O segredo das empresas inovadoras que pode alavancar a sua carreira
Quem agir agora, poderá pegar o começo dessa tendência e se tornar um profissional cobiçado pelas empresas. Saiba como
Da Redação
Publicado em 19 de outubro de 2021 às 14h58.
Última atualização em 26 de outubro de 2021 às 12h34.
Até bem pouco tempo atrás, uma estratégia específica, que é utilizada por empresas inovadoras para impulsionar os negócios, ficou guardada a sete chaves. Hoje, ela já é conhecida por um número maior de pessoas.
Não estamos falando do desenvolvimento de novos produtos e serviços, nem da digitalização pós-pandemia (como a flexibilização do home office, que se tornou uma alternativa economicamente positiva às organizações). Mas, sim, sobre algo que realmente poucas empresas conseguiam colocar em prática e que, hoje, é essencial para o sucesso dos negócios.
Prova disso é que empreendimentos relacionados a essa estratégia se tornaram uma verdadeira febre no mercado de investimentos de risco. Tanto que as captações bem-sucedidas no primeiro semestre de 2021 já ultrapassaram o número de fundos lançados em todo o ano passado, segundo levantamento feito pela consultoria PitchBook, focada em private e venture capital.
Não à toa, calcula-se que ao menos 35,3 trilhões de dólares estejam investidos nesta estratégia ao redor do mundo.
Veja o que o CEO da BlackRock, a maior empresa em gestão de ativos no mundo, com mais de US$ 102 bilhões de dólares investidos na América Latina, disse sobre o assunto:
“[...] aquelas que não forem merecedoras desta confiança terão mais e mais dificuldades para atrair consumidores e talentos, especialmente na medida em que os jovens cada vez mais esperam que empresas espelhem e compartilhem de seus valores.
Quanto mais a sua empresa puder demonstrar seu propósito em entregar valor aos seus clientes, seus colaboradores e suas comunidades, melhor será sua capacidade de competir e entregar lucros duradouros, de longo prazo, para os acionistas”
Não é difícil perceber, portanto, que as empresas que não se adequarem a ela correm o risco de perder aportes milionários. Mais do que isso: também podem perder o respeito da nova geração de consumidores e investidores. Segundo edição do estudo anual global Millennials e Geração Z, da Deloitte, esses jovens acreditam que as empresas ainda estão deixando a desejar nesse assunto.
Cada vez mais cobradas para implementar essa estratégia em suas operações, companhias do mundo todo passaram a procurar por profissionais qualificados o suficiente para orientar a implementação dessa estratégia dentro de suas organizações.
Assim, estão surgindo inúmeras oportunidades de carreira na área – que, em pouco tempo, deixará de ser uma simples tendência e estará implementada em todas as empresas que quiserem se manter competitivas daqui em diante.
Sim, estamos falando de ESG . A sigla em inglês para ambiental, social e governança é a estratégia por trás dos negócios que apresentam resultados estratosféricos e deve estar presente na maioria das carreiras do futuro. Entenda abaixo.
E, de Environmental (ambiental)
As empresas precisam pensar nas gerações seguintes, e isso implica não prejudicar o ecossistema o qual estão inseridas. Alguns dos assuntos abordados nesse tópico, por exemplo, são a emissão de gases de efeito estufa, o uso de água e a gestão de resíduos.
S, de Social (social)
É crucial que a relação com stakeholders (clientes, colaboradores, comunidade e fornecedores) seja saudável. Empresas parceiras constroem laços fortes, ao mesmo tempo em que ajudam a comunidade em que estão inseridas. Empresas de sucesso entendem, de fato, o que o cliente quer e precisa.
G, de Governance (governança)
Ter um bom relacionamento com stakeholders, como falamos acima, é ter uma boa governança. E ter uma boa governança significa estabelecer e respeitar políticas, regras e normas.
Empresas com alto padrão ESG têm um Conselho de Administração que se encontra com frequência, acionistas minoritários representados, transparência na divulgação de informações, plano de sucessão para executivos-chave, plano de combate à corrupção, política de remuneração e, principalmente, ética nos negócios.
A ascensão do ESG
Quando a pandemia chegou, em março de 2020, a convicção geral era de que ela iria desviar as atenções das discussões sobre o clima. Mas o que aconteceu foi justamente o oposto.
De janeiro a novembro do ano passado, mais de US$ 288 bilhões foram investidos globalmente em ativos sustentáveis, o que significa um aumento de 96% em relação a 2019.
No Brasil, inúmeros acontecimentos diários demonstram a movimentação das empresas rumo às boas práticas sociais, ambientais e de governança.
Veja alguns exemplos:
Outra prova da crescente relevância deste mercado no país é que, no momento em que esse texto está sendo escrito, também há dezenas de vagas relacionadas ao ESG anunciadas no Linkedin.
De olho em tudo isso -- e sabendo da crescente demanda por profissionais capazes de promover a sustentabilidade no mercado de trabalho de maneira estratégica para as empresas, a EXAME Academy, braço educacional da EXAME, desenvolveu o curso Revolução da Sustentabilidade.
Com 3 horas de duração, o treinamento online apresenta cada um dos pilares do ESG de forma aprofundada e ajuda a entender os reais benefícios que a aplicação destes princípios pode trazer para a sua empresa ou para a sua carreira.
O cronograma inclui aulas teóricas ministradas por Renata Faber, que é head de ESG da EXAME e depoimentos de empresários que já aplicam as boas práticas ESG em seus negócios. São eles:
- Andrea Salgueiro - presidente da Whirlpool no Brasil, dona de marcas como Brastemp, Consul e Kitchenaid;
- Carlo Pereira - secretário Executivo da Rede Brasil do Pacto Global. Tem mais de 15 anos de experiência em temas relacionados à sustentabilidade corporativa;
- Ciro Tourinho - diretor geral da NotCo Brasil, uma foodtech chilena que se tornou recentemente o novo unicórnio do mercado após um aporte de US$ 235 milhões;
- Iuri Rapoport - diretor Estatutário do BTG Pactual, o maior banco de investimentos da América Latina, e responsável pela área de ESG;
- Paulo Batista - fundador e CEO do Alicerce Educação, uma empresa de impacto social que traz para o Brasil os conceitos mais inovadores e eficientes em educação do mundo;
- Rafael Vignoli - CEO da Lemon Energy, um utilitário digital que oferece economia de energia elétrica e energia sustentável por meio de uma plataforma totalmente digital e experiência de usuário sem atrito;
- Tadeu Almeida - fundador e CEO do Repassa.com.br, o maior brechó online do Brasil, com mais de 100 mil peças gentilmente usadas à venda;
- Teresa Vernaglia CEO da BRK Ambiental, empresa líder do setor privado de saneamento, que impacta diretamente 15 milhões de pessoas em 12 estados e visa ampliar sua atuação para todo o território nacional;
- Sofia Esteves - fundadora e presidente da maior empresa de consultoria de RH do Brasil: o Grupo Cia de Talentos, dono da Cia de Talentos e Bettha.com.
Além das videoaulas com Renata Faber e dos depoimentos destes experts, os alunos do curso também têm acesso a um artigo exclusivo sobre ESG publicado na Harvard Business Review; relatórios ESG e outros materiais de apoio para complementar seu aprendizado.
Assim, ao receberem seus certificados de conclusão ao final do curso, os alunos estarão aptos a dar os primeiros passos em direção a uma carreira na área.