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Apresentado por BTG PACTUAL

As oportunidades do BTG Pactual em investimentos sustentáveis

Reunimos dois especialistas para entender como o banco gera oportunidades para clientes, sejam eles investidores ou empresas em transição para a economia de baixo carbono

 Investimento com impacto: o BTG Pactual criou, em 2020, uma área para conectar investidores globais a oportunidades de investimentos sustentáveis na América Latina (Andriy Onufriyenko/Getty Images)

Investimento com impacto: o BTG Pactual criou, em 2020, uma área para conectar investidores globais a oportunidades de investimentos sustentáveis na América Latina (Andriy Onufriyenko/Getty Images)

EXAME Solutions
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Publicado em 30 de junho de 2023 às 09h00.

Última atualização em 30 de junho de 2023 às 10h06.

Dados do Global Impact Investing Network mostram que, em 2019, havia cerca de US$ 715 bilhões geridos por quase 2 mil instituições ao redor do mundo com foco em investimentos de impacto. A tendência ganha ainda mais tração se olharmos para o lado das empresas, cada vez mais em busca da descarbonização, e dos investidores. Segundo o The Economist Intelligence Unit, 93% dos millennials, por exemplo, só investem se for com impacto.

Para atender essas demandas, o BTG Pactual criou, em 2020, uma área de Sustainable & Impact Investing. “O objetivo é conectar investidores globais a oportunidades de investimentos sustentáveis na América Latina, gerando impactos sociais e ambientais positivos”, explica Marina Albuquerque, especialista em investimentos sustentáveis e de impacto do BTG Pactual.

Em um bate-papo nos estúdios da EXAME, Marina explica as três principais frentes que trazem oportunidades para os clientes do banco. São elas: estratégias de fundos que incorporam produtos que tragam algum tipo de impacto positivo, seja social ou ambiental; mercado de carbono; e finanças sustentáveis, com a emissão de dívidas rotuladas, como no caso das debêntures azuis.

O que são debêntures azuis?
Debêntures azuis, ou blue bonds, explica Marina, são um dos tipos de debêntures rotuladas. “São emissões de dívida, como emissões tradicionais, mas que têm por trás o financiamento de algum tipo de projeto que tenha impacto social ou ambiental, dependendo do rótulo.”

No caso do azul, diz ela, trata-se de um projeto com benefícios ambientais, mas diretamente relