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Moody's rebaixa rating de oito bancos brasileiros; líderes europeus se reúnem em Bruxelas

Agência do Bradesco: banco foi um dos oito brasileiros rebaixados pela Moody's (Germano Lüders/EXAME.com)

Agência do Bradesco: banco foi um dos oito brasileiros rebaixados pela Moody's (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2012 às 15h38.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Moody's rebaixa rating de oito bancos brasileiros. A agência de classificação de risco Moody's informou hoje que rebaixou a nota de crédito de oito instituições financeiras brasileiras entre um e três graus, como parte de sua revisão global de todos os bancos com ratings mais elevados do que o rating soberano de seu país de origem. Entre os bancos que sofreram algum rebaixamento, estão o Bradesco (BBDC3, BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB3, ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), Santander (SANB11) e HSBC.

2 - Tombo da OGX na Bolsa arrasta outras ações do grupo. O tombo de 25% nas ações da OGX Petróleo (OGXP3) levou a reboque as demais empresas abertas do grupo EBX, do bilionário Eike Batista. Também despencaram no pregão da quarta-feira as ações ordinárias (ON, com direito a voto) do estaleiro OSX (-12,57%, para R$ 10,50), da MPX Energia (-7,99%, para R$ 30,40), da LLX Logística (-7,88%, para R$ 2,22), da MMX Mineração (-6,64%, para R$ 6,05) e da CCX Carvão (-3,92%, para R$ 4,66). Um dos motivos para isso é que algumas das empresas do EBX são interdependentes.

3 - Ação da Suzano sai a R$ 4,0 em nova emissão. As ações que a Suzano Papel e Celulose emitirá para subscrição terão o preço de 4,0 reais cada, segundo comunicado enviado para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Serão emitidas 119.605.766 ações ordinárias, 237.572.542 ações preferenciais classe A, e 14.720 ações preferenciais classe B. Com as emissões, a companhia fará aumentar o capital social em quase 1,5 bilhão de reais.

4 - Líderes europeus se reunem hoje em Bruxelas. A Cúpula da União Europeia (UE) começa hoje em Bruxelas uma reunião que continua na sexta-feira. Os líderes discutirão saídas para a crise e, enquanto nenhuma decisão é tomada, o índice de sentimento econômico da região registrou queda de 0,6 ponto nos 17 países da zona do euro, para 89,9.

5 - TJLP em mínima histórica sinaliza novos cortes da Selic. A decisão do governo de reduzir a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), praticada nos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, pela primeira vez em três anos sinaliza novas reduções na taxa básica de juros pelo Banco Central. O BNDES vai cortar a TJLP em 0,5 ponto percentual, para 5,5 por cento ao ano. A taxa dos contratos de juros futuros com vencimento em abril de 2013 caíram 1 ponto-base, para 7,59 por cento, indicando que operadores esperam que o Comitê de Política Monetária do BC, capitaneado pelo presidente Alexandre Tombini, corte a Selic para 7,75 por cento até agosto, dos 8,5 por cento atuais.


6 - Vale elevará produção de minério em mais de 40% até 2017. A Vale prevê elevar sua produção de minério de ferro para 460 milhões de toneladas até 2017, crescimento de mais de 40 por cento ante os níveis do ano passado, com grande parte do volume adicional vinda do bilionário projeto localizado na serra sul de Carajás, no Pará. A previsão foi feita por executivos da Vale em teleconferência de imprensa para comentar a licença ambiental recebida para o projeto, segundo anúncio realizado nesta quarta-feira.

7 - Usiminas nega vender ativos ou elevar capital agora. A Usiminas (USIM3, USIM5) descartou a necessidade, neste momento, de aumentar o capital ou vender ativos, como as unidades Mecânica e Automotiva, para melhorar a saúde financeira da companhia que, ao longo dos últimos trimestres, vem sofrendo com a pressão em suas margens de rentabilidade. Segundo o presidente da siderúrgica mineira, Julián Eguren, as duas unidades, que já estiveram na pauta da diretoria para desinvestimento, ainda podem gerar valor e ajudar a empresa a ganhar competitividade. Apesar da consideração, o executivo disse que isso não significa que, futuramente, não se decida pela venda desses ativos.

8 - Rossi emitirá R$ 150 milhões em CCB.
O conselho de administração da Rossi Residencial (RSID3) aprovou a emissão de 150 milhões de reais em Cédula de Crédito Bancária (CCB), como mostra comunicado enviado para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Os títulos terão prazo de 24 meses e serão remunerados por 100% do CEDI mais 0,14% ao mês.

9 - CVM transmitirá ao vivo reunião sobre concorrência entre bolsas. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) vai promover na próxima sexta-feira, dia 29 de junho, uma reunião do colegiado para discutir as implicações do aumento da concorrência entre bolsas de valores no Brasil. O evento começa às 9h da manhã, com uma apresentação da consultoria Oxera sobre o estudo que realizou por encomenda da comissão. Em seguida, a BM&FBovespa (BVMF3), a Cetip (CTIP3), e as bolsas interessadas em operar no Brasil Direct Edge e BATS terão 30 minutos cada uma para apresentarem suas conclusões. Em seguida, bancos de investimentos, corretoras e operadores de alta frequência farão apresentações.

10 - Justiça arquiva ação milionária da Sadia contra ex-diretor financeiro.
A Sadia, subsidiária da Brasil Foods, perdeu na Justiça a ação milionária que movia contra seu ex-diretor financeiro Adriano Ferreira, acusado pela empresa como único o responsável pelo prejuízo de 2,5 bilhões de reais com derivativos, durante a crise financeira de 2008. O Superior Tribunal de Justiça rejeitou o recurso especial da companhia contra a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, que, em agosto de 2010, extinguiu, sem julgamento do mérito, a ação milionária. O prejuízo de 2,5 bilhões de reais em operações com derivativos, consideradas de alto risco, foram feitos para amenizar o impacto da crise financeira de 2008.

Bônus 1: Até a China tem sido mais amigável com o mercado do que o Brasil, diz banco

Bônus 2: Empresas grandes se saem melhor nos IPOs

* Agência Estado, Bloomberg e Reuters

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