10 notícias para lidar com os mercados nesta sexta-feira

São Paulo  - Aqui está o que você precisa saber.

1- Varejistas correm risco com retração no consumo de bens duráveis. Os consumidores brasileiros estão reduzindo compras de móveis e eletrodomésticos pela primeira vez em quase quatro anos, colocando em risco os lucros de varejistas como Magazine Luiza SA e Cia. Brasileira de Distribuição Grupo Pão de Açúcar. As ações do setor de consumo discricionário haviam tido o melhor retorno no Ibovespa na segunda metade do ano passado mesmo com a desaceleração da economia.

2- Lucro do JPMorgan cresce para US$6,5 bi no 1º trimestre. O JPMorgan Chase, maior banco dos Estados Unidos, divulgou nesta sexta-feira aumento no lucro do primeiro trimestre, favorecido por redução nas despesas. O lucro líquido cresceu para 6,53 bilhões de dólares, ou 1,59 dólar por ação, contra 4,92 bilhões, ou 1,19 dólar por papel, um ano antes. https://exame.com/negocios/noticias/lucro-do-jpmorgan-cresce-para-us-6-5-bi-no-1o-trimestre

3- Alpargatas conclui a compra da Alpargatas Argentina. A Alpargatas comunicou nesta quinta-feira aconclusão da compra da totalidade das ações da Alpargatas S.A.I.C., conhecida como Alpargatas Argentina. Como resultado, a companhia argentina deixa a Bolsa de Valores de Buenos Aires, passando a ser uma empresa de capital fechado, subsidiária integral da Alpargatas. 

4- Produção industrial da zona do euro aumenta em fevereiro. A produção das indústrias da zona do euro subiu mais do que o esperado em fevereiro na comparação com o mês anterior devido a um salto no setor de energia, um sinal de que a crescente demanda dá esperanças de que o bloco monetário voltará a mostrar expansão neste ano. 

5- UE quer adiar vencimentos de ajuda para Irlanda e Portugal. O vice-presidente da Comissão Europeia, Olli Rehn, considerou nesta sexta-feira que é essencial adiar os vencimentos da devolução dos resgates para Irlanda e Portugal. Os ministros da Eurozona tentarão alcançar nesta sexta-feira um acordo para conceder a Portugal e à Irlanda mais sete anos para devolver as ajudas recebidas por seus sócios europeus, com o objetivo de ajudar estes países a retornarem aos mercados de capitais. 

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6- Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em queda. Os mercados de ações da Ásia fecharam majoritariamente em queda nesta sexta-feira, com os investidores na China cautelosos sobre a próxima série de indicadores econômicos do país, que devem ser anunciados na semana que vem. Já na Coreia do Sul, as tensões referentes à Coreia do Norte continuam a pesar sobre o mercado.

7- LCA Consultores compra MCM. A LCA Consultores, que já teve como sócio Luciano Coutinho, atual presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), comprou a MCM e consolidou a liderança no mercado de análises macroeconômicas no país. 

8- Veja as 9 empresas que irão lançar novas ações na bolsa. Entre novas ofertas de empresas que já têm ações na bolsa e vendas iniciais (IPOs, na sigla em inglês) seis negócios podem levantar até 16,5 bilhões de reais na BM&F Bovespa ainda este mês e aumentar a lista de ofertas deste ano que já conta com dois IPOs (Linx e Senior Solution) e Estácio. 

9- Presidente cipriota vai pedir "assistência extra" à UE. O presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, afirmou que vai apelar para os líderes da União Europeia por assistência extra para a ilha, que enfrenta termos rígidos em troca de um programa de resgate financeiro internacional. 

10- Coutinho evita falar de exposição do BNDES na EBX. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, evitou declarações sobre a exposição do banco de fomento às empresas do grupo EBX, de Eike Batista. Coutinho também não respondeu se a BNDESPar, empresa de participações do BNDES, pretende participar do aumento de capital da MPX, única das empresas de Eike com parcela direta do banco no capital social. O BNDES é ainda um apoiador de diferentes projetos do grupo X. Balanços das companhias de capital aberto do grupo apontam que o banco de fomento tem exposição, somente em financiamentos, de R$ 4,5 bilhões no grupo de Eike. 

Com AFP, Bloomberg, Estadão Conteúdo, Reuters.