10 notícias para lidar com os mercados nesta quinta-feira

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Cade suspende julgamento de Brasil Foods. O julgamento da fusão da Sadia com a Perdigão foi suspenso na tarde ontem pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A suspensão foi determinada pelo colegiado, depois de o conselheiro Ricardo Ruiz pedir vistas do parecer do relator do caso, Carlos Ragazzo. Primeiro a se pronunciar após a leitura do parecer de Ragazzo, o conselheiro Ricardo Ruiz elogiou o colega e destacou seu “esforço” para trazer um voto bem embasado. Ruiz afirmou que seguirá o voto do relator, mas pediu vistas do parecer para que possa sustentar melhor a sua própria análise. O caso deve ser retomado no dia 15, quando Ruiz deve trazer o seu voto.

2 -Analistas cortamprojeções para a Brasil Foods após Cade. O banco Santander colocou o preço-alvo e a recomendação para os papéis da empresa em revisão após o Cade divulgar um parecer desfavorável à fusão da Sadia com a Perdigão. “Considerando que o anúncio de ontem recomenda a desintegração total da Sadia com a Perdigão, envolvendo as marcas, assim como exportações. Neste cenário, não há sinergias entre a Sadia e a Perdigão, pois as duas companhias seriam mantidas separadas”, mostra relatório assinado por Gabriel Vaz de Lima e Luis Miranda.

O Itaú BBA, por sua vez, manteve a recomendação de desempenho acima da média e um preço-alvo de 29,7 reais para a empresa. Apesar disso, afirma que a ação não estava precificando tal cenário e, portanto, ainda há potencial de uma nova queda até que a “visibilidade seja resgatada”, explica Juliana Rozenbaum. A Raymond James rebaixou a recomendação para as ADRs da Brasil Foods de Market perform (desempenho em linha com a média) para underperform (desempenho abaixo da média), segundo relatório assinado pela analista Daniela Bretthauer.

3 - IGP-M tem retração, preços de atacado e varejo caem. O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) teve declínio de 0,09 por cento na primeira prévia de junho, ante alta de 0,70 por cento em igual período de maio, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta quinta-feira. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) recuou 0,53 por cento, contra alta de 0,60 por cento antes. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,18 por cento, ante variação positiva de 0,87 por cento. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) saltou 2,97 por cento, ante 0,94 por cento.

4 - Inflação em SP arrefece, alimentos e transportes caem. Índice teve variação positiva de 0,05% na primeira quadrissemana de junho, após alta de 0,31% no mês de maio O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo teve variação positiva de 0,05 por cento na primeira quadrissemana de junho, após alta de 0,31 por cento no mês de maio, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quinta-feira.

5 - Technos pode movimentar até R$673 milhões em IPO. A fabricante de relógios Technos fará uma oferta pública inicial de ações (IPO) até o final deste mês que poderá movimentar até 673 milhões de reais, segundo termos da operação divulgados nesta quinta-feira.
O prazo de reserva para investidores interessados na oferta começa em 16 de junho e se encerra no próximo dia 27. A definição do preço final das ações foi marcada para 28 de junho e os papéis começam a ser negociados na BM&FBovespa em 1 de julho.

6 - BC inglês mantém juro básico em 0,5% ao ano. O Banco da Inglaterra (BOE, o banco central do Reino Unido) manteve, pelo 27º mês seguido, a taxa básica de juros na mínima histórica de 0,5% ao ano. A maior parte das autoridades continua temendo que os fracos gastos do consumidor possam levar a um longo período de desaceleração no crescimento econômico.

7 - Ações de bancos pressionam mercados europeus. As bolsas de valores da Europa operavam em baixa nesta quinta-feira, ampliando as perdas dos últimos seis pregões, com as ações dos bancos caindo por preocupações sobre os prejuízos de uma eventual reestruturação de dívida na Grécia. O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações no continente, operava em queda de 0,06 por cento, a 1.093 pontos, às 8h30 (horário de Brasília). O índice do setor bancário perdia 0,9 por cento. Os papéis do Commerzbank , que tem alta exposição à dívida da Grécia, tinham depreciação de 2,6 por cento.

8 - Economia de Portugal tem retração de 0,6% no 1o trimestre. O Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal retraiu 0,6 por cento no primeiro trimestre sobre o quarto, informou a Agência Nacional de Estatísticas nesta quinta-feira. O dado foi ligeiramente revisto ante a divulgação preliminar, que apontou queda de 0,7 por cento.

9 - Tóquio sobe 0,2% com iene e sentimento do consumidor. Uma ligeira desvalorização do iene foi suficiente para tirar da letargia o índice Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio e levá-lo a um fechamento positivo, com ganho de 17,69 pontos, ou 0,2%, e encerrando aos 9.467,15 pontos. Também contribuíram para a alta o bom desempenho das ações da varejista Fast Retailing e a cobertura de posições vendidas em papéis da Tokyo Electric Power (Tepco).

10 - Wilson Sons tem construção de estaleiro paralisada. A subsidiária da Wilson Sons, Sons Comércio Indústroa e Agência de Navegação, recebeu a determinação do Ministério Público para não realizar qualquer obra, construção, desmatamento, supressão ou corte de vegetação no local onde seria construído o Estaleiro Guarujá 2. O MP analisou que “há possibilidade de que a área descrita na exordial seja de preservação permanente", mostra comunicado divulgado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários.)

