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Facebook capta US$ 16 bilhões, 7º maior IPO da história; 23 ações empurraram a bolsa para a tendência de baixa

Escultura de gelo do Facebook em Luleå, Suécia (Divulgação)

Escultura de gelo do Facebook em Luleå, Suécia (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2012 às 10h53.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Facebook capta US$ 16 bilhões, 7º maior IPO da história. Com preço fixado em 38 dólares por ação e mais de 421 milhões de ações oferecidas, o Facebook conseguiu captar pouco mais de 16 bilhões de dólares e, pelo critério de captação, além de confirmar sua oferta inicial de ações (IPO) como a maior da internet, a empresa de Mark Zuckerberg, agora avaliada em 104 bilhões de dólares, conseguiu entrar em outros dois rankings de grandes IPOs, das maiores dos Estados Unidos e maiores do mundo. As ações da empresa estreiam hoje no mercado americano.

2- 23 ações empurraram a bolsa para a tendência de baixa. A renovação das preocupações com a crise da dívida europeia, que agora se transforma aos poucos em uma bancária na Espanha, foi implacável com a bolsa brasileira. Desde o pico de 68.394 pontos atingido em 13 de março, a queda já alcança 21%. A bolsa terminou aos 54.038 pontos na quinta-feira após uma baixa de 3,31%. Algumas ações, contudo, têm sofrido muito mais. Das 69 ações do índice Bovespa, 23 delas tiveram um desempenho pior que a bolsa no período. Os papéis, em conjunto, respondem por 47% do peso do índice.

3- Vivo segue líder da telefonia móvel em abril. A participação da Vivo no mercado de telefonia móvel em abril atingiu 29,75%, com um total 75,264 milhões de acessos. A TIM ficou na segunda posição, com 26,89% de participação e 68,024 milhões de acessos, seguida pela Claro, que obteve uma fatia de 24,48%, correspondente a 61,938 milhões de linhas. A Oi ficou na quarta posição, com uma participação de 18,57% e um total de 46 976 milhões de acessos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

4 - Cemig repassa transmissoras para Taesa por R$ 1732 bi. A Taesa, subsidiária de transmissão da Cemig, desembolsará 1,732 bilhão de reais pela transferência de participações minoritárias em seis empresas de transmissão, de acordo com fato relevante enviado ao mercado na quinta-feira.

5 - Randon prevê investir R$ 2,5 bilhões entre 2012 e 2016. A Randon Implementos e Participações anunciou na quinta-feira que o grupo pretende investir R$ 2,5 bilhões, incluindo ativos e capital de giro, e elevar a receita bruta total dos atuais R$ 6,4 bilhões para R$ 10,2 bilhões entre 2012 a 2016. A empresa informa, em comunicado, que o Plano de Expansão e Desenvolvimento visa consolidar e ampliar a liderança das Empresas Randon no mercado brasileiro, além de serem reconhecidas como importantes players no cenário internacional. O grupo pretende ainda ampliar os negócios além do crescimento orgânico. As ações, de acordo com a empresa, podem gerar até 4.000 novos postos de trabalho.


6 - 4 motivos que levaram a Moody’s tesourar o Santander e outros bancos espanhois. O que já era visto há algum tempo no mercado de ações e de títulos corporativos se tornou mais real ainda com um relatório publicado nesta quinta-feira pela agência de classificação de risco Moody’s. O rating de 17 bancos espanhois, incluindo aí o gigante Santander e a filial dele no Reino Unido, foi cortado em até três níveis com preocupações acerca da saúde do setor financeiro e da Espanha, que hoje entrou oficialmente em recessão.

7 - Fitch reduz rating da Grécia por risco de deixar zona do euro. A agência de classificação de risco Fitch Ratings rebaixou nesta quinta-feira o rating de crédito da Grécia de "B-" para "CCC", citando o elevado risco de o país ter que deixar a zona do euro. O fato de os políticos gregos não terem conseguido formar um governo destaca a falta de apoio público e político para um programa de austeridade, disse a Fitch em comunicado explicando a redução das notas de dívida de longo prazo da Grécia em moeda estrangeira e local.

8 - Acionistas da Redecard votam novo pedido para avaliação da empresa. A Redecard realiza hoje uma nova assembleia de acionistas para votar o pedido de nova avaliação do preço das ações, feito pelo Lazard Asset Management. A assembleia acontece logo pela manhã e segue a proposta de fechamento de capital da empresa pelo Itaú Unibanco, que não pretende oferecer mais que 35 reais por papel.

9 - Casos Oi, Redecard e Gafisa aumentam ativismo de minoritários. Em movimento inédito no Brasil, acionistas minoritários estão se unindo para tentar mudar rumos em grandes empresas, como Oi, Gafisa e Redecard. O ativismo de pequenos investidores, comum em mercados desenvolvidos como os de Estados Unidos e Europa, está sendo liderado aqui por gestores independentes de recursos e por investidores internacionais. O desafio deles é tentar arrebanhar as pessoas físicas.

10 - Itaú ultrapassa JPMorgan na coordenação de captações externas. O Itaú Unibanco Holding caminha para se tornar o primeiro banco brasileiro a liderar a coordenação de captações externas de dívida do País. O banco, maior da América Latina em valor de mercado, coordenou 10,9 por cento das captações externas este ano, comparado aos 10,4 por cento pelo JPMorgan Chase & Co. e 9,2 por cento do Citigroup, segundo dados levantados pela Bloomberg. O Itaú ocupava a quarta posição no ano passado, quando o Banco Santander, maior banco da Espanha, ficou em primeiro entre as emissões brasileiras. O banco com sede em São Paulo ocupava a sétima posição em 2009.

Bônus: As ações que ganham ou perdem com a alta do dólar

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