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Às vésperas das Olimpíadas de Paris, Rebeca Andrade é anunciada como boneca da Barbie; veja fotos

Em entrevista à EXAME, a atleta destacou a importância do reconhecimento com a marca e os detalhes de seus preparativos para as disputas nos jogos olímpicos

Rebeca Andrade: bicampeã mundial, atleta parte em busca de seu segundo ouro nas Olimpíadas (Claudio Belli/ Mattel/Divulgação)

Rebeca Andrade: bicampeã mundial, atleta parte em busca de seu segundo ouro nas Olimpíadas (Claudio Belli/ Mattel/Divulgação)

Luiza Vilela
Luiza Vilela

Repórter de POP e Redatora da Homepage

Publicado em 22 de maio de 2024 às 15h04.

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Bicampeã mundial no salto, campeã mundial individual geral, uma medalha de ouro, outra de prata nas Olimpíadas, mais de dez medalhas em Copas do Mundo. O currículo de Rebeca Andrade, uma das maiores ginastas brasileiras, impressiona. Mas além de atleta — agora em busca de mais um ouro em Paris —, Rebeca também pode acrescentar outra vitória no currículo: é também uma Barbie.

Em 2024, a marca da boneca comemora 65 anos de história e, para comemorar o aniversário, organizou o projeto Mulheres Inspiradoras (Role Models, em inglês), uma lista de homenageadas que ganharão uma edição do brinquedo feito a sua imagem. Nesta quarta-feira, 22, a Mattel anunciou Rebeca Andrade, ginasta brasileira, como uma delas.

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"Eu nunca sonhei em ser uma Barbie, eu já tive muitos sonhos mas a Barbie não era uma delas, apesar de eu amar muito e admirar bastante a boneca. Hoje, pode-se dizer que é um sonho inesperado, né? Um sonho inesperado realizado ali. Fiquei imensamente honrada!", disse a ginasta à EXAME. "A Barbie é um nome tão grande e tão forte e, hoje, eu posso dizer que também me tornei um nome tão grande e tão forte como esse".

Da ginástica para o mundo

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O primeiro grande destaque de Rebeca Andrade na história do esporte veio nas Olimpíadas de Tóquio, disputadas em 2020 e 2021 — muito afetadas pela pandemia. A ginasta fez história: levou a medalha de ouro na apresentação de saltos, superando a recordista Simone Biles, e prata na apresentação individual geral, marcada pela música "Baile de Favela", a primeira vez em que uma atleta se apresentou ao som do funk carioca.

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Para 2024, ela conta que o foco é um de seus maiores aliados. "A forma que eu uso pra me preparar é treinando bastante, sempre muito focada, conversando muito com a minha psicóloga também, tendo ali a minha família junto comigo, a equipe multidisciplinar, tudo isso faz muita diferença", explica a ginasta.

Neste ano, a equipe brasileira de ginástica feminina conta com cinco vagas. Rebeca já é uma delas e, caso tenha uma apresentação exemplar, pode garantir até seis medalhas, algo sem precedentes para o Brasil na modalidade. No Mundial do ano passado, a atleta garantiu um ouro (salto), três pratas (individual geral, solo e por equipes) e um bronze (trave).

Infância com a Barbie

Homenageada pela Barbie, Rebeca se lembra qual foi sua primeira boneca da marca: "Eu uma Barbie Bailarina no Natal, da minha tia. Eu já fazia ginástica, mas eu sou apaixonada por balé também, acho muito lindo. Então quando eu ganhei, eu fiquei muito, muito feliz. Eu lembro que era a Barbie normal, com o cabelinho loiro, o rostinho e tal, e ela tinha uma meia calça rosa — que já era a cor da perna dela, como se ela já estivesse de meia calça —, e tinha as sapatilhas de ponta também. Era a coisa mais linda", conta a atleta.

De olho nos preparativos para as Olimpíadas de Paris, a marca anunciou uma homenagem global a oito atletas que superaram barreiras no esporte, inspirando meninas em todo o mundo a acreditarem em seu potencial e perseguirem suas paixões. Além de Rebeca, também foram homenageadas a tenista Venus Williams (Estados Unidos); as futebolistas Christine Sinclair (Canadá) e Mary Fowler (Austrália); a também ginasta Alexis Moreno (México); a atleta de paratriatlo Susan Rodriguez (Espanha); a nadadora Federica Pellegrini (Itália) e a velocista Ewa Swoboda (Polônia).

A iniciativa Role Models faz parte do Barbie Brecha do Sonho (Dream Gap em inglês), lançado em 2018. A proposta surgiu a partir de pesquisas feitas pela marca em parceria com a Universidade de Nova York que descobriu que, desde os cinco anos, muitas meninas começam a desenvolver crenças autolimitantes e pensam que não são tão inteligentes e capazes quanto os meninos. A marca assumiu o compromisso em gerar iniciativas para eliminar essa barreira.

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