Astro do futebol, Hulk se une a coleção de NFTs para preservar a Amazônia e Mata Atlântica
O astro da Seleção Brasileira é mais um atleta de peso a entrar para o universo da tecnologia blockchain, com um propósito importante: a preservação ambiental
Mariana Maria Silva
Publicado em 27 de julho de 2022 às 10h30.
Última atualização em 27 de julho de 2022 às 10h49.
O mundo dos NFTs agora conta com mais um ídolo do futebol brasileiro. O jogador Hulk é o novo embaixador da “Collection Hulk”, coleção estreante da Amazon League Club que pretende utilizar a tecnologia blockchain para preservar áreas ambientais do Brasil.
A empresa surgiu com o intuito de atuar na preservação de terras privadas a partir da comercialização de tokens não fungíveis. Para cada NFT vendido, uma área de 10 m² será preservada em regiões como a Amazônia e Pipa, no Rio Grande do Norte.
Chamada “Collection Hulk” em homenagem ao jogador, a coleção será a primeira de uma série em que estrelam personalidades brasileiras compondo uma “liga de super-heróis”. De acordo com a Amazon League Club, serão 3.377 NFTs no total, comercializados pelo preço inicial de US$ 100 na plataforma OpenSea, a maior em volume de negociação da atualidade.
“A coleção de cards colecionáveis de heróis busca criar uma utilidade sustentável e de preservação para tokens não-fungíveis. Além de representarem um investimento no mercado cripto, os NFTs podem ajudar a preservar nossa maior riqueza, os biomas”, afirmou Clynson Oliveira, CEO da Amazon League Club.
Inicialmente, a Collection Hulk pretende preserver 1 hectare de terra, arrecadando aproximadamente US$ 1 milhão com a primeira série da “liga de heróis”. Existem ainda 77 NFTs considerados raros, que dão acesso VIP ao ecossistema do projeto, com imagens feitas pelo fotógrafo paraibano Toddy Holland.
“Como participante desta liga de heróis o meu papel é inspirar outras pessoas a se envolverem com as causas que acreditam, a exercitarem seu lado heróico o nas pequenas coisas, a darem valor a estes símbolos naturais”, afirmou Hulk, em entrevista exclusiva à EXAME.
“Queremos mostrar a proprietários de terra que conservar gera lucro, e também queremos envolver marcas e empresas que querem ser assim, seguir na mentalidade da economia criativa voltada para a conservação da natureza”, acrescentou o jogador.
Para Hulk, que admitiu não conhecer muito sobre a tecnologia blockchain e NFTs, a maior vantagem do projeto é a forma como as árvores podem ganhar valor “em pé”, ou seja, não precisam ser derrubadas para fazer parte de um negócio. Tudo isso de forma desburocratizada e descomplicada, adiciona o jogador. “A utilidade do NFT é o que importa, ou seja, as entregas feitas para quem compra”, disse.
O ídolo da Seleção Brasileira não é o único jogador a se envolver com a tecnologia, seja investindo ou participando de projetos. Desde o último ano, o mercado de NFTs conquistou uma série de grandes empresas, celebridades e atletas, tanto do futebol como outros esportes. Neymar é um deles, e teria servido como inspiração para Hulk.
“Conversei com alguns amigos que já investem neste universo, e que tem NFT, e entendi que é uma tendência irreversível. E ainda tem o Neymar envolvido em projetos, o Cristiano Ronaldo divulgando cripto”, contou.
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