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10 notícias para lidar com os mercados nesta sexta-feira

OGX admite que reestruturação pode incluir recuperação judicial; minoritários da fracassam em plano de entrar no conselho


	Estácio: a rede de ensino privado Estácio Participações anunciou ontem a compra da Uniseb 
 (Divulgação)

Estácio: a rede de ensino privado Estácio Participações anunciou ontem a compra da Uniseb  (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2013 às 09h03.

São Paulo - Veja o que você precisa saber nesta sexta-feira.

1. Reestruturação da OGX pode incluir recuperação judicial

O processo de reestruturação da dívida da OGX está dentro do planejado e poderá incluir um pedido de injeção de recursos dos detentores de bônus ou um pedido de recuperação judicial, segundo o diretor-presidente da companhia, Luiz Eduardo Carneiro. "A recuperação judicial é uma possibilidade. Não estou dizendo que vamos entrar. Mas aquilo que for possível e impossível fazer para que a gente chegue lá e consiga fazer a reestruturação financeira, nós vamos fazer", afirmou.

2. Minoritários da OGX fracassam em plano de entrar no conselho

Os acionistas minoritários da petroleira fracassaram ontem em seu plano de participar do Conselho Fiscal da companhia. A assembleia geral extraordinária deixou ainda mais conflituosa a relação entre controladores e minoritários. Segundo acionistas presentes ao evento, faltou quorum para votar a participação do representante dos acionistas Willian Magalhães no Conselho Fiscal da OGX, A empresa conseguiu eleger três novos membros para seu Conselho de Administração, que estava desfalcado.

3. Estácio Participações compra Uniseb por R$615,3 mi

A rede de ensino privado Estácio Participações anunciou ontem a compra da Uniseb por 615,3 milhões de reais. A aquisição marca a entrada definitiva da empresa no mercado paulista. A União dos Cursos Superiores SEB (Uniseb) tem 37,8 mil alunos e três campi - em Ribeirão Preto, Araçatuba e São José do Rio Preto.

4. Bancos privados vão financiar concessões de infraestrutura

Grandes bancos privados e públicos chegaram a um acordo com o governo brasileiro para financiar o programa de concessões de infraestrutura de quase 500 bilhões de dólares, principal aposta da presidente Dilma Rousseff para acelerar o crescimento do país. No caso das rodovias a serem leiloadas, os bancos se comprometeram a financiar até 70% dos investimentos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, não detalhou as condições de captação oferecidas aos bancos privados. Historicamente, as instituições financeiras privadas no Brasil não concedem crédito em prazos muito longos, exceto em áreas cujo "funding" é direcionado, devido ao risco de descompasso entre ativos e passivos. 


Entre os bancos envolvidos no financiamento do programa de concessões, Mantega citou Itaú Unibanco, Bradesco, BTG Pactual, JPMorgan, Safra, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, além do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Também ontem, o presidente mundial do Banco Santander, Emilio Botin, disse que estão disponíveis 10 bilhões de dólares para financiamento imediato de empresas brasileiras e estrangeiras que queiram investir em infraestrutura no Brasil.

5. Petróleo cai diante de esforços diplomáticos sobre Síria

Os contratos futuros de petróleo operam em baixa, enquanto os esforços diplomáticos relacionados à Síria seguem reduzindo os receios de uma intervenção militar no país liderada pelos EUA. O movimento negativo dos preços da commodity estão em linha com o dos mercados de ações nesta manhã.

6. Bolsas asiáticas caem com realização de lucro

Hoje, os mercados de ações da Ásia fecharam em queda, com realização de lucros antes da reunião de política monetária do Federal Reserve dos EUA na próxima semana. Os mercados asiáticos sentiram as baixas em Wall Street na quinta-feira e a falta de novos catalisadores na região pesaram. Os mercados já estão antecipando a reunião de política monetária do Fed na próxima semana – e a expectativa é que o banco central americano indique o começo da redução de estímulo.

7. Fontes especulam que Summers deve ser novo presidente do Fed

O jornal Nikkei, citando fontes não identificadas, afirmou que o presidente dos EUA, Barack Obama, deve nomear o ex-secretário do Tesouro dos EUA Lawrence Summers como o próximo presidente do Conselho do Federal Reserve. A Casa Branca deve anunciar a decisão a partir do final da próxima semana, após a reunião do FOMC na terça-feira e na quarta-feira.


A expectativa realmente é que o banco central americano indique o começo da redução de estímulo. A maioria dos economistas consultados pelo The Wall Street Journal esperam que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) anuncie, durante a reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) da próxima semana, a redução do programa de estímulos à economia norte-americana.

8. Executivo do Itaú descarta pagamento bilionário ao Fisco

O superintendente de relações com investidores do Itaú Unibanco, Geraldo Soares, descartou qualquer possibilidade de que o auto de infração da Receita Federal, de uma cobrança bilionária, possa ser pago pela companhia. "Nossa posição é remota desse auto prosseguir", disse ontem. O auto de infração da Receita Federal é pela cobrança de Imposto de Renda no valor de 11,8 bilhões de reais, acrescido de mais 6,8 bilhões de reais referentes à contribuição social sobre lucro líquido, ambos acrescidos de multas e juros. No entendimento da Receita Federal, o banco teria deixado de recolher os valores no ano de 2008 no âmbito da operação societária de associação com o Unibanco.

9. Petrobras trabalha para reduzir defasagem de preços

O gerente de Relacionamento com Investidores da Petrobras, Helder Leite, disse que a companhia segue trabalhando para a redução da defasagem entre os preços domésticos e internacionais. Segundo ele, essa é uma das condições para que a empresa atinja sua meta de investimentos até 2017, no que diz respeito a fontes de aportes via fluxo de caixa operacional. O plano de investimentos da companhia para o período de 2013 a 2017 estima 165 bilhões de dólares por meio da geração de caixa.

10. Twitter entra com pedido em órgão regulador dos EUA para IPO

O Twitter entrou com pedido na Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos para uma planejada oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A empresa informou o pedido em um tuíte.Um porta-voz do Twitter, que confirmou a autenticidade do tuíte, não quis fazer comentários adicionais.

Com Agência Brasil, Estadão Conteúdo e Reuters

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