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Cacá Bueno lança primeira plataforma de NFTs do automobilismo brasileiro

Piloto brasileiro faz parceria com a startup OnePercent para lançamento de plataforma em blockchain focada em NFTs colecionáveis sobre o automobilismo nacional

Piloto Cacá Bueno anuncia lançamento de plataforma de NFTs focada no automobilismo nacional (Handout/Getty Images)
GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 9 de setembro de 2021 às 12h55.

O piloto Cacá Bueno anunciou nesta quinta-feira, 9, a sua entrada no mercado de criptoativos, também aproveitando a onda dos NFTs. Em parceria com a startup de blockchain e tokenização OnePercent, o multicampeão da Stock Car criou a Rarum Motorsports, plataforma de "cards" colecionáveis que usa a tecnologia dos tokens não-fungíveis.

Primeira plataforma de NFTs do automobilismo nacional, a Rarum Motorsports é inspirada no NBA Top Shot, e vai oferecer aos fãs do esporte a oportunidade de adquirir tokens em blockchain contendo imagens, vídeos e dados das corridas de Cacá Bueno.

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"Não sou mais um menino de 18 anos que fala naturalmente essas novas linguagens, mas estou buscando aprender e usar essas ferramentas. Precisamos renovar o nosso público e essa é uma iniciativa que pode nos ajudar a falar com mais gente, atingir novas audiências. Usar a tecnologia para inovar e trazer conteúdos cada vez melhores", disse Cacá Bueno.

"Os NFTs permitem colecionar momentos de alguma coisa que a pessoa seja fã, como eram antigamente os álbum de figurinhas, mais recentemente as cartinhas do Pokémon. No caso da Rarum Motorsports, começa só com ítens do Cacá Bueno, mas a ideia é que em breve tenha também de outros personagens do esporte a motor", explicou o piloto.

Ele também citou como o esporte pode ajudar a popularizar os NFTs: "Quando comecei a ser patrocinado pela Red Bull, ninguém sabia o que era aquilo. Me perguntavam se era uma marca de roupas, se era uma bebiba, se era alcoólico. Hoje todo mundo conhece. NFT é algo muito novo, mas nesse contexto de adoção do universo digital, ainda tem muito a ser explorado".

Os tokens serão emitidos no blockchain Celo e terão sua pegada de carbono compensada pelos tokens de créditos de carbono em blockchain da Moss, que adquiriu recentemente a OnePercent e é patrocinadora do piloto. Os primeiros "cards", que serão disponibilizados em pacotes com três NFTs cada, ao preço de R$ 49,90 e R$ 69,90 - o custo varia de acordo com a probabilidade de obter "cards" mais raros no pacote mais caro - serão comercializados a partir do próximo dia 19.

Além de colecionar os tokens contendo imagens de momentos históricos da carreira de Cacá Bueno, os usuários da Rarum Motorsports também poderão ganhar ítens físicos do piloto ao comprarem os NFTs - o primeiro será um par de luvas usadas por Cacá Bueno na sua próxima corrida, em Goiânia.

"A ideia é promover missões e desafios para os colecionadores, não apenas para gerar maior interação dos usuários com o Cacá, mas também para estimular a participação dos usuários, inclusive mais velhos, que ainda não estão totalmente inseridos nesse contexto de digitalização e do mercado de criptoativos", comentou Fausto Vanin, da OnePercent, que também explicou que a Rarum Motorsports vai disponibilizar, até o final do ano, um "marketplace" onde os usuários poderão negociar entre si os NFTs adquiridos nos lançamentos, que serão esporádicos e limitados.

O mercado de NFTs tem ganhado enorme destaque em 2021, sendo possivelmente o subsetor do mercado de criptoativos que mais se popularizou no mundo, atingindo audiências que não participavam deste mercado. Isso acontece porque, diferente dos criptoativos "comuns", que em geral conversam mais com o universo dos investimentos, os NFTs estão atualmente ligados à arte, esporte, música e cultura.

O próprio Cacá Bueno comentou sobre a sua participação neste mercado: "Como quase todo mundo, me arrependo de não ter comprado bitcoin anos atrás. Ouço falar há bastante tempo, mas sempre como leigo, com as dúvidas de todo leigo. Comecei a me aproximar do mercado de criptoativos no ano passado, quando comprei tokens de créditos de carbono da Moss, e, algum tempo depois, quando começamos a desenvolver o projeto da Rarum Motorsports", explicou à EXAME.

Apesar da popularização em escala global, no Brasil os NFTs ainda estão mais restritos aos universos das artes e da música, com poucas iniciativas ligadas aos esportes. No futebol, que têm avançado em direção aos fan tokens - que são diferentes dos NFTs - o Atlético Mineiro é um caso já também no setor dos tokens não-fungíveis, através de uma parceria com a plataforma de NFTs colecionáveis Sorare.

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