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Loon: projeto de balões de internet da Alphabet não decola e será cancelado

Controladora do Google está finalizando o Loon, um projeto experimental que previa levar internet para áreas rurais em todo o planeta

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 (Alphabet/Loon/Divulgação)

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Rodrigo Loureiro

Publicado em 22 de janeiro de 2021 às, 11h50.

Última atualização em 22 de janeiro de 2021 às, 14h32.

A Alphabet, empresa que controla o Google, está terminando o projeto Loon, que visava lançar gigantescos balões equipados com dispositivos que permitiriam a conexão à internet em áreas rurais. Recentemente a empresa cancelou também o projeto Makani que visava usar pipas para gerar eletricidade através do vento.

“Embora tenhamos encontrado uma série de parceiros dispostos ao longo do caminho, não encontramos uma maneira de reduzir os custos o suficiente para construir um negócio sustentável de longo prazo”, afirmou Alastair Westgarth, executivo que estava no comando da Loon, em uma postagem feita na plataforma Medium na quinta-feira (21).

O Project Loon, como foi chamado pela Alphabet, nasceu ainda em junho de 2013 e passou por diversos períodos de testes em diferentes locais do mundo. A ideia era transmitir o sinal LTE (4G) diretamente para telefones celulares usando os equipamentos presos nos balões que iriam sobrevoar as regiões sem acesso à internet.

A ideia de usar balões era baseada no fato de que eles podem voar o dobro da altitude de um avião, estão alheios a inclemências meteorológicas e tem capacidade de fornecer uma conexão de 22 Mbps. Além disso, os balões ainda podem permanecer no ar por uma média de 75 dias de forma ininterrupta.

“Desenvolver uma nova tecnologia radical é inerentemente arriscado, mas isso não torna mais fácil divulgar essa notícia. Hoje, estou triste em compartilhar que Loon está perdendo o fôlego”, escreveu Westgarth.

Não há muitas explicações sobre os motivos pelos quais o projeto foi interrompido, mas tudo indica que esta seja uma decisão da Alphabet baseada em custos. Em seu último balanço financeiro divulgado, do terceiro trimestre, a companhia viu o custo operacional da divisão “Outras apostas” aumentar de 941 milhões para 1,1 bilhão de dólares no período de um ano.

A diferença de pouco mais de 150 milhões de dólares parece alta, mas é quase ínfima perto do faturamento de 46 bilhões de dólares que a controladora do Google teve no período. Mesmo assim, a ordem parece ser manter os pés no chão.

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