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 - Cade suspende julgamento de Brasil Foods. O julgamento da fusão da Sadia com a Perdigão foi suspenso na tarde ontem pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A suspensão foi determinada pelo colegiado, depois de o conselheiro Ricardo Ruiz pedir vistas do parecer do relator do caso, Carlos Ragazzo. Primeiro a se pronunciar após a leitura do parecer de Ragazzo, o conselheiro Ricardo Ruiz elogiou o colega e destacou seu “esforço” para trazer um voto bem embasado. Ruiz afirmou que seguirá o voto do relator, mas pediu vistas do parecer para que possa sustentar melhor a sua própria análise. O caso deve ser retomado no dia 15, quando Ruiz deve trazer o seu voto.

2 -Analistas cortamprojeções para a Brasil Foods após Cade. O banco Santander colocou o preço-alvo e a recomendação para os papéis da empresa em revisão após o Cade divulgar um parecer desfavorável à fusão da Sadia com a Perdigão. “Considerando que o anúncio de ontem recomenda a desintegração total da Sadia com a Perdigão, envolvendo as marcas, assim como exportações. Neste cenário, não há sinergias entre a Sadia e a Perdigão, pois as duas companhias seriam mantidas separadas”, mostra relatório assinado por Gabriel Vaz de Lima e Luis Miranda.

O Itaú BBA, por sua vez, manteve a recomendação de desempenho acima da média e um preço-alvo de 29,7 reais para a empresa. Apesar disso, afirma que a ação não estava precificando tal cenário e, portanto, ainda há potencial de uma nova queda até que a “visibilidade seja resgatada”, explica Juliana Rozenbaum. A Raymond James rebaixou a recomendação para as ADRs da Brasil Foods de Market perform (desempenho em linha com a média) para underperform (desempenho abaixo da média), segundo relatório assinado pela analista Daniela Bretthauer.

3 - IGP-M tem retração, preços de atacado e varejo caem. O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) teve declínio de 0,09 por cento na primeira prévia de junho, ante alta de 0,70 por cento em igual período de maio, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta quinta-feira. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) recuou 0,53 por cento, contra alta de 0,60 por cento antes. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,18 por cento, ante variação positiva de 0,87 por cento. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) saltou 2,97 por cento, ante 0,94 por cento.

4 - Inflação em SP arrefece, alimentos e transportes caem. Índice teve variação positiva de 0,05% na primeira quadrissemana de junho, após alta de 0,31% no mês de maio O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo teve variação positiva de 0,05 por cento na primeira quadrissemana de junho, após alta de 0,31 por cento no mês de maio, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) nesta quinta-feira.

5 - Technos pode movimentar até R$673 milhões em IPO. A fabricante de relógios Technos fará uma oferta pública inicial de ações (IPO) até o final deste mês que poderá movimentar até 673 milhões de reais, segundo termos da operação divulgados nesta quinta-feira.
O prazo de reserva para investidores interessados na oferta começa em 16 de junho e se encerra no próximo dia 27. A definição do preço final das ações foi marcada para 28 de junho e os papéis começam a ser negociados na BM&FBovespa em 1 de julho.

6 - BC inglês mantém juro básico em 0,5% ao ano. O Banco da Inglaterra (BOE, o banco central do Reino Unido) manteve, pelo 27º mês seguido, a taxa básica de juros na mínima histórica de 0,5% ao ano. A maior parte das autoridades continua temendo que os fracos gastos do consumidor possam levar a um longo período de desaceleração no crescimento econômico.

7 - Ações de bancos pressionam mercados europeus. As bolsas de valores da Europa operavam em baixa nesta quinta-feira, ampliando as perdas dos últimos seis pregões, com as ações dos bancos caindo por preocupações sobre os prejuízos de uma eventual reestruturação de dívida na Grécia. O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações no continente, operava em queda de 0,06 por cento, a 1.093 pontos, às 8h30 (horário de Brasília). O índice do setor bancário perdia 0,9 por cento. Os papéis do Commerzbank , que tem alta exposição à dívida da Grécia, tinham depreciação de 2,6 por cento.

8 - Economia de Portugal tem retração de 0,6% no 1o trimestre. O Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal retraiu 0,6 por cento no primeiro trimestre sobre o quarto, informou a Agência Nacional de Estatísticas nesta quinta-feira. O dado foi ligeiramente revisto ante a divulgação preliminar, que apontou queda de 0,7 por cento.

9 - Tóquio sobe 0,2% com iene e sentimento do consumidor. Uma ligeira desvalorização do iene foi suficiente para tirar da letargia o índice Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio e levá-lo a um fechamento positivo, com ganho de 17,69 pontos, ou 0,2%, e encerrando aos 9.467,15 pontos. Também contribuíram para a alta o bom desempenho das ações da varejista Fast Retailing e a cobertura de posições vendidas em papéis da Tokyo Electric Power (Tepco).

10 - Wilson Sons tem construção de estaleiro paralisada. A subsidiária da Wilson Sons, Sons Comércio Indústroa e Agência de Navegação, recebeu a determinação do Ministério Público para não realizar qualquer obra, construção, desmatamento, supressão ou corte de vegetação no local onde seria construído o Estaleiro Guarujá 2. O MP analisou que “há possibilidade de que a área descrita na exordial seja de preservação permanente", mostra comunicado divulgado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários.)