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Vale a pena investir o FGTS no Tesouro Direto: como investir sem pagar taxas

Internauta quer saber se a taxa de administração cobrada por seu banco é alta, e onde encontrar corretoras que não cobrem nada

Fundos de Investimento: Perspectiva de captação é de cerca de R$ 2 bilhões  (Getty/Getty Images)

Fundos de Investimento: Perspectiva de captação é de cerca de R$ 2 bilhões (Getty/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2013 às 08h00.

Última atualização em 11 de julho de 2022 às 13h03.

Dúvida da internauta: Acabo de poupar uma quantia e também poderei sacar o FGTS, e gostaria de investir esse dinheiro. Até hoje só usei poupança, mas tenho lido muito sobre o Tesouro Direto. Compensa tirar o dinheiro do FGTS? O rendimento é mesmo baixo? É vantajoso investir esse dinheiro no Tesouro Direto no longo prazo? Onde encontro instituições que não cobrem taxa de administração? No banco onde sou correntista, a taxa de administração para aplicar no Tesouro Direto é de 0,5% ao ano. É muito alta?

Resposta de Beto Veiga*:

Sim, compensa retirar o dinheiro do FGTS, porque lá o rendimento é de 3% ao ano mais a Taxa Referencial (TR), que atualmente é zero. Logo, o rendimento é limitado aos mencionados 3% ao ano. Como você pode notar, é um investimento com retorno muito baixo, comparado a outras opções.

Sobre a alocação em títulos públicos adquiridos por meio do sistema Tesouro Direto, é preciso analisar cada caso. Há vários papéis e cada um tem suas características.

Para encontrar os bancos e corretoras que não cobram taxa de administração, é preciso acessar a página do Tesouro Direto e verificar o tópico "ranking dos agentes de custódia".

A taxa de 0,5% ao ano, a meu ver, é alta, para o atual patamar de taxa de juros. Se a praticidade de manter a conta no mesmo banco não for interessante, aconselho procurar investir com outro agente de custódia, de preferência uma corretora que não cobre nada.

*Beto Veiga é doutor em economia pela Universidade de Brasília, ex-funcionário do Banco Central e consultor de valores mobiliários registrado na CVM. É autor dos livros “O Essencial sobre o Tesouro Direto” , “Tudo sobre CDB”, além do Blog "Beto Veiga - finanças desvendadas" e "Case com seu banco com separação de bens".

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