São Paulo - Veja o que você precisa saber.
1-CVM não é um leão sem dentes, diz Luciana Dias. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deu um salto na regulação do mercado de capitais nos últimos anos, mas ainda esbarra em obstáculos como penas defasadas e limitações no campo probatório avalia Luciana Dias, diretora que deixará o colegiado da autarquia em dezembro, após oito anos de casa.
2-Preço do petróleo só deve subir em 2018. Após um ano de quedas acentuadas na cotação internacional do barril depetróleo, a indústria não espera uma retomada dos preços antes de 2018. O barril abaixo de US$ 40, na terça-feira, sepultou as expectativas de uma situação conjuntural e levou as petroleiras a reverem projeções.
3-Ambev aprova emissão de debêntures no valor de R$ 1 bilhão. O conselho de administração da Ambev aprovou a realização da primeira emissão de debêntures não conversíveis em ações, em série única, no valor de R$ 1 bilhão, que será objeto de distribuição pública com esforços restritos.
4-Necessidade de caixa impede Petrobras de importar deflação. Após anos sendo forçada pelo governo a vender combustível mais barato do que o preço praticado no exterior, a Petrobras deve aproveitar o atual momento de queda do petróleo para fazer caixa, o que impede o Brasil de "importar deflação", como outros países estão fazendo. Isso permitiria uma política monetária mais acomodatícia (juros mais baixos), impulsionando a atividade econômica.
5-Recuperação judicial da Galvão é aprovada por credores. A Galvão Participações e sua subsidiária Galvão Engenharia tiveram o seu plano de recuperação judicial aprovado em assembleia de credores, informou na noite desta sexta-feira a CAB Ambiental. De acordo com a versão final do plano, o valor mínimo a ser aceito na alienação da participação da Galpar no capital social da companhia será de 600 milhões de reais.
6-20 bilionários brasileiros de 2015, segundo a Forbes Brasil. A publicação Forbes Brasil divulgou hoje a lista dos bilionários brasileiros de 2015. No total, 160 nomes aparecem no ranking com um patrimônio somado de R$ 806,66 bilhões - o equivalente a quase 15% do PIB do país.
7-Conselho da Usiminas aprova captação de até US$ 150 mi. O Conselho de Administração da Usiminas aprovou a captação de até 150 milhões de dólares com um sindicato de bancos liderado por Deutsche Bank e ABN-Amro, informou a companhia em ata de reunião de publica na sexta-feira, que contou com voto contrário do presidente do grupo.
8-Dilma se reúne com ministros para terminar Orçamento de 2016. A presidente Dilma Rousseff retomou ontem (30) reunião, no Palácio da Alvorada, com ministros da Junta Orçamentária para finalizar o projeto de lei do Orçamento Geral da União para 2016, que será entregue hoje (31) ao Congresso Nacional.
9-Os 20 deputados que mais faltaram no primeiro semestre. Durante o primeiro semestre de trabalho, os deputados federais somaram cerca de 3 mil faltas nas chamadas sessões deliberativas - quando os parlamentares se reúnem para aprovar ou rejeitar leis, medidas provisórias e Propostas de Emenda à Constituição. Um quarto dessas faltas não foi justificada.
10-China desiste de compras de ações em larga escala,diz jornal. O governo da China decidiu abandonar a estratégia de sustentar as bolsas locais por meio de compras de ações em larga escala e, em vez disso, vai intensificar os esforços para localizar e punir os suspeitos de "desestabilizarem o mercado", informou hoje o jornal britânico Financial Times em sua página na internet, citando autoridades seniores de Pequim.
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1. Penny Stocks
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1/66 (Mario Tama/ Getty Images)
São Paulo - Agora é pra valer, a
Bovespa não aceitará mais as chamadas “penny stocks”, que são papéis cotados abaixo do 1 real na bolsa. “A ação muito baixa é volátil e atrai investidores que atuam de maneira especulativa. Nós queremos acabar com isso”, explica Flávia Mouta, diretora de Regulação de Emissores da BM&F Bovespa. Segundo o novo regulamento, a Bovespa faz um acompanhamento de todas as ações desde o último dia 18. Dessa forma, as empresas que tiverem papéis cotados a um valor abaixo do 1
real por 30 pregões consecutivos terão que apresentar uma proposta para a resolução do problema. A partir da apresentação dessa proposta, a companhia tem ainda um período de no mínimo 6 meses ou até a próxima assembleia geral da empresa para solucionar o problema. Caso a solução não ocorra, as negociações dos papéis podem ser suspensas e até mesmo excluídas da bolsa. A saída mais prática e provável para as empresas que atualmente tem papéis cotados abaixo do 1 real é a realização de grupamentos. Algumas companhias como a Nutriplant, Prumo Logística e o
Banco Mercantil já sinalizaram que irão adotar essa medida. Mas, especialistas questionam a estratégia. “Nós temos exemplos de empresas que fizeram grupamentos, mas suas ações acabaram sofrendo muita pressão e voltaram a cair, o que levou novamente as ações à casa dos centavos”, comenta Felipe de Oliveira Martins Silveira, analista da
Coinvalores. Para Flávia, a culpa das ações voltarem a "penny stocks" não pode ser colocada nos grupamentos. “Não é o grupamento que vai gerar uma pressão sobre o papel e sim a companhia. O grupamento sana um problema que não é bom para o mercado e aí os fundamentos da companhia é que vão levar o papel a cair ou não”, comenta. O regulamento já é válido desde agosto de 2014 para empresas que se listaram ou tiveram ações admitidas na bolsa a partir de então. Mas, para companhias que já estavam listadas na bolsa antes disso, as regras só passaram a valer no dia 18 de agosto desse ano. Confira a seguir as empresas que eram cotadas na casa dos centavos até o último dia 12 de agosto, de acordo com levantamento feito pela Bovespa.
