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10 notícias para lidar com os mercados nesta quarta-feira

Bolsas na Europa e índices futuros nos Estados Unidos sobem à espera de dados nos EUA; chanceler alemã cobra progressos antes de conceder ajuda financeira à Grécia

Pregão da BM%26FBovespa (Marcel Salim/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2011 às 09h10.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 – Mercados: bolsas sobem à espera de dados nos EUA. As bolsas na Europa e os índices futuros apontam para uma abertura positiva na Bolsa de Nova York, com os investidores à espera de dados sobre os pedidos de bens duráveis na maior economia do mundo. Na Alemanha, a chanceler alemã Angela Merkel sinalizou que a ajuda à Grécia terá de ser renegociada. Ela espera por informações sobre progressos antes de decidir sobre um pacote de resgate ao país.

Agenda do Investidor| O mercado estará de olho hoje no discurso de Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano). Previsto para 18 horas (horário de Brasília), ele irá falar sobre as lições das economias emergentes e as fontes para um crescimento sustentável, segundo informações do site do Fed. O discurso será feito em Cleveland, no estado de Ohio. Ainda nos Estados Unidos, saem os dados semanais sobre os estoques de petróleo.

2 – Durão Barroso: UE está diante do maior desafio de sua história. O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, afirmou nesta quarta-feira que a União Europeia se encontra diante do maior desafio de toda sua história pela crise econômica, social e pela falta de confiança dos cidadãos em seus líderes. "A situação é séria, mas temos os instrumentos para resolvê-la", assegurou Barroso. "Nos encontramos em um momento crucial na história. Se não avançarmos rumo a uma maior unificação, integração, então estaremos mais fragmentados", advertiu.

3 – Comissão Europeia propõe taxa às transações financeiras. A Comissão Europeia aprovou uma proposta para impor uma taxa às transações financeiras na União Europeia. "Com esta proposta, a União Europeia se torna uma precursora na implementação global de uma taxa às transações financeiras", afirmou em comunicado o comissário europeu para questões fiscais, Algirdas Semeta. As propostas sobre questões fiscais são tradicionalmente difíceis de serem implementadas na região, já que requerem unanimidade das nações do bloco.

4 – Seca das emissões de dívida completa dois meses com taxas altas. A aridez que tomou conta do mercado de emissões de dívida de empresas brasileiras no exterior já atinge o período mais longo em dois anos e meio. A ameaça de uma crise bancária na Europa eleva as taxas pedidas pelos investidores. Não há novas ofertas denominadas em dólar de empresas brasileiras no exterior desde 20 de julho, segundo dados compilados pela Bloomberg. O rendimento médio dos títulos de dívida corporativa de companhias do País deu um salto de 89 pontos-base, ou 0,89 ponto percentual, desde o fim de julho, para 6,62%, segundo o JPMorgan Chase & Co.

5 – Gabrielli: ação da Petrobras perde como todas as demais. O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, minimizou ontem a desvalorização da empresa no último ano, destacando que as ações estão em baixa "como qualquer empresa no mundo" e que muitos dos investidores que apostaram no processo de capitalização como um rendimento de curto prazo já se desfizeram dos papéis, provocando pressão baixista.


6 – Importação de minério pela China pode somar 1 bilhão de toneladas. A importação de minério de ferro pela China pode chegar a 1 bilhão de toneladas até 2015, alta de cerca de 60% sobre o ano passado, com o maior produtor de aço do mundo mostrando capacidade de lidar com uma potencial recessão em economias desenvolvidas, disseram mineradoras nesta quarta-feira.

7 – AGU faz novo parecer sobre venda de terras a estrangeiro. A Advocacia-Geral da União (AGU) vai publicar um parecer até o fim de outubro com "medidas emergenciais" para resolver a "instabilidade jurídica" na aquisição de terras rurais brasileiras por estrangeiros, informa reportagem do jornal Valor Econômico. Em reunião ontem, os ministros Luis Adams (AGU) e Mendes Ribeiro (Agricultura) discutiram o tema com deputados e se comprometeram a publicar um novo parecer para regular o assunto até a aprovação de uma lei definitiva no Congresso.

8 – Cade monitora Brasil Foods e questiona possíveis aquisições. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está de olho na Brasil Foods e na possibilidade da companhia realizar novas aquisições, assim como a compra da Doux Frangosul, informa reportagem do jornal Valor Econômico. De acordo com o conselheiro Ricardo Ruiz, a empresa não poderia mais crescer através da compra de outras empresas, o que reduz ainda mais a concorrência no mercado.

9 – Iberdrola acerta compra da Neoenergia por R$ 23 bilhões. A espanhola Iberdrola está muito perto de fechar a compra da Neoenergia — holding que controla o terceiro maior grupo privado do setor elétrico brasileiro. Após meses de negociações, os espanhóis e a Previ, atual controladora da Neoenergia, chegaram a um acordo. A transação avalia a companhia elétrica em cerca de 23 bilhões de reais. Agora, com o preço acertado, falta definir qual será a composição acionária da empresa. Ficou combinado que os espanhóis comprarão a participação do BB Investimentos, que deixa o negócio.

