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Fundo KISU11 aprova split de cotas para atrair pequeno investidor

Assembleia aprovou desdobramento das cotas do FII de 1 para 10, abaixando o preço para a casa dos R$ 10

O KISU 11 segue a carteira teórica do índice de referência SUNO 30, que filtra os 30 maiores fundos do IFIX em patrimônio líquido| Foto: Germano Lüders/Exame (Germano Lüders/Exame)
BQ

Beatriz Quesada

Publicado em 23 de julho de 2021 às 12h50.

Última atualização em 23 de julho de 2021 às 14h43.

A partir da próxima semana, o investidor que tiver 10 reais já pode investir no KISU11,fundo de fundos (FoF) imobiliário . A assembleia de cotistas do fundo aprovou na última quarta-feira, 21, o desdobramento das cotas do FII de 1 para 10.

No processo, também conhecido como split, o investidor que detém uma cota do KISU11 passa a ter 10 cotas do fundo, com valor reajustado. Assim, se hoje uma cota custa em torno de 100 reais, passará a custar 10 reais depois do desdobramento. Vale lembrar que a grande maioria dos fundos imobiliários é negociada na casa dos 100 reais.

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Para Eduardo Levy, sócio-fundador da Kilima Asset e gestor do KISU11, a mudança é um passo importante para democratização do acesso ao fundo. “O KISU11 fica mais fracionado e acessível, permitindo que novos investidores entrem no universo já em franca expansão dos fundos imobiliários”, afirma.

Um dos planos da gestora com o desdobramento é que investidores passem a aplicar os rendimentos recebidos de outros fundos no próprio KISU11.

“O desdobramento permite que os investidores possam diversificar sua carteira através de um FoF imediatamente após receberem os rendimentos de outros fundos”, explica Renato Mekbekian, sócio da gestora.

O KISU 11 faz a gestão ativa da carteira teórica do índice de referência SUNO 30, que filtra os 30 maiores fundos do IFIX em patrimônio líquido, excluindo os monoativos (que investem apenas em um único ativo) e aqueles não pagaram dividendos nos últimos 12 meses.

O fundo nasceu em outubro de 2020 via oferta restrita para investidores qualificados, e as negociações na B3 começaram em janeiro de 2021. Desde então, o número de cotistas saltou de 54 para 30 mil, e o patrimônio aumentou de 76 milhões reais para 500 milhões.

Segundo a gestora, o aumento do patrimônio líquido foi a justificativa para que o fundo diminuísse a taxa de administração de 0,65% ao ano para 0,6% ao ano.

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