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10 notícias para lidar com os mercados nesta sexta-feira

BC da Índia eleva o juro básico; Petrobras pode realizar captação externa

A autoridade monetária da Índia elevou o juro pela 12º vez desde março de 2010 (Getty Images)

A autoridade monetária da Índia elevou o juro pela 12º vez desde março de 2010 (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2011 às 09h33.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Michigan Sentiment deve mexer com os mercados. O indicador de confiança do consumidor americano deve mexer com os mercados nesta sexta-feira. A expectativa do consenso é de uma pontuação de 56,3 pontos em setembro, o que corresponde a uma aceleração em relação aos 55,7 pontos atingidos em agosto.

2 - MMX contrata WorleyParsons para Serra Azul. O contrato no valor de 255 milhões de reais prevê uma nova planta de beneficiamento de minério de ferro, terminal ferroviário e uma correia transportadora com 10 quilômetros de extensão, que ligará a planta ao terminal ferroviário.

3 - BC da Índia eleva o juro básico. A autoridade monetária do país elevou a taxa básica de juros pela 12º vez desde março de 2010, que passou de 8% para 8,25%. É o único dos BRICs a apertar a política monetária. Os outros têm mantido ou cortado as taxas, como o Brasil.

4 - Ágora revisa para baixo projeções da Usiminas. O preço-alvo por ação preferencial de classe A da siderúrgica caiu de 18 reais para 16 reais e a estimativa para os papéis ordinários ficou em 19 reais por ação. “No curto prazo, as ações da Usiminas continuarão a ser influenciadas por notícias veiculadas na mídia de uma eventual reestruturação acionária da empresa”, disse Cristiane Viana, em relatório.

5 - Petrobras pode realizar captação externa. A estatal brasileira pode realizar sua primeira emissão externa em reais depois que a captação recorde de US$ 6 bilhões em janeiro limitou sua capacidade de vender dívida em dólares. A empresa quer aproveitar a demanda por títulos em reais, que levaram os juros dos papéis do governo brasileiro com vencimento em 2016 a cair 48 pontos-base desde o ano passado, para o menor nível histórico, em 6,79 por cento, em 6 de setembro, segundo dados compilados pela Bloomberg. 


6 - CSN rescinde contrato de aquisição do Grupo Alfonso Gallardo. A subsidiária da siderúrgica, a CSN Steel, iria adquirir as empresas Cementos Balboa S.A, Corrugados Azpeitia S.L., Corrugados Lasao S.L.U, Stahlwerk Thuringen GmbH e Gallardo Sections. A CSN disse que o contrato foi cancelado por descumprimentos contratuais. “Referida rescisão se deu com fundamento nos termos e condições previstos no próprio Contrato e a CSN Steel vem tomando as medidas adequadas para preservar seus direitos”, mostra um comunicado enviado ao mercado.

7 - Positivo não está à venda (ainda). A Positivo Informática comunicou ontem à noite que "não tem conhecimento de qualquer informação relevante não divulgada pela companhia, inclusive sobre alterações em seu bloco de controle, que possa justificar as oscilações de preço e volume" verificadas no pregão de ontem da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). As ações da Positivo encerraram o pregão entre as mais expressivas altas do mercado, registrando ganhos de 15,6%, aos R$ 6,30.

8 - Roger Agnelli prepara retorno. O ex-presidente da Vale, que deixou o cargo em maio deste ano, poder voltar à cena no próprio setor de mineração nos próximos meses “Proibido por contrato de assumir um cargo em outra empresa até maio de 2012, Agnelli estuda a criação de um fundo de investimento de 2 bilhões de dólares em negócios de mineração”, revela o blog Primeiro Lugar, de EXAME.com.

9 - IPC-S desacelera para 0,69%. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu força e atingiu 0,69% até a quadrissemana finalizada em 15 de setembro, após avançar 0,74% no indicador anterior, de até 7 de setembro, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

10 - Ásia sobe após medidas coordenadas dos BCs. As bolsas asiáticas, em sua maioria, se mantiveram em alta nesta sexta-feira, impulsionadas novamente pelas boas notícias vindas da zona do euro, como a decisão dos principais bancos centrais europeus de estimular a liquidez do dólar. 

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