10 – CVM não concede aval para IPO da empresa de engenharia Enesa. A Enesa teve seu pedido para realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) negado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Conforme dados disponíveis no site da autarquia, o aval foi indeferido pelo "não atendimento a exigências formuladas pela CVM no prazo estabelecido". A Enesa entrou com pedido de oferta primária e secundária no final de fevereiro, mas o número de ações que a empresa pretendia emitir não havia sido informado. A operação estava sendo coordenada pelo Itaú BBA.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 – Mercados: bolsas sobem à espera de dados nos EUA. As bolsas na Europa e os índices futuros apontam para uma abertura positiva na Bolsa de Nova York, com os investidores à espera de dados sobre os pedidos de bens duráveis na maior economia do mundo. Na Alemanha, a chanceler alemã Angela Merkel sinalizou que a ajuda à Grécia terá de ser renegociada. Ela espera por informações sobre progressos antes de decidir sobre um pacote de resgate ao país.

Agenda do Investidor| O mercado estará de olho hoje no discurso de Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano). Previsto para 18 horas (horário de Brasília), ele irá falar sobre as lições das economias emergentes e as fontes para um crescimento sustentável, segundo informações do site do Fed. O discurso será feito em Cleveland, no estado de Ohio. Ainda nos Estados Unidos, saem os dados semanais sobre os estoques de petróleo.

2 – Durão Barroso: UE está diante do maior desafio de sua história. O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, afirmou nesta quarta-feira que a União Europeia se encontra diante do maior desafio de toda sua história pela crise econômica, social e pela falta de confiança dos cidadãos em seus líderes. "A situação é séria, mas temos os instrumentos para resolvê-la", assegurou Barroso. "Nos encontramos em um momento crucial na história. Se não avançarmos rumo a uma maior unificação, integração, então estaremos mais fragmentados", advertiu.

3 – Comissão Europeia propõe taxa às transações financeiras. A Comissão Europeia aprovou uma proposta para impor uma taxa às transações financeiras na União Europeia. "Com esta proposta, a União Europeia se torna uma precursora na implementação global de uma taxa às transações financeiras", afirmou em comunicado o comissário europeu para questões fiscais, Algirdas Semeta. As propostas sobre questões fiscais são tradicionalmente difíceis de serem implementadas na região, já que requerem unanimidade das nações do bloco.

4 – Seca das emissões de dívida completa dois meses com taxas altas. A aridez que tomou conta do mercado de emissões de dívida de empresas brasileiras no exterior já atinge o período mais longo em dois anos e meio. A ameaça de uma crise bancária na Europa eleva as taxas pedidas pelos investidores. Não há novas ofertas denominadas em dólar de empresas brasileiras no exterior desde 20 de julho, segundo dados compilados pela Bloomberg. O rendimento médio dos títulos de dívida corporativa de companhias do País deu um salto de 89 pontos-base, ou 0,89 ponto percentual, desde o fim de julho, para 6,62%, segundo o JPMorgan Chase & Co.

5 – Gabrielli: ação da Petrobras perde como todas as demais. O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, minimizou ontem a desvalorização da empresa no último ano, destacando que as ações estão em baixa "como qualquer empresa no mundo" e que muitos dos investidores que apostaram no processo de capitalização como um rendimento de curto prazo já se desfizeram dos papéis, provocando pressão baixista.


6 – Importação de minério pela China pode somar 1 bilhão de toneladas. A importação de minério de ferro pela China pode chegar a 1 bilhão de toneladas até 2015, alta de cerca de 60% sobre o ano passado, com o maior produtor de aço do mundo mostrando capacidade de lidar com uma potencial recessão em economias desenvolvidas, disseram mineradoras nesta quarta-feira.

7 – AGU faz novo parecer sobre venda de terras a estrangeiro. A Advocacia-Geral da União (AGU) vai publicar um parecer até o fim de outubro com "medidas emergenciais" para resolver a "instabilidade jurídica" na aquisição de terras rurais brasileiras por estrangeiros, informa reportagem do jornal Valor Econômico. Em reunião ontem, os ministros Luis Adams (AGU) e Mendes Ribeiro (Agricultura) discutiram o tema com deputados e se comprometeram a publicar um novo parecer para regular o assunto até a aprovação de uma lei definitiva no Congresso.

8 – Cade monitora Brasil Foods e questiona possíveis aquisições. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está de olho na Brasil Foods e na possibilidade da companhia realizar novas aquisições, assim como a compra da Doux Frangosul, informa reportagem do jornal Valor Econômico. De acordo com o conselheiro Ricardo Ruiz, a empresa não poderia mais crescer através da compra de outras empresas, o que reduz ainda mais a concorrência no mercado.

9 – Iberdrola acerta compra da Neoenergia por R$ 23 bilhões. A espanhola Iberdrola está muito perto de fechar a compra da Neoenergia — holding que controla o terceiro maior grupo privado do setor elétrico brasileiro. Após meses de negociações, os espanhóis e a Previ, atual controladora da Neoenergia, chegaram a um acordo. A transação avalia a companhia elétrica em cerca de 23 bilhões de reais. Agora, com o preço acertado, falta definir qual será a composição acionária da empresa. Ficou combinado que os espanhóis comprarão a participação do BB Investimentos, que deixa o negócio.

10 – CVM não concede aval para IPO da empresa de engenharia Enesa. A Enesa teve seu pedido para realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) negado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Conforme dados disponíveis no site da autarquia, o aval foi indeferido pelo "não atendimento a exigências formuladas pela CVM no prazo estabelecido". A Enesa entrou com pedido de oferta primária e secundária no final de fevereiro, mas o número de ações que a empresa pretendia emitir não havia sido informado. A operação estava sendo coordenada pelo Itaú BBA.

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