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Winklevoss: ‘US$ 17 mil é uma pechincha, o bitcoin vai valer US$ 500 mil’

Conhecidos como “os bilionários do bitcoin” irmãos Winklevoss falam sobre criptoativos à EXAME e afirmam: mesmo com alta meteórica, ativo ainda está barato

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 (Kathryn Page / Colaborador/Getty Images)

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Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 17 de novembro de 2020 às, 19h44.

Última atualização em 17 de novembro de 2020 às, 20h10.

O bitcoin chegou ao seu maior valor desde janeiro de 2018, chegando a ser negociado acima de 17.500 dólares nesta terça-feira (17). Para os irmãos Winklevoss, entretanto, o ativo digital “está uma pechincha"

"Conforme o bitcoin começar a ocupar o mercado do ouro, e isso é algo que já está começando a acontecer, ele vai valer 500 mil dólares. Então hoje ouvimos as pessoas falando que o preço está caro, 17 mil dólares é muito... para mim, é uma pechincha", disse Cameron Winklevoss.

Cameron e seu irmão Tyler foram convidados para o Future of Money, evento da EXAME que discute inovação financeira e o futuro do dinheiro, para falar sobre a tecnologia blockchain, criada com a invenção do bitcoin.

Os dois ficaram conhecidos, inicialmente, por criarem a rede social que inspirou o Facebook — e que acabou numa batalha judicial contra Mark Zuckerberg — mas, depois, por representarem os EUA nas Olimpíadas de 2008 e, mais recentemente, por se tornarem os primeiros "bilionários do bitcoin" e por fundarem a exchange Gemini, uma das mais importantes do mundo.

"O bitcoin tem várias características do ouro, então é sim possível chamá-lo de 'ouro da internet', e ele tem vantagens em relação ao ouro. Ambos são escassos, mas conforme a tecnologia se desenvolve, novas reservas de ouro são descobertas, e vai saber o que pode acontecer lá na frente. Com o bitcoin isso não existe, não importam os avanços tecnológicos, só vão existir 21 milhões de bitcoins no mundo", disse Tyler.

"Quando descobrimos o bitcoin lá em 2012, logo percebemos essas semelhanças com o ouro, o fato de ser uma reserva de valor, de ser escasso", complementou Cameron. "O ouro é usado por governos do mundo todo, que guardam reservas imensas, seja para controlar a inflação, crises ou quaisquer outras coisas. Os bancos centrais estão comprando agora, a Alemanha é um exemplo. Eles ainda não entraram no fluxo do bitcoin, mas muitos investidores bilionários como Paul Tudor Jones e Michael Saylor estão fazendo o quê? Comprando bitcoin".

"Existem 40,6 milhões de milionários no mundo. E só existem 21 milhões de bitcoins", completou Cameron, em referência à escassez do ativo digital e como a sua adoção em massa pode fazer com que o preço suba consideravelmente.

Para ver a entrevista com os irmão Tyler e Cameron Winklevoss na íntegra, é só clicar no player abaixo.

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