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10 notícias para lidar com os mercados nesta quinta-feira

Transmissão Paulista aceita condições da MP 579 e manifesta interesse em renovar concessão; Copom corta a Selic em 0,25 pontos percentuais


	Dividido, Banco Central reuziu a taxa Selic para 7,25% ao ano e indica fimd e ciclo de cortes (Elza Fiúza/ABr)

Dividido, Banco Central reuziu a taxa Selic para 7,25% ao ano e indica fimd e ciclo de cortes (Elza Fiúza/ABr)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2012 às 09h06.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber.

1- Cteep manifesta interesse em renovação de concessão. A Transmissão Paulista comunicou ontem ao mercado que seu conselho de administração aprovou o encaminhamento para a ANEEL a manifestação de interesse da companhia de prorrogação de seu contrato de concessão, concordando com as condições colocadas na Medida Provisória 579.

2- Copom corta 0,25 p.p. da Selic; taxa cai para 7,25%. O Comitê de Política Monetária (Copom) deu continuidade ao ciclo de redução da Selic e cortou a taxa em 0,25 ponto percentual na reunião dessa semana, levando a taxa básica de juros a 7,25%. A intensidade do corte é inferior ao 0,50 p.p. das últimas reuniões do Comitê (veja infográfico no fim da página mostrando a evolução dos juros no governo Dilma). Ao contrário do que ocorreu nos últimos encontros, dessa vez a decisão não foi unânime. 

3- Estado de São Paulo quer R$ 8 bilhões para renovar concessão da Cesp. Segundo a Folha de S. Paulo, o secretário de energia de São Paulo, José Aníbal, afirmou ontem o interesse do estado em renovar as concessões das usinas da Cesp (Companhia Energética de São Paulo) e da Emae (Empresa Metropolitana de Água e Esgosto). No total, são 6 usinas que terão suas concessões renovadas de acordo com a MP 579: Ilha Solteira, Três Irmãos e Jupiá da Cesp, e Henry Borden, Porto Góes e Rasgão, da Emae.

4- BCE vê "graves distorções" em mercados de títulos. Existem graves distorções nos mercados de bônus soberanos da zona do euro derivadas de temores infundados dos investidors sobre uma potencial ruptura da moeda única, afirmou o Banco Central Europeu (BCE) em seu boletim mensal nesta quinta-feira. O BCE disse que seu novo plano de compra de títulos --conhecido como "Transações Monetárias Diretas", ou OMT-- foi um instrumento "necessário, proporcional e efetivo" para garantir a transmissão de sua política monetária na zona do euro. O BCE diz que tensões nos mercados de bônus prejudicaram a transmissão de sua política monetária.

5- Diretor da ANP defende reajustes periódicos do preço da gasolina. Segundo o jornal Valor Econômico, o diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Helder Queiroz, defendeu ontem a adoção de uma política de reajustes periódicos dos preços da gasolina no Brasil acompanhando a variação dos preços do combustível no mercado externo. 


6- OAS põe fim à escassez de ofertas de títulos lixo de novatas. A captação externa da OAS SA, a primeira de um emissor novato sem classificação de grau de investimento em 16 meses, demonstra o interesse crescente pelos projetos de infraestrutura do país, que somam R$ 1 trilhão. A OAS, com classificação cinco níveis abaixo do grau de investimento pela Fitch Ratings, pode vender esta semana títulos de sete anos com taxa entre 8,5 por cento e 9 por cento, segundo uma pessoa familiarizada com a operação

7- Bolsas asiáticas fecham em queda; Xangai recua 0,8%. A maioria das Bolsas da Ásia apresentou baixa nesta quinta-feira. A exceção foi Hong Kong, onde a valorização das ações de bancos chineses mais do que ofuscou a pesada realização de lucros no setor imobiliário de HK. O Hang Seng subiu 0,4% e encerrou aos 20.999,05 pontos. 

8- Mantega: nova redução da Selic pode conter alta do real. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a decisão do Banco Central de baixar a Selic de 7,50% para 7,25% colabora para reduzir o diferencial de taxas entre o Brasil e outros países no mundo."A redução dos juros nos ajuda a diminuir a arbitragem e a impedir a valorização do real", destacou, depois de participar de uma reunião dos Brics, em Tóquio. 

9- Carrefour tem vendas melhores na França; Brasil cresce 9,7%. O Carrefour teve alta anual de 0,2 por cento nas vendas do terceiro trimestre, com a demanda na América Latina --com salto de 9,7 por cento no Brasil-- compensando a fraqueza na Itália e Espanha, enquanto a França mostrou sinais de melhora.O segundo maior grupo varejista do mundo anunciou nesta quinta-feira vendas de 22,63 bilhões de euros (29,2 bilhões de dólares), superando a estimativa média de 22,57 bilhões de euros em uma pesquisa da Reuters com sete analistas. 

10- BCE prevê que zona do euro vai se recuperar só gradualmente. O crescimento econômico na zona do euro deve permanecer fraco e a "alta incerteza" está pesando sobre a confiança, afirmou nesta quinta-feira o boletim mensal do Banco Central Europeu (BCE), acrescentando que a expectativa de inflação permanece firmemente ancorada.

Com Agência Estado, Bloomberg, Reuters. 

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