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Queniano recordista mundial dos 10 km é suspenso por seis anos por doping

Com o resultado, o etíope Berihu Aregawi se tornará o novo recordista mundial na prova, com o tempo de 26 minutos e 33 segundos registrados no ano passado

Queniano recordista mundial dos 10 km, Rhonex Kipruto é suspenso por seis anos por doping (Andre Isakovic/AFP)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 5 de junho de 2024 às 15h48.

Última atualização em 5 de junho de 2024 às 15h58.

O recordista queniano na prova de corrida de estrada de 10 quilômetros, Rhonex Kipruto, foi suspenso por seis anos por doping e sua marca mundial foi cancelada, anunciou a Unidade de Integridade do Atletismo ( AIU ) nesta quarta-feira.

Kipruto foi banido até 10 de maio de 2029, depois que o tribunal disciplinar da AIU decidiu que "irregularidades em seu Passaporte Biológico de Atleta (ABP) resultaram de doping ".

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Rejeitando a defesa de Kipruto, o tribunal concluiu que "a causa das anomalias no ABP é mais provavelmente devida à manipulação do sangue" e não houve "nenhuma outra explicação plausível". O jovem de 24 anos foi suspenso provisoriamente em 11 de maio do ano passado, depois de terem sido detectadas irregularidades no seu passaporte biológico que datavam de julho de 2018.

O monitoramento seleciona variáveis ​​biológicas em atletas ao longo do tempo e permite sanção sem teste antidoping positivo em caso de unanimidade de um painel de especialistas. Kipruto conquistou a medalha de bronze dos 10 mil metros no campeonato mundial de 2019 em Doha.

Ele estabeleceu o recorde de 10 quilômetros de 26 minutos e 24 segundos em Valência em 2020, mas terminou em um decepcionante nono lugar nos 10 quilômetros na Olimpíada de 2021. A AIU cancelou todos os resultados do atleta entre 2 de setembro de 2018 e 11 de maio de 2023.

Com o resultado, o etíope Berihu Aregawi se tornará o novo recordista mundial nos 10 mil metros, após os 26 minutos e 33 segundos registrados no ano passado. Os atletas de resistência do Quênia têm sido fonte de numerosos casos de doping nos últimos anos.

A AIU, órgão independente responsável em particular pelos testes e investigações desde 2017, denunciou no ano passado o doping em grande escala no país.

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