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2. 524 Participações
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2/66 (Germano Lüders/EXAME)
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3. AG Concessões
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3/66 (Divulgação)
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4. Banco da Amazônia
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4/66 (Wikimedia Commons)
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5. Ampla Energia
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5/66 (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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6. Battistella
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6/66 (Tânia Rêgo/ABr)
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7. BR Insurance
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7/66 (Divulgação)
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8. Brasil Pharma
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8/66 (Divulgação)
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9. BRASMOTOR
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9/66 (Raphael Gunther / EXAME)
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10. Capital Participações
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10/66 (thinkstock)
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11. CCX Carvão
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11/66 (Divulgação)
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12. CEEE Distribuição
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12/66 (Reprodução)
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13. CEEE Geração e Distribuição
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13/66 (Rodolfo Goulart sabatino/Thinkstock)
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14. CEG
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14/66 (Divulgação)
*Empresa com negociação por lote de mil ações
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15. Cemepe
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15/66 (REUTERS/Nacho Doce)
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16. Chiarelli
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16/66 (Reuters/Aly Song)
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17. Cobrasma
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17/66 (Wikipedia)
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18. Construtora Beter
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18/66 (Ana Araújo)
*Empresa neciada por lote de mil ações
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19. Contax
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19/66 (Germano Lüders)
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20. Coteminas
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20/66 (Agência Titular)
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21. DHB
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21/66 (Getty Images/ Michael Steele)
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22. Docas de Imbituba
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22/66 (Nacho Doce/Reuters)
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23. Dtcom-Direct
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23/66 (Repordução/Facebook)
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24. Eneva
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24/66 (Divulgação)
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25. Estrela
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25/66 (Estrela/Divulgação)
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26. Futuretel
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26/66 (Bloomberg News/Paulo Fidman)
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27. GPC Participações
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27/66 (Mark Puplava/stock.xchng)
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28. Hércules
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28/66 (Divulgação)
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29. Inepar
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29/66 (Germano Lüders/EXAME)
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30. Inepar Telecomunicações
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30/66 (AKAVCI/Thinkstock)
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31. Jereissati
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31/66 (Wikimedia Commons)
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32. Karsten
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32/66 (Divulgação)
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33. La Fonte Telecom
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33/66 (Nacho Doce/Reuters)
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34. Banco Mercantil de Investimentos
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34/66 (Lia Lubambo/EXAME.com)
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35. Metalfrio
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35/66 (Paulo Vitale/Exame)
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36. Minupar
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36/66 (Divulgação/Facebook)
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37. MMX Mineração
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37/66 (Divulgação/MMX)
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38. Nordon
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38/66 (Sean Gallup/Getty Images)
*Empresas com negociação por lote de mil ações.
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39. Nutriplant
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39/66 (Thinkstock)
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40. OGX Petróleo
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40/66 (Divulgação)
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41. OSX Brasil
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41/66 (Divulgação)
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42. PDG Realty
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42/66 (Divulgacao/EXAME.com)
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43. Pet Manguinhos
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43/66 (Divulgação)
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44. Plascar Participações
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44/66 (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
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45. Prumo
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45/66 (foto/Wikimedia Commons)
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46. Recrusul
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46/66 (Marcos Santos/USP Imagens)
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47. RJCP
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47/66 (Divulgação)
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48. Rossi Residencial
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48/66 (Divulgação)
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49. Sansuy
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49/66 (Divulgação Sansuy)
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50. Springer
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50/66 (Luke MacGregor/Reuters)
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51. Springs
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51/66 (.)
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52. Sudeste SA
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52/66 (Paulo Fridman/Bloomberg News)
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53. Sultepa
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53/66 (Divulgação)
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54. Sweet Cosméticos
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54/66 (Germano Lüders/EXAME)
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55. Tecelagem Blumenau
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55/66 (Creative Commons/Flickr)
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56. Tecelagem São José
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56/66 (Marcel Salim/EXAME.com)
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57. Tecnosolo
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57/66 (Agência Petrobras)
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58. Tectoy
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58/66 (Divulgação)
*Empresas com negociação por lote de 1000 ações
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59. Teka
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59/66 (Divulgação)
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60. Tereos
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60/66 (DIVULGACAO)
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61. Tex Renaux
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61/66 (Dado Galdieri/Bloomberg)
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62. V-agro
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62/66 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)
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63. Viver
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63/66 (Divulgação/InPar)
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64. Vulcabrás
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64/66 (Drawlio Joca/EXAME.com)
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65. Wetzel
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65/66 (Divulgação)
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66. Confira agora os bancos que mais ganharam e perderam valor de mercado
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66/66 (Paulo Fridman/Bloomberg)