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PSDB-MG desmente que tucanos são bons gestores, diz Falcão

"Vamos mostrar o desempenho da gestão tucana em Minas Gerais e em outros lugares para demolir esse sofisma de que eles são bons gestores", diz presidente do PT

Rui Falcão: PT aposta na polarização dos 12 anos de governo do partido com os oito anos de FHC (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 17h55.

Brasília - O presidente do PT , Rui Falcão, afirmou nesta quarta-feira, 8, que a campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff vai "demolir o sofisma" de que os tucanos são "bons gestores".

"É preciso não só apresentar as propostas mas também fazer um diagnóstico do mito da boa gestão proclamada pelo nosso adversário (senador Aécio Neves , do PSDB)", disse Falcão, após uma reunião da executiva nacional do partido, em Brasília.

"Vamos mostrar o desempenho da gestão tucana em Minas Gerais e em outros lugares para demolir esse sofisma de que eles são bons gestores".

Dilma enfrenta no segundo turno da eleição Aécio, que tem como plataforma a promessa de promover, se eleito, um "choque de gestão" nos moldes do aplicado quando governou Minas Gerais.

Contra o oponente, o PT aposta na polarização dos 12 anos de governo do partido com os oito anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O comitê pela reeleição de Dilma também considera que Aécio - por ter ficado a maior parte do primeiro turno atrás nas sondagens eleitorais da presidenciável derrotada do PSB Marina Silva - foi poupado do debate e prepara agora munição para tentar desconstruir a imagem do tucano.

"É necessário deixar claro que o projeto de mudança do nosso adversário é em direção ao passado. Nós propomos mudanças para futuro", declarou Falcão.

"Temos credenciais dos 12 anos de testemunho de realizações e de conquistas que não queremos ver ameaçadas e suprimidas", concluiu.

"Bateu levou"

Falcão também disse que a campanha vai reagir a acusações do PSDB de que os governos do PT compactuam com a corrupção.

"Não vamos aceitar que continuem a tentar nos impingir a pecha de corrupção. Porque eles (PSDB) são recordistas disso", disse.

O presidente do PT elencou uma série de casos que devem ser explorados pelo comitê de Dilma para atingir Aécio: o mensalão tucano, que tem entre os réus o ex-presidente do PSDB, Eduardo Azeredo, e o ex-vice-governador de Minas, Gerais Clésio Andrade; o cartel do metrô em São Paulo e o ex-chefe da Casa Civil de Mário Covas, Robson Marinho, suspeito de ter recebido propina da multinacional Alstom.

"Quem tem tomado medidas contra a corrupção somos nós", concluiu o petista, que citou as cinco propostas para a área lançadas no final do primeiro turno pela presidente Dilma.

Falcão também reagiu à notícia de que um colaborador da campanha do governador eleito Fernando Pimentel (PT) foi flagrado ontem no aeroporto de Brasília com dinheiro vivo.

Marcier Trombiere Moreira portava R$ 4 mil e vinha em um jato particular de Belo Horizonte. Na abordagem feita pela Polícia Federal ainda em pista, foram apreendidos mais R$ 112 mil com outras duas pessoas.

"Prenderam cento e pouco mil reais num evento ligado a campanha do deputado Bruno Covas (PSDB). Isso não me leva a fazer qualquer vínculo com o deputado Bruno Covas", respondeu Falcão.

Ele disse que não é crime transportar dinheiro desde que se explique a origem. "Não venham colocar isso na conta do PT", concluiu Falcão.

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Brasília - O presidente do PT , Rui Falcão, afirmou nesta quarta-feira, 8, que a campanha pela reeleição da presidente Dilma Rousseff vai "demolir o sofisma" de que os tucanos são "bons gestores".

"É preciso não só apresentar as propostas mas também fazer um diagnóstico do mito da boa gestão proclamada pelo nosso adversário (senador Aécio Neves , do PSDB)", disse Falcão, após uma reunião da executiva nacional do partido, em Brasília.

"Vamos mostrar o desempenho da gestão tucana em Minas Gerais e em outros lugares para demolir esse sofisma de que eles são bons gestores".

Dilma enfrenta no segundo turno da eleição Aécio, que tem como plataforma a promessa de promover, se eleito, um "choque de gestão" nos moldes do aplicado quando governou Minas Gerais.

Contra o oponente, o PT aposta na polarização dos 12 anos de governo do partido com os oito anos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O comitê pela reeleição de Dilma também considera que Aécio - por ter ficado a maior parte do primeiro turno atrás nas sondagens eleitorais da presidenciável derrotada do PSB Marina Silva - foi poupado do debate e prepara agora munição para tentar desconstruir a imagem do tucano.

"É necessário deixar claro que o projeto de mudança do nosso adversário é em direção ao passado. Nós propomos mudanças para futuro", declarou Falcão.

"Temos credenciais dos 12 anos de testemunho de realizações e de conquistas que não queremos ver ameaçadas e suprimidas", concluiu.

"Bateu levou"

Falcão também disse que a campanha vai reagir a acusações do PSDB de que os governos do PT compactuam com a corrupção.

"Não vamos aceitar que continuem a tentar nos impingir a pecha de corrupção. Porque eles (PSDB) são recordistas disso", disse.

O presidente do PT elencou uma série de casos que devem ser explorados pelo comitê de Dilma para atingir Aécio: o mensalão tucano, que tem entre os réus o ex-presidente do PSDB, Eduardo Azeredo, e o ex-vice-governador de Minas, Gerais Clésio Andrade; o cartel do metrô em São Paulo e o ex-chefe da Casa Civil de Mário Covas, Robson Marinho, suspeito de ter recebido propina da multinacional Alstom.

"Quem tem tomado medidas contra a corrupção somos nós", concluiu o petista, que citou as cinco propostas para a área lançadas no final do primeiro turno pela presidente Dilma.

Falcão também reagiu à notícia de que um colaborador da campanha do governador eleito Fernando Pimentel (PT) foi flagrado ontem no aeroporto de Brasília com dinheiro vivo.

Marcier Trombiere Moreira portava R$ 4 mil e vinha em um jato particular de Belo Horizonte. Na abordagem feita pela Polícia Federal ainda em pista, foram apreendidos mais R$ 112 mil com outras duas pessoas.

"Prenderam cento e pouco mil reais num evento ligado a campanha do deputado Bruno Covas (PSDB). Isso não me leva a fazer qualquer vínculo com o deputado Bruno Covas", respondeu Falcão.

Ele disse que não é crime transportar dinheiro desde que se explique a origem. "Não venham colocar isso na conta do PT", concluiu Falcão.

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