5 gráficos que assustaram durante a temporada de resultados
Veja as companhias impactadas por balanços que deixaram a desejar
Karla Mamona
Publicado em 26 de agosto de 2014 às 12h29.
São Paulo - A temporada de balanços do segundo trimestre trouxe volatilidade adicional ao Ibovespa. Algumas companhia deram verdadeiros sustos no mercado, com resultados que deixaram a desejar. Veja abaixo alguns exemplos:
Gerdau
A Gerdau teve lucro líquido de 393 milhões de reais no segundo trimestre deste ano, uma queda de 2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Frente ao primeiro trimestre, o recuo foi de 10,7%. Desde a divulgação dos números, os papéis passaram por turbulências na Bovespa e chegaram a recuar 1%.
Cielo
A Cielo anunciou um lucro líquido de 796,8 milhões de reais entre abril e junho, alta de 25,9%, ante o mesmo período do ano passado. Mesmo com a alta, o resultado frustou parte do mercado, que esperavam um lucro de aproximadamente 810 milhões de reais. A queda do papel chegou a 2,62%.
Ambev
A Ambev, maior empresa de bebidas da América Latina, teve lucro líquido de 2,2 bilhões de reais entre abril e junho, uma alta de 15,9% na comparação anual. A companhia viu seu lucro avançar no segundo trimestre com ajuda da Copa e do aumento no volume de cervejas no Brasil, mas sofreu uma redução na margem de rentabilidade, pressionada pelo mix de embalagens no período. As ações ordinárias da empresa chegaram a sentir negativamente os efeitos do balanço limitado, mas já mostram uma recuperação, como mostra o gráfico abaixo:
Oi
No segundo trimestre deste ano, a Oi teve prejuízo líquido de 221 milhões de reais no segundo trimestre frente a perda de 124 milhões de reais um ano antes. A queda foi atribuída ao impacto do corte das tarifas de interconexão e menor tráfego devido aos feriados da Copa do Mundo. Após o anúncio, as ações da Oi chegaram a caur 6,2%, colaborando para intensificar a desvalorização da empresa na Bolsa em 2014, que chega a 65%.
Rossi
No segundo trimestre deste ano, a Rossi divulgou lucro líquido de 287 mil reais, queda de 99,4% ante o resultado de igual período do ano anterior. A companhia teve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado de 71,5 milhões de reais, recuo de 47,3% na base de comparação anual. A expectativa do mercado era que o Ebitda ajustado de 77,1 milhões.