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Dona da maior carteira cripto do mundo, ConsenSys abre vagas no Brasil

Vagas de programação em trabalho remoto oferecem aos brasileiros a possibilidade de atuar diretamente na Web3 com os especialistas responsáveis pela maior carteira de criptomoedas do mundo

Criada por empresa cofundador do Ethereum, MetaMask chega a 10 milhões de usuários ativos mensais (Insatagram/MetaMask/Reprodução)
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Mariana Maria Silva

Publicado em 7 de março de 2022 às 15h56.

Última atualização em 8 de março de 2022 às 11h01.

A empresa comandada por Joseph Lubin, cofundador da Ethereum, agora está abrindo sete vagas de trabalho no Brasil, país onde atuará no desenvolvimento do Real Digital.

Focada no desenvolvimento de softwares para a Ethereum, a empresa é líder no segmento e se destaca com a MetaMask, a maior carteira de criptomoedas do mundo, que já ultrapassou os 10 milhões de usuários ativos mensais.

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As vagas para brasileiros são de trabalho remoto e focam na programação, utilizando JavaScript, Solidity, Ethereum Virtual Machine, Vyper, Truffle, Ganache, entre outros. A maioria oferece a oportunidade de trabalhar na liderança, enquanto outras aceitam desenvolvedores de nível júnior. Uma delas, inclusive, é para trabalhar diretamente com a Web3 na MetaMask.

Enquanto o salário para as vagas não foi divulgado pela ConsenSys, um dos benefícios de trabalhar na empresa é estar lado a lado com os principais desenvolvedores de produtos mundialmente conhecidos no ecossistema Ethereum, como a MetaMask e Infura.

“Nesta base confiável e de código aberto [da Ethereum], podemos acelerar a transição do mundo para uma rede universalmente acessível, onde transparência, segurança e liberdade são fundamentais”, diz uma trecho do anúncio de vagas em aberto no LinkedIn, que completa: “Na ConsenSys, temos uma visão de um mundo onde a soberania dos dados e o bem-estar financeiro são acessíveis a todas as pessoas e organizações”.

Em parceria com o Banco Central do Brasil e as empresas Visa e Microsoft, a ConsenSys atuará no desenvolvimento do Real Digital, a moeda digital brasileira que já está em fase de testes. O projeto, aprovado na última quinta-feira, 3, busca demonstrar como uma plataforma de DeFi regulamentada pode ser projetada para permitir que PMEs brasileiras interajam com o mercado financeiro global para obter propostas de financiamentos competitivos, em uma plataforma aberta. No entanto, ainda não está claro se as vagas em aberto da desenvolvedora de softwares para Ethereum têm alguma relação com a CBDC – moeda digital emitida pelo Banco Central - brasileira.

Em janeiro, no evento do Future of Money, Joseph Lubin comentou a relação da empresa com o Bacen e destacou a importância de projetos como este para a efetividade dos sistemas monetários no mundo todo. “É importante que os bancos centrais continuem levando isso para frente, existem muitas pessoas que dependem de sistemas monetários que funcionem de forma efetiva. Nossa tecnologia será muito superior, mas também é disruptiva. E tecnologias disruptivas tendem a começar de maneira difícil, mas a promessa é que trarão grandes melhorias de diferentes dimensões e permitirão coisas que não eram possíveis antes”, disse Lubin, no painel “Web 3.0 e o futuro da internet”, cuja gravação está disponível no YouTube.

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