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10 notícias para lidar com os mercados nesta terça-feira

Vale indica Murilo Ferreira no lugar de Agnelli na presidência; notícia centra as atenções hoje no mercado brasileiro

Murilo Ferreira deve assumir a Vale em 22 de maio, segundo comunicado da mineradora (Eduardo Monteiro/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2011 às 09h16.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 – Mercados: Vale, câmbio, China e EUA guiam negócios. O dólar sobe no exterior contra o iene e o euro na expectativa de dados que podem mostrar expansão nos Estados Unidos, reforçando a aposta de que o banco central americano poderá retirar os estímulos monetários. As bolsas e o petróleo caem. O cobre recua após a China subir juros novamente. No câmbio, o Banco Central estendeu o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para operações de assunção, renovação e repactuação de dívidas no exterior com vencimento até 360 dias.

2 – Agenda: Tombini fala em SP, ata do Fomc e PMI na China. Os investidores aguardam dados do varejo e o índice de diretores de compras, PMI, da zona do euro. Às 12h30, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, discursa em evento em São Paulo. Nos Estados Unidos, saem o índice de atividade não-manufatureira e a ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do banco central americano. À noite, na China, o HSBC Holdings divulga o PMI de março.

3 – Murilo Ferreira assume a Vale com investimentos de US$ 24 bilhões para 2011. Murilo Ferreira assume a Vale no momento em que a mineradora apresenta um plano recorde de investimentos. O orçamento de 24 bilhões de dólares, aprovados ainda na gestão de Roger Agnelli, é o maior já lançado pela empresa, e é praticamente o dobro dos 12,9 bilhões aplicados no ano passado.

4 – Escolha de novo presidente da Vale assusta mercado, diz FT. A escolha de Murilo Ferreira para a presidência da Vale vai assustar o mercado, afirmou nesta terça-feira (5) o britânico Financial Times em seu site. Segundo o artigo de Jonathan Wheatley, no blog Beyond Brics, a troca de executivos confirma o "medo de muitos investidores" de que o governo pode influenciar as decisões da Vale. Ferreira é tido como o preferido da presidente Dilma Rousseff e desbancou Tito Martins, o escolhido do mercado e do Bradesco, dono de uma das maiores fatias da mineradora

5 – CMN amplia regra de IOF sobre empréstimos externos. O Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou na noite de segunda-feira um adendo à regra tomada na semana anterior, que impôs uma alíquota de 6% de IOF sobre captações de curto prazo no exterior. Com a decisão, empresas que renovarem empréstimos externos terão que realizar uma operação simultânea de câmbio.

6 – Dívida do Brasil mais segura que belga sinaliza novo upgrade. Os títulos do Brasil estão sendo negociados em linha com países com nota de crédito até sete níveis maior no mercado de contratos de proteção contra calotes, os chamados credit default swaps, ou CDS. Esses negócios sinalizam que a melhora na classificação do País anunciada ontem pela Fitch Ratings será seguida por outras agências.

7 – Moody's rebaixa dívida portuguesa e aponta incerteza política. A agência de classificação de risco rebaixou nesta terça-feira em um degrau a dívida soberana portuguesa, para "Baa1", o que implica qualidade aceitável e "certa sensibilidade" a um entorno adverso, devido à crescente incerteza política, econômica e orçamentária. A agência rebaixou o "rating" a longo prazo de Portugal de "A3" para "Baa1", alertando para possíveis novos rebaixamentos.

8 – Barclays mantém “positiva” a recomendação para os bancos médios. Afetadas pela situação de crise na Líbia, as ações do ABC Brasil (ABCB4) estão agora entre as mais atraentes dos bancos médios listados em bolsa, afirma o Barclays em relatório assinado pelos analistas Fabio Zagatti e Roberto Attuch. O relatório do Barclays analisa também outros papéis dos bancos médios listados em bolsa. Os analistas estimam que os financiamentos concedidos pelo BicBanco (BICB4) para as pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil devem continuar fortes.

9 – Austrália deve rejeitar oferta de US$7,8 bilhões por ASX. A Austrália planeja rejeitar a proposta de 7,8 bilhões de dólares da Bolsa de Cingapura pela australiana ASX por interesses nacionais, indicando os desafios políticos para grandes fusões entre operadoras de bolsas. As duas operadoras de bolsas q uerem se fundir para cortar custos, à medida que sofrem pressão de plataformas alternativas de negociação e para não ficarem para trás diante da planejada união de rivais na América do Norte e Europa.

10 – Lojas Renner assina contrato para adquirir Camicado Houseware. A Lojas Renner divulgou ontem fato relevante no qual informa que sua subsidiária Renner Empreendimentos assinou contrato particular de compra e venda de quotas com o objetivo de adquirir 100% da Maxmix Comercial, empresa que atua no comércio varejista de utilidades domésticas, artigos de cama, mesa e banho e decoração, sob a marca Camicado Houseware. O valor do negócio não foi divulgado.

