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10 notícias para lidar com os mercados nesta segunda-feira

Sinais de alívio em relação à crise nuclear no Japão impulsionam as bolsas ao redor do mundo. Petróleo sobe após a intervenção militar na Líbia

Morgan Stanley recomenda em relatório aos clientes a compra de ações do Brasil e da Coreia do Sul (Nilton Fukuda/Agência Estado)
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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2011 às 09h19.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 – Agenda: Focus, vencimento de opções, casas e Fed nos EUA. No Brasil, investidores estarão atentos à divulgação do relatório Focus, do Banco Central, com projeções de economistas do mercado para indicadores como inflação, juros e Produto Interno Bruto. No começo da tarde, vencem as opções de ações de março na BM&FBovespa. No exterior, as atenções estarão na divulgação do índice de atividade do Fed de Chicago e as vendas de casas contratadas no mês de fevereiro nos Estados Unidos. No calendário corporativo, a PDG Realty apresenta resultados após o fechamento do mercado no Brasil.

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2 – Semana: dados de emprego e inflação centram as atenções no Brasil. A semana compreendida entre 21 e 25 de março contará com a divulgação de importantes indicadores , tanto no Brasil como no exterior. Mais uma vez as atenções estarão centradas nos conflitos que ocorrem na Líbia, especialmente por conta das oscilações nos preços do petróleo, além dos desdobramentos da crise nuclear que se intensifica no Japão.

3 – Mercados: bolsas sobem com Japão; Líbia impulsiona petróleo. As bolsas internacionais sobem com os sinais de alívio na crise nuclear no Japão. A ação da Deutsche Telekom é destaque na Europa. O petróleo e o ouro lideram a alta das commodities com temor de que os distúrbios no Oriente Médio se espalharem após a intervenção militar na Líbia. O iene cai pelo segundo dia diante do dólar com especulações de que os países do Grupo dos Sete vão continuar ajudando o Japão a evitar a apreciação da moeda.

4 – Bolsas da Ásia fecham em alta por caça a barganhas. Às 8h06 (horário de Brasília), o índice das ações da Ásia com exceção do Japão subia 1,44%. Os mercados japoneses estavam fechados para um feriado nacional. Na China, as bolsas e o iuane avançaram após o banco central surpreender ao elevar o depósito compulsório dos bancos pela terceira vez neste ano, depois do fechamento do mercado na sexta-feira.

5 – Juros futuros mostram dúvida sobre ações do BC contra inflação. Os juros futuros mostram que os operadores do mercado desconfiam da eficácia de medidas macroprudenciais, tais como aumento de depósito compulsório e de requerimento de capital, para baixar a inflação hoje no nível mais alto em 27 meses. A taxa dos contratos de Depósito Interfinanceiro com vencimento em janeiro de 2017 é 26 pontos-base, ou 0,26 ponto percentual, superior à dos contratos que vencem em janeiro 2012. Essa diferença, que mostra a inclinação da curva de juros, chegou a 33 pontos em 17 de março, a maior em mais de um mês.

6 – Analistas elevam inflação novamente e reduzem PIB neste ano. O boletim Focus do Banco Central (BC), que colhe semanalmente as previsões de analistas de cerca de 100 instituições financeiras, elevou de 5,82% para 5,88% a estimativa para a inflação oficial neste ano. Nas últimas 15 semanas, houve 14 altas. A projeção dos economistas para a taxa básica de juros (Selic) neste ano permaneceu em 12,50%. Já o crescimento do PIB foi reduzido de 4,10% para 4,03% e a expansão da produção industrial, de 4,10% para 4,00%.

7 – Dilma é aprovada por 47% da população, diz pesquisa. A presidente Dilma Rousseff foi aprovada por 47% dos brasileiros, e seu governo obteve nota 6,9, na primeira pesquisa do Instituto Datafolha sobre seu mandato, divulgada ontem (20). Comparado com o terceiro mês de mandato de seus antecessores, ela fica tecnicamente empatada com Luiz Inácio Lula da Silva - que teve 48% em março de 2007 - e à frente dos três presidentes anteriores.

8 – Morgan Stanley favorece compra de ação do Brasil e Coreia do Sul. O Morgan Stanley recomenda opções de compra de ações do Brasil, dizendo que a inflação dos alimentos parece estar sob controle, enquanto a demanda robusta pode levar a economia a crescer 4% este ano. Em relatório obtido pela Bloomberg News, os analistas de derivativos do banco, incluindo Viktor Hjort, recomendaram também opções de compra de ações da Coreia do Sul, dizendo que o país asiático será beneficiado pelas “incertezas” em torno da recuperação japonesa.

9 – Gerdau estuda captar R$ 2 bilhões via emissão de ações, diz jornal. O grupo Gerdau está preparando uma captação por meio de emissão de ações de 2 bilhões de reais que deve ir ao mercado em breve. A transação, segundo apurou a reportagem do jornal Valor Econômico, seria para capitalizar a empresa. A Gerdau, por meio de sua assessoria de imprensa, negou que esteja fazendo a emissão de ações.

10 – Terremoto no Japão custará US$ 1,2 bi à resseguradora Swiss Re. O devastador terremoto ocorrido no Japão do dia 11 de março custará 1,2 bilhão de dólares ao gigante dos resseguros Swiss Re, de acordo com a primeira estimativa publicada nesta segunda-feira. Em comunicado, a Swiss Re assinala que este primeiro cálculo está, no entanto, rodeado de uma grande incerteza "devido à complexidade da estimativa de perdas".

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