São Paulo - Veja o que você precisa saber nesta quarta-feira.

1. Petrobras diz não ter "qualquer decisão" sobre reajuste

A Petrobras esclareceu na noite de ontem que não há qualquer decisão sobre um possível reajuste do preço da gasolina até 21 de outubro. Reportagens recentes sugeriam que poderia ocorrer um aumento nos combustíveis até essa data. Em 11 de setembro, a presidente-executiva da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou que não havia sinal de que a empresa promoveria reajuste nos preços dos combustíveis.

2. TCU deve concluir análise sobre Pasadena até fim de 2013

O Tribunal de Contas da União espera ter até o fim de 2013 uma posição definitiva sobre a suspeita de superfaturamento da refinaria de Pasadena, comprada pela Petrobras em 2006. O presidente do TCU, João Augusto Ribeiro Nardes, disse que ainda aguarda mais explicações da estatal sobre o negócio, que vem tendo seus valores questionados.

3. Petróleo opera com alta em baixo volume de negócios

Os contratos futuros de petróleo operam com leve alta. O baixo volume de negócios sugere que os investidores estão evitando grandes movimentos antes do resultado da reunião de política monetária do Federal Reserve, que deve ser anunciado às 15h (de Brasília). As expectativas são de que o banco central dos EUA reduza as compras de bônus, que têm beneficiado o petróleo por enfraquecer o dólar e tornar os contratos mais baratos para portadores de outras moedas.

4. Já nas bolsas asiáticas, queda

Também de olho na reunião do Fed, os mercados de ações da Ásia fecharam majoritariamente em queda nesta quarta-feira. Alguns mercados só terão a chance de reagir ao Fed na próxima semana, por causa de diversos feriados que ocorrerão na região. Os mercados financeiros da Coreia do Sul permaneceram fechados nesta quarta-feira e só abrem na segunda-feira que vem. Os mercados na China continental devem ficar fechados na quinta-feira e sexta-feira. Em Hong Kong, o pregão não abre na sexta-feira.

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5. Philips eleva metas e planeja retornar US$2 bi a acionistas

A Philips elevou a maioria de suas metas financeiras e anunciou planos para devolver 1,5 bilhão de euros (cerca de 2 bilhões de dólares) aos acionistas, dizendo que iria colher os frutos de uma reestruturação de dois anos que deu foco às áreas de cuidados com a saúde, iluminação e eletrodomésticos de consumo.

6. Crédito no Brasil aumenta 500% nos últimos dez anos

O volume de crédito no Brasil aumentou mais de 500% nos dez últimos anos e passou a representar 55,2% do PIB, segundo um relatório da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administrações e Contabilidade (Anefac). Apesar da expansão, para a Anefac, o volume de crédito ainda é baixo se for comparado com as principais economias do mundo, nas quais o número representa 100% do PIB.

7. Governo quer aprofundar redução da conta de luz

O governo federal pode reforçar a política de redução da conta de luz, segundo reportagem do jornal Estado de São Paulo. O governo usaria a renovação e a relicitação de concessões das distribuidoras para atenuar futuros reajustes tarifários, segundo informação dada por um auxiliar direto da presidente Dilma Rousseff ao jornal.

8. LLX pede a BNDES renovar empréstimo de R$ 518 mi

A LLX Açu, subsidiária da LLX, empresa de logística do grupo EBX, submeteu ao BNDES um pedido de renovação do empréstimo-ponte de 518 milhões de reais, firmado em fevereiro de 2012. O pedido foi protocolado e aguarda resposta do BNDES.

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9. Sumitomo confirma US$ 100 mi para Mineração Usiminas

As empresas do grupo Sumitomo, Serra Azul Iron Ore e Sumitomo Corporation do Brasil, acionistas da Usiminas, farão um aporte de capital em reais no montante equivalente de 100 milhões de dólares na Mineração Usiminas. As participações dos acionistas permanecerão inalteradas. O aporte ocorre em contrapartida à transferência de um terreno em propriedade da Usiminas, em Itaguaí, no Rio de Janeiro, para a Mineração Usiminas, com o objetivo de aumento de capital.

10. Sharp planeja captação de US$ 1,7 bilhão

Fontes afirmam que a Sharp planeja emitir 450 milhões de novas ações em uma oferta pública como parte de um plano de levantar 1,7 bilhão de dólares que a empresa deve aprovar nesta semana. Essa injeção de recursos estabilizaria as finanças da empresa - que há um ano escapou da falência com um socorro bancário.

Com Efe, Estadão Conteúdo. O Estado de São Paulo e Reuters