Petrobras de amargar nova queda no lucro líquido durante o quarto trimestre de 2013. O balanço divulgado no dia 25 de fevereiro pela estatal trouxe lucro de R$ 6,281 bilhões entre outubro e dezembro, uma retração de 18,9% sobre o quarto trimestre de 2012. Após o anúncio, os papéis preferenciais chegaram a desvalorizar 11%. Mais tarde, a perspectiva da perda de espaço de Dilma Rousseff na corrida presidencial fez as ações dispararem e se recuperarem das perdas.

MRV

As ações da MRV chegaram a desabar 17% após a divulgação de seu balanço, que ocorreu em 13 de março. De lá pra cá, o papéis ainda não recuperaram o patamar de preço de antes da publicação trimestral e amargam uma desvalorização de 5,5%. Entre outubro e dezembro, o lucro líquido da companhia foi de 72 milhões de reais, ante 115 milhões um ano antes. A média das estimativas de analistas apontava para lucro de 129,5 milhões de reais. O resultado refletiu queda da receita na base sequencial e aumento do cancelamento de contratos (distratos), além de uma correção mais baixa do Índice Nacional do Custo de Construção (INCC), em um período com menos dias úteis.


CSN

O mercado repercutiu mal o balanço divulgado pela CSN no dia 28 de fevereiro. As ações ordinárias chegaram a cair 13,4% na semana após o anúncio, mas conseguiram se recuperar. A CSN registrou um prejuízo líquido de 487,096 milhões de reais no quarto trimestre de 2013, revertendo o lucro líquido de 316,137 milhões de reais visto em igual intervalo do ano anterior. As ações da CSN estão entre as que mais caíram em 2014, com um expressivo recuo de 31%.

Duratex

A Duratex divulgou registrou lucro líquido de 70,3 milhões de reais no quarto trimestre, queda de 53% frente aos 149,4 milhões de reais do quarto trimestre de 2012. No período, a empresa incorreu uma baixa contábil de 53,6 milhões de reais devido ao ágio pago pelo controle da colombiana Tablemac. Desde o anúncio, em 17 de fevereiro, os papéis chegaram a perder 10,8% e, desde o dia 14 de março mostram uma expressiva recuperação.


Usiminas

No último trimestre de 2013, a Usiminas reverteu o resultado negativo que obteve no mesmo período do ano anterior – mas o valor, 47 milhões de reais, indica uma queda de 59% em relação ao lucro líquido do terceiro trimestre. O desempenho veio abaixo da média da projeção de analistas. O resultado foi divulgado no dia 14 de fevereiro e nos três pregões seguintes ao anúncio as ações preferenciais da empresa chegaram a desabar 13%.

JBS

No último dia 24 foi a vez do frigorífico JBS revelar seus números. O lucro líquido da empresa mais do que dobrou no quarto trimestre, porém o resultado divulgado também veio abaixo da expectativa média do mercado. A companhia teve lucro líquido de 140,7 milhões de reais, forte crescimento sobre os 66,4 milhões apurados nos últimos três meses de 2012. O tombo das ações chegou a 7% com a repercussão negativa do balanço.


Estácio

Os papéis da Estácio Participações chegaram a afundar 6% após a divulgação de seu balanço. No dia 20 de março, a empresa anunciou que seu lucro líquido triplicou no quarto trimestre, na comparação com o mesmo período de 2012, chegando em 45,1 milhões de reais. O resultado foi impulsionado pelo avanço da receita líquida, além da melhora do resultado financeiro. No entanto, os números vieram abaixo do que a maioria do mercado esperava.

PDG

As ações da PDG acumulam perdas de 17% desde o anúncio do balanço, em 13 de fevereiro. A construtora e incorporadora abriu a temporada de resultados do setor imobiliário e divulgou um lucro líquido de 19 milhões de reais, enquanto o mercado ainda aguardava um prejuízo. Um ano antes, a companhia registrou um prejuízo de 1,8 bilhão de reais. A média das estimativas obtidas pela Reuters apontava prejuízo de 41,25 milhões de reais entrou outubro e dezembro. A companhia vem lutando para retomar ao lucro desde que um agressivo, porém mal-sucedido, plano de expansão nos últimos anos levou a enormes derrapagens de custos e atrasos em projetos. A PDG iniciou em 2012 ajustes contábeis e uma revisão dos orçamentos de obras e dos empreendimentos lançados. A revisão foi acelerada a partir do segundo trimestre do ano passado e o objetivo da empresa é normalizar suas operações a partir 2015.

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