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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

Relator deve entregar parecer sobre impeachment de Dilma à comissão, e Cunha deve recorrer a pedido do STF para continuar processo contra Temer

Dilma e Temer: um processo de impeachment prossegue na Câmara, o outro terá resistência de Eduardo Cunha. (Lula Marques/Agência PT)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2016 às 07h36.

São Paulo - Confira as principais novidades do mercado desta quarta-feira (06):

Cunha vai recorrer de pedido para processo de impeachment de Temer

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a Câmara prossiga com o processo de impeachment do vice-presidente Michel Temer (PMDB), mas o presidente do órgão, Eduardo Cunha (PMDB) já anunciou que vai recorrer.

Como a decisão foi tomada pelo ministro Marco Aurélio de Mello, é provável que o deputado entre com um recurso declarando que não vai cumprir a decisão até análise do caso pelo plenário.

Relator entrega hoje parecer sobre impeachment de Dilma

O deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão do impeachment, deve entregar hoje seu parecer sobre o pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff. A partir da entrega, os membros da comissão têm até cinco sessões para votar o parecer.

Nos últimos dias, Arantes ouviu os argumentos dos juristas Janaína Paschoal e Miguel Reale Jr., autores do pedido de impeachment, e do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que defende a presidente no processo.

Pedaladas fiscais dispararam no governo Dilma, diz BC

Dados publicados pelo Banco Central e levantados pela Folha de S.Paulo mostram que a manobra fiscal de usar dinheiro de bancos federais em programas do Tesouro para fechar as contas do governo aumentou muito durante o governo Dilma em comparação com os antecessores.

No fim do governo FHC, o Tesouro "devia" R$ 948 milhões aos bancos federais; no fim do ano passado, a conta se aproximava dos R$ 60 bilhões, que foram pagos por determinação do TCU em dezembro.

Governo prevê derrota em comissão e se concentra no plenário da Câmara

O Palácio do Planalto espera uma derrota na comissão especial que analisa o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, mas avalia que o resultado não será tão ruim para o governo quanto o imaginado inicialmente e que a decisão do plenário da Casa será a mais importante, disseram fontes.

“A própria formação (da comissão) já foi esquisita e se sabe o que esperar. O que interessa é o plenário”, avaliou uma das fontes. Ainda assim, o esforço é para evitar um placar muito elástico. Se a diferença for pequena, avaliou a outra fonte, é mais fácil usar esses números apertados para tentar mudar votos em plenário, mostrando a parlamentares que a aprovação do impeachment não é favas contadas.

Retornos da Petrobras foram superestimados em US$ 45 bi

Desde 2014, a diretoria da Petrobras sabia que a rentabilidade de seus maiores projetos em andamento seria reduzida em US$ 45 bilhões, segundo o Valor Econômico, que teve acesso a documentos sigilosos.

Projeções otimistas adotadas nos cálculos da empresa anos antes explicam a diferença. A perda de rentabilidade não está relacionada ao preço do petróleo, mas a fatores "gerenciáveis", sob controle da empresa.

Papéis da Latam Airlines deixarão de ser listados no Brasil

O maior grupo de transporte aéreo da América Latina disse que suas ações deixarão de ser listadas na bolsa brasileira, devido à baixa representatividade destes papéis nos mercados em que opera.

A Latam Airlines, que inclui as operações da chilena LAN e da brasileira TAM, mantinha até o final de março um programa de BDRs na bolsa paulista, que representava 0,44 por cento do total das ações do conglomerado.

Essa porcentagem correspondia aos acionistas que possuíam títulos da TAM e que decidiram não trocar suas ações por uma da Latam Airlines quando LAN e TAM concretizaram sua fusão em 2012.

As diretrizes do Walmart, Microsoft e AES em tempos de crise

Um evento da Amcham-Brasil, na capital paulista, reuniu na manhã de ontem os presidentes do Walmart, Microsoft e AES para discutir o que fazer em tempos de crise.

Todos concordaram que o Brasil deve se recuperar em médio prazo e que é preciso investir mais em capacitação, inovação e maior produtividade, mas também foram realistas sobre as barreiras tributárias e de competitividade no país.

CPFL: negócios não regulados podem ser 5% do faturamento

A CPFL Energia quer ampliar sua atuação em negócios não regulados, como contratos de eficiência energética, comercialização e geração distribuída, e estima que tais atividades têm potencial para responder por 5% do faturamento do grupo em até cinco anos.

"Para uma companhia de R$ 20 bilhões, significa chegar em R$ 1 bilhão", afirmou o presidente do grupo, Wilson Ferreira Jr. O mais recente foco da companhia no segmento não regulado é a geração distribuída, com destaque para projetos solares.

Ambev vai absorver duas subsidiárias para cortar custos

A Ambev deve incorporar as subsidiárias Cervejarias Reunidas Skol Caracu e Eagle Distribuidora de Bebidas para cortar custos, segundo proposta a acionistas divulgada pelo Valor Econômico.

O custo para a incorporação está estimado em R$ 1 milhão, e a economia obtida com a incorporação das empresas ao negócio principal não foi divulgada pela Ambev.