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1 – Mercados: Vale, câmbio, China e EUA guiam negócios. O dólar sobe no exterior contra o iene e o euro na expectativa de dados que podem mostrar expansão nos Estados Unidos, reforçando a aposta de que o banco central americano poderá retirar os estímulos monetários. As bolsas e o petróleo caem. O cobre recua após a China subir juros novamente. No câmbio, o Banco Central estendeu o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para operações de assunção, renovação e repactuação de dívidas no exterior com vencimento até 360 dias.

2 – Agenda: Tombini fala em SP, ata do Fomc e PMI na China. Os investidores aguardam dados do varejo e o índice de diretores de compras, PMI, da zona do euro. Às 12h30, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, discursa em evento em São Paulo. Nos Estados Unidos, saem o índice de atividade não-manufatureira e a ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do banco central americano. À noite, na China, o HSBC Holdings divulga o PMI de março.

3 – Murilo Ferreira assume a Vale com investimentos de US$ 24 bilhões para 2011. Murilo Ferreira assume a Vale no momento em que a mineradora apresenta um plano recorde de investimentos. O orçamento de 24 bilhões de dólares, aprovados ainda na gestão de Roger Agnelli, é o maior já lançado pela empresa, e é praticamente o dobro dos 12,9 bilhões aplicados no ano passado.

4 – Escolha de novo presidente da Vale assusta mercado, diz FT. A escolha de Murilo Ferreira para a presidência da Vale vai assustar o mercado, afirmou nesta terça-feira (5) o britânico Financial Times em seu site. Segundo o artigo de Jonathan Wheatley, no blog Beyond Brics, a troca de executivos confirma o "medo de muitos investidores" de que o governo pode influenciar as decisões da Vale. Ferreira é tido como o preferido da presidente Dilma Rousseff e desbancou Tito Martins, o escolhido do mercado e do Bradesco, dono de uma das maiores fatias da mineradora

5 – CMN amplia regra de IOF sobre empréstimos externos. O Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou na noite de segunda-feira um adendo à regra tomada na semana anterior, que impôs uma alíquota de 6% de IOF sobre captações de curto prazo no exterior. Com a decisão, empresas que renovarem empréstimos externos terão que realizar uma operação simultânea de câmbio.

6 – Dívida do Brasil mais segura que belga sinaliza novo upgrade. Os títulos do Brasil estão sendo negociados em linha com países com nota de crédito até sete níveis maior no mercado de contratos de proteção contra calotes, os chamados credit default swaps, ou CDS. Esses negócios sinalizam que a melhora na classificação do País anunciada ontem pela Fitch Ratings será seguida por outras agências.

7 – Moody's rebaixa dívida portuguesa e aponta incerteza política. A agência de classificação de risco rebaixou nesta terça-feira em um degrau a dívida soberana portuguesa, para "Baa1", o que implica qualidade aceitável e "certa sensibilidade" a um entorno adverso, devido à crescente incerteza política, econômica e orçamentária. A agência rebaixou o "rating" a longo prazo de Portugal de "A3" para "Baa1", alertando para possíveis novos rebaixamentos.

8 – Barclays mantém “positiva” a recomendação para os bancos médios. Afetadas pela situação de crise na Líbia, as ações do ABC Brasil (ABCB4) estão agora entre as mais atraentes dos bancos médios listados em bolsa, afirma o Barclays em relatório assinado pelos analistas Fabio Zagatti e Roberto Attuch. O relatório do Barclays analisa também outros papéis dos bancos médios listados em bolsa. Os analistas estimam que os financiamentos concedidos pelo BicBanco (BICB4) para as pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil devem continuar fortes.

9 – Austrália deve rejeitar oferta de US$7,8 bilhões por ASX. A Austrália planeja rejeitar a proposta de 7,8 bilhões de dólares da Bolsa de Cingapura pela australiana ASX por interesses nacionais, indicando os desafios políticos para grandes fusões entre operadoras de bolsas. As duas operadoras de bolsas q uerem se fundir para cortar custos, à medida que sofrem pressão de plataformas alternativas de negociação e para não ficarem para trás diante da planejada união de rivais na América do Norte e Europa.

10 – Lojas Renner assina contrato para adquirir Camicado Houseware. A Lojas Renner divulgou ontem fato relevante no qual informa que sua subsidiária Renner Empreendimentos assinou contrato particular de compra e venda de quotas com o objetivo de adquirir 100% da Maxmix Comercial, empresa que atua no comércio varejista de utilidades domésticas, artigos de cama, mesa e banho e decoração, sob a marca Camicado Houseware. O valor do negócio não foi divulgado.

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