Prates defende Margem Equatorial e projeta hidrocarbonetos na economia por até 50 anos
Ao defender o aumento das áreas exploradas, presidente da Petrobras avisa que, se o Brasil voltar a importar petróleo, terá de pagar mais caro por um óleo mais carbonizado
Agência de notícias
Publicado em 22 de abril de 2024 às 17h30.
Última atualização em 22 de abril de 2024 às 19h43.
Ao defender nesta segunda-feira, 22, que a Petrobras está disponível para ajudar o Brasil na transição do petróleo para matrizes energéticas renováveis, o presidente da companhia, Jean Paul Prates , disse que os cenários atuais indicam a permanência dos hidrocarbonetos na economia por mais 40 a 50 anos.
De acordo com Prates, as reservas de petróleo dos poços já conhecidos dão para mais 12 a 13 anos. "Ou vai para a Margem Equatorial,ou volto a importar petróleo", disse o presidente da Petrobras, acrescentando que se o Brasil tiver que voltar a importar petróleo terá que pagar mais caro por um óleo mais carbonizado.
Região Amazônica
O executivo disse ainda que levarão ao menos de seis a oito anos para começar a se preocupar com fluxo de óleo da Margem Equatorial. "A única empresa capaz de garantir responsabilidade na Margem Equatorial é a Petrobras", disse o executivo ao falar do baixo risco de acidentes com vazamentos na região amazônica.
Prates lembrou que a empresa tem operação na Amazônia há 35 anos em Urucu, sem nenhum acidente. "Estamos atrasados porque toda a onda da Margem Equatorial começou em 2015", disse o presidente da Petrobras.