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10 notícias para lidar com os mercados nesta segunda-feira

Derrota de bancos não gera risco ao sistema, diz BC; julgamento no STF deve começar na quarta-feira

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2013 às 08h12.

São Paulo - Veja o que você precisa saber nesta segunda-feira.

1. Derrota de bancos não gera risco ao sistema, diz BC

Nesta quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) derá início ao julgamento dos planos econômicos. Na sexta-feira, o procurador-geral do Banco Central, Isaac Sidney Menezes Ferreira, afirmou que o capital do sistema financeiro cairá em um quarto caso o Supremo Tribunal Federal julgue inconstitucionais os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 e garanta aos poupadores os expurgos inflacionários. Isaac Ferreira afirmou que uma derrota para os bancos não gera riscos de quebra das instituições. O procurador disse que a queda no crédito afetará a economia, com redução do emprego e renda. Mas negou que o BC esteja levando ao STF argumentos terroristas.

2. Economistas veem aperto maior em 2014 com Selic a 10,50%

A pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta manhã mostra que economistas de instituições financeiras mantiveram a perspectiva de que a Selic será elevada em 0,5 ponto percentual nesta semana, encerrando o ano a 10%, mas passaram a ver um aperto monetário maior em 2014.

3. Banco do Brasil avalia parceria com Correios em Banco Postal

O Banco do Brasil assinou um memorando de entendimento com os Correios para avaliar parceria sobre o Banco Postal.Segundo o BB, a parceria poderá se concretizar por meio da constituição de sociedade de participações e de instituição financeira.

4. Irã fecha acordo com EUA que congela programa nuclear

Ontem, o Irã fechou um acordo histórico com os Estados Unidos e outras cinco potências mundiais. O país aceitou congelar temporariamente seu programa de enriquecimento de urânio. É o avanço mais significativo das negociações entre Washington e Teerã em mais de três décadas de estranhamento. O acordo implica na suspensão das atividades nucleares por seis meses em troca de alívio limitado e gradual das sanções, incluindo o acesso aos 4,2 bilhões de dólares gerados pelas vendas de petróleo. O período de seis meses dará aos diplomatas tempo para negociar um pacto mais abrangente.


5. Bolsas asiáticas sobem com Irã e ganhos nos EUA

Na Ásia, as bolsas encerraram as negociações majoritariamente com ganhos, impulsionadas por um fechamento recorde nos EUA e pelo acordo sobre o programa nuclear do Irã, que influenciou negativamente os preços do petróleo. Na sexta-feira o índice S&P fechou acima de 1.800 pontos pela primeira vez e o Dow Jones estabeleceu um novo recorde acima de 16.000 pontos, diante das expectativas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) manterá a política monetária acomodatícia.

6. Demanda da GOL tem leve alta em outubro, receita avança

A companhia aérea GOL teve alta de 14% no indicador que mede preços de passagens (yield) em outubro sobre o mesmo período do ano passado. O yield de outubro ficou entre 22,5 e 23 centavos de real no mês passado, avançando também sobre setembro, quando havia sido de 21,7 e 22,3 centavos. A demanda por voos da empresa cresceu 1% no mês passado na comparação anual e a oferta recuou 5,3%.

7. IPC-S sobe 0,67% na 3ª quadrissemana de novembro

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,67% na terceira quadrissemana de novembro, depois de avançar 0,64% no período anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A maior contribuição para o resultado veio do grupo Habitação, com avanço de 0,85% na terceira quadrissemana após alta de 0,78%.

8. Mario Draghi rejeita proposta sobre risco de dívida soberana

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, rejeitou proposta de assessores para alterar a maneira como o risco de dívida soberana são classificadas e pediu mais trabalho sobre o tema, segundo informações da revista alemã Spiegel. O BCE se prepara para uma série de análise nos balanços patrimoniais dos bancos, antes de assumir o papel de supervisor das instituições financeiras da zona do euro em novembro de 2014.


9. Empresas brasileiras vão a Dubai em busca de novos negócios

Um grupo de empresas brasileiras viajará para Dubai para participar da maior feira de construção e infraestrutura, Big 5, do Oriente Médio, segundo a Câmara de Comércio Árabe Brasileira. Segundo o organismo, o evento representa uma oportunidade para as companhias, por causa da valorização do dólar, que favorece a exportação, e do aumento do número de compradores previsto nesta nova edição da feira.

10. Crescimento da produção de veículos foi desarmônico

Segundo projeções da PwC, no mundo todo, já estão sobrando neste ano 24,8 milhões de veículos, resultado de uma capacidade instalada de 105,8 milhões de veículos, mas produção esperada de 81 milhões. O número supera em 1,8 milhão de veículos a ociosidade de 2012. Para 2014, o quadro piora: a sobra sobe para 27 milhões de unidades. As projeções indicam que o cenário só melhora em 2019, quando o excesso global de capacidade cairá para 22,6 milhões de veículos, ante uma produção estimada de 106 milhões de unidades.
 

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