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Taxa básica de juros tem nova redução e chega a 8,0%; poços secos fazem da QGEP e HRT os piores IPOs do Brasil

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2012 às 08h44.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Taxa básica de juros tem nova redução e chega a 8,0%. A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) dessa semana reduziu novamente a Selic em 0,50 ponto percentual, assim como no último encontro, realizado em maio. Agora a taxa básica de juros é de 8,0% ao ano. Essa é a oitava queda consecutiva da Selic. O corte segue o processo de afrouxamento da política monetária que vem sendo adotado pelo Banco Central desde agosto de 2011. No período, as reduções variaram entre 0,50 ponto percentual e 0,75 (veja infográfico abaixo mostrando a evolução dos juros no governo Dilma). A última redução da selic levou a taxa a sua mínima histórica no Brasil.

2 - Poços secos fazem da QGEP e HRT os piores IPOs do Brasil. A QGEP Participações ( QGEP3 ) e HRT Participações em Petróleo ( HRTP3 ), cujas operações de abertura de capital foram as maiores no ano em 2011 e 2010, tiveram os piores desempenhos entre IPOs do País depois que poços secos desapontaram investidores. A QGEP despencou 56 por cento na Bovespa desde o IPO em fevereiro de 2011, e chegou a ser negociada em uma mínima histórica no mês passado depois que sua parceira Petróleo Brasileiro SA não encontrou petróleo ou gás natural no seu poço mais caro. A HRT comunicou que não encontrou petróleo em dois poços na Amazônia, onde dizia que reservas seriam “super gigantes”, o que levou as ações a perderem 53 por cento desde o IPO em outubro de 2010.

3 - Petrobras descobre nova jazida de óleo na Bacia do Espírito Santo. A Petrobras ( PETR3, PETR4 ) anunciou na quarta-feira a descoberta de uma acumulação de óleo pesado em um poço explorado em águas profundas da Bacia do Espírito Santo, no Oceano Atlântico. Em comunicado, a empresa indicou que a reserva fica no chamado poço Grana Padano, situado a 1.208 metros de profundidade, na camada pós-sal. O poço é perfurado por um consórcio formado pela Petrobras, com uma participação de 70%, e pela IBV Brasil, que tem os 30% restantes.

4 - Fitch eleva ratings da Lojas Americanas e da B2W. A Fitch aumentou o rating nacional da Lojas Americanas ( LAME3; LAME4 ) para A+. A terceira, quarta e sexta emissões de debêntures também receberam a mesma nota. A perspectiva dos ratings é estável. “A Fitch acredita que, nos próximos anos, será mantida a crescente participação do sólido negócio de lojas físicas nos resultados do grupo”, disse a agência, em nota. Outra empresa que teve o rating elevado foi a B2W ( BTOW3 ), Companhia Global do Varejo, atualmente controlada pela Lojas Americanas – que possui 58,87% de seu capital total. A nota da companhia subiu para A+, assim como sua segunda emissão de debêntures, que recebeu a mesma classificação. Ambas têm perspectiva estável.

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5 - S&P eleva ratings de curto prazo de 8 bancos brasileiros. A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) elevou nesta quarta-feira os ratings de curto prazo de oito bancos brasileiros, que passaram de A-3 para A-2. Os bancos que tiveram seus ratings elevados pela agência são Bradesco, Citibank, Banco do Brasil, Banco do Nordeste do Brasil, Banco Santander, HSBC Bank Brasil, Itaú Unibanco Holding e Banco Itaú BBA. Todos os demais ratings dessas instituições e suas perspectivas permaneceram inalterados.


6 - CSN eleva preços de aço em até 8% em 20 de julho. A Companhia Siderúrgica Nacional está comunicando distribuidores sobre reajuste em seus preços de aço em até 8 por cento, o primeiro em vários trimestres, em meio a um cenário cambial que dificulta importações e após aumentos praticados por rivais entre o final de junho e início deste mês. Segundo distribuidores de aços planos consultados pela Reuters, a CSN está comunicando aumentos de 5 por cento para aços laminados a frio e de até 8 por cento nos laminados a quente. A mudança dos preços ocorre em 20 de julho.

7 - Fitch afirma ratings do Banco Indusval e Paraná Banco. A Fitch afirmou o rating F1 na escala nacional de curto prazo e A na escala nacional de longo prazo, com perspectiva estável, do Paraná Banco ( PRBC4 ), que têm seus negócios divididos principalmente nas áreas de consignado, seguro-garantia e middle market (empresas médias).Segundo comunicado da agência, a afirmação das notas reflete a prudência do Paraná na condução de suas operações, que resulta numa liquidez adequada, qualidade de ativos de crédito, e elevada base de capital. A Fitch também afirmou o rating nacional de longo prazo BBB e de curto prazo F3 do Banco Indusval ( IDVL4 ). De acordo com comunicado, a ação reflete os bons índices de capitalização do banco e a estratégia de maior diversificação das operações no segmento upper middle (empresas em transição entre médias e grandes), o que tem agregado resultados operacionais positivos, ainda que modestos.

8 - Alpargatas para produção na Argentina por queda em vendas.
A Alpargatas paralisou a produção de uma de suas fábricas na Argentina por um período de 15 dias, a partir desta quarta-feira, devido à queda nas vendas ao Brasil, informou a imprensa local. A fábrica em questão fica na cidade de Aguilares, na província de Tucumán. Os motivos da suspensão são, além da queda nas vendas, o acúmulo de reservas suficientes para os próximos compromissos, segundo fontes sindicais citadas pelo jornal "Clarín". Cerca de 1,7 mil trabalhadores receberam antecipação das férias neste período.

9 - Demanda da Latam sobe 11,5% em junho ante junho/2011. O tráfego de passageiros do grupo Latam Airlines, fruto da fusão da brasileira TAM e da chilena LAN, cresceu 11,5% em junho deste ano em relação a igual mês do ano passado. Na mesma comparação, a oferta foi ampliada em 6%. Como consequência, a taxa de ocupação em junho deste ano aumentou em 3,8 pontos percentuais sobre junho de 2011, alcançando 77,8%. O tráfego internacional de passageiros representou aproximadamente 52,5% do total de passageiros para o mês.

10 - Crise mistura mercados maduros e emergentes para investidores. Investidores estão perto de cruzar a linha divisória cada vez mais tênue entre os mercados emergentes e os desenvolvidos, no momento em que a crise na zona do euro desafia tradicionais percepções sobre investimento seguro. Essa percepção difusa foi ilustrada no mês passado com a surpresa do índice MSCI com a decisão de revisar o mercado de ações da Grécia para o status de mercado emergente, geralmente atribuído a países mais pobres, que oferecem menor liquidez e um acesso menos aberto a comércio.

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*Com Agência Estado, Bloomberg, EFE e Reuters

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