Os 3 entraves da economia brasileira, de acordo com o FMI

Deficiência de infraestrutura, péssimo ambiente de negócios e falta de capacitação de pessoas são os três grandes entraves da economia brasileira.

Ao menos esta é a opinião de Otaviano Canuto, diretor-executivo do Fundo Monetário Internacional, que palestrou hoje em um evento da Amcham-Brasil, em São Paulo.

Para Canuto, a moldagem de uma máquina de gestão pública inexorável que cresce ano a ano é a causa do país não conseguir resolver os gargalos de competitividade.

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Como a decisão foi tomada pelo ministro Marco Aurélio de Mello, é provável que o deputado entre com um recurso declarando que não vai cumprir a decisão até análise do caso pelo plenário.

Relator entrega hoje parecer sobre impeachment de Dilma

O deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão do impeachment, deve entregar hoje seu parecer sobre o pedido de afastamento da presidente Dilma Rousseff. A partir da entrega, os membros da comissão têm até cinco sessões para votar o parecer.

Nos últimos dias, Arantes ouviu os argumentos dos juristas Janaína Paschoal e Miguel Reale Jr., autores do pedido de impeachment, e do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que defende a presidente no processo.

Pedaladas fiscais dispararam no governo Dilma, diz BC

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No fim do governo FHC, o Tesouro "devia" R$ 948 milhões aos bancos federais; no fim do ano passado, a conta se aproximava dos R$ 60 bilhões, que foram pagos por determinação do TCU em dezembro.

Governo prevê derrota em comissão e se concentra no plenário da Câmara

O Palácio do Planalto espera uma derrota na comissão especial que analisa o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, mas avalia que o resultado não será tão ruim para o governo quanto o imaginado inicialmente e que a decisão do plenário da Casa será a mais importante, disseram fontes.

“A própria formação (da comissão) já foi esquisita e se sabe o que esperar. O que interessa é o plenário”, avaliou uma das fontes. Ainda assim, o esforço é para evitar um placar muito elástico. Se a diferença for pequena, avaliou a outra fonte, é mais fácil usar esses números apertados para tentar mudar votos em plenário, mostrando a parlamentares que a aprovação do impeachment não é favas contadas.

Retornos da Petrobras foram superestimados em US$ 45 bi

Desde 2014, a diretoria da Petrobras sabia que a rentabilidade de seus maiores projetos em andamento seria reduzida em US$ 45 bilhões, segundo o Valor Econômico, que teve acesso a documentos sigilosos.

Projeções otimistas adotadas nos cálculos da empresa anos antes explicam a diferença. A perda de rentabilidade não está relacionada ao preço do petróleo, mas a fatores "gerenciáveis", sob controle da empresa.

Papéis da Latam Airlines deixarão de ser listados no Brasil

O maior grupo de transporte aéreo da América Latina disse que suas ações deixarão de ser listadas na bolsa brasileira, devido à baixa representatividade destes papéis nos mercados em que opera.

A Latam Airlines, que inclui as operações da chilena LAN e da brasileira TAM, mantinha até o final de março um programa de BDRs na bolsa paulista, que representava 0,44 por cento do total das ações do conglomerado.

Essa porcentagem correspondia aos acionistas que possuíam títulos da TAM e que decidiram não trocar suas ações por uma da Latam Airlines quando LAN e TAM concretizaram sua fusão em 2012.

As diretrizes do Walmart, Microsoft e AES em tempos de crise

Um evento da Amcham-Brasil, na capital paulista, reuniu na manhã de ontem os presidentes do Walmart, Microsoft e AES para discutir o que fazer em tempos de crise.

Todos concordaram que o Brasil deve se recuperar em médio prazo e que é preciso investir mais em capacitação, inovação e maior produtividade, mas também foram realistas sobre as barreiras tributárias e de competitividade no país.

CPFL: negócios não regulados podem ser 5% do faturamento

A CPFL Energia quer ampliar sua atuação em negócios não regulados, como contratos de eficiência energética, comercialização e geração distribuída, e estima que tais atividades têm potencial para responder por 5% do faturamento do grupo em até cinco anos.

"Para uma companhia de R$ 20 bilhões, significa chegar em R$ 1 bilhão", afirmou o presidente do grupo, Wilson Ferreira Jr. O mais recente foco da companhia no segmento não regulado é a geração distribuída, com destaque para projetos solares.

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A Ambev deve incorporar as subsidiárias Cervejarias Reunidas Skol Caracu e Eagle Distribuidora de Bebidas para cortar custos, segundo proposta a acionistas divulgada pelo Valor Econômico.

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Deficiência de infraestrutura, péssimo ambiente de negócios e falta de capacitação de pessoas são os três grandes entraves da economia brasileira.

Ao menos esta é a opinião de Otaviano Canuto, diretor-executivo do Fundo Monetário Internacional, que palestrou hoje em um evento da Amcham-Brasil, em São Paulo.

Para Canuto, a moldagem de uma máquina de gestão pública inexorável que cresce ano a ano é a causa do país não conseguir resolver os gargalos de competitividade.

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