10 notícias para lidar com os mercados nesta sexta-feira

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 – Agenda: PIB e confiança nos EUA, setor externo no Brasil. As atenções dos investidores estarão voltadas nesta sexta-feira para a divulgação da revisão do Produto Interno Bruto (PIB) americano no quarto trimestre e para os dados de transações correntes e de investimento estrangeiro direto no Brasil. No calendário corporativo brasileiro, a OGX Petróleo e Gás Participações e Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo divulgam resultados após o fechamento do mercado.

2 – Mercado: bolsas e juros em alta com foco em EUA e Europa. As bolsas subiram na Ásia e sinalizam alta em Nova York com a expectativa de dado que mostre expansão econômica nos Estados Unidos e com a confiança dos empresários na Alemanha. Os juros dos títulos do Tesouro americano sobem com o otimismo econômico. O custo da dívida de Portugal dispara com o corte da nota de crédito do país. No Brasil, saem hoje dados de contas externas.

3 – “Medo” no câmbio leva a escassez de títulos em reais no exterior. Os esforços do governo brasileiro para conter a valorização do real criaram uma escassez no mercado de títulos internacionais denominados na moeda brasileira. No ano passado, as emissões em reais no exterior bateram recorde. Ainda não houve ofertas este ano, após os US$ 13,4 bilhões em emissões de títulos em reais no mercado internacional em 2010.

4 – China planeja fim do domínio de Vale, Rio Tinto e BHP na produção de ferro. A China espera aumentar sua produção de ferro para 1,5 bilhão de toneladas anuais em 2015 (em 2010 registrou 1,1 bilhão), o que pode pôr fim ao domínio de suas três maiores fornecedoras estrangeiras, a mineira brasileira Vale e as anglo-australianas Rio Tinto e BHP Billiton, segundo informou nesta sexta-feira o diário oficial "China Daily".

5 – Standard & Poor's reduz nota de Portugal; Moody’s mantém rating. A agência de avaliação financeira Standard & Poor's anunciou nesta quinta-feira que reduziu em dois níveis a nota da dívida soberana de Portugal, a "BBB", devido "à crescente incerteza política" gerada pela renúncia do primeiro-ministro José Socrates. Já a agência Moody's decidiu não alterar o rating de Portugal devido ao "forte compromisso" do governo em baixar o déficit público.

6 – Brasil Foods vê lucro disparar 125% no ano passado, para R$ 804 milhões. A Brasil Foods (BRF), criada a partir da fusão da Sadia com a Perdigão, viu seu lucro líquido consolidado disparar no ano passado. A cifra somou 840 milhões de reais, o que representou um salto de 125% sobre 2009, em bases proforma, já que a fusão das companhias foi anunciada naquele ano.

7 – LLX encerra 2010 com prejuízo líquido de R$ 25,4 milhões. A LLX Logística anunciou na madrugada desta sexta-feira que encerrou 2010 com perda líquida de 25,38 milhões de reais, ante lucro de 46,19 milhões de reais no ano anterior. A companhia, que está implantando o porto do Açu no Estado do Rio de Janeiro, encerrou 2010 com 118,8 milhões de reais em caixa. A empresa prevê investimentos de 787 milhões de reais no porto em 2011.

8 – Lucro da Embraer cai 36% no acumulado de 2010. A terceira maior fabricante mundial de aviões comerciais obteve em 2010 lucro líquido de R$ 600,2 milhões, 36% a menos que o registrado em 2009, informa a empresa. No balanço anual, o faturamento chegou a R$ 9,38 bilhões, número 13,71% menor ao de 2009. Já o lucro bruto de exploração Ebitda caiu 12,2% no mesmo comparativo, atingindo R$ 1,069 bilhão.

9 – Bradespar fecha 2010 com lucro de R$ 1,7 bilhão. A Bradespar, braço de participações do Bradesco, anunciou na noite de quinta-feira que encerrou o quarto trimestre do ano passado com lucro líquido de 515,7 milhões de reais, ante 128,9 milhões de reais registrados no mesmo período de 2009. No acumulado de 2010, a holding informou que atingiu lucro líquido recorde de 1,759 bilhão de reais, contra 962,4 milhões de reais registrados no ano anterior.

10 – IPC-Fipe sobe para 0,37% na 3ª prévia de março. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), registrou alta de 0,37% na terceira quadrissemana de março, ligeiramente acima da elevação de 0,36% apurada no segundo levantamento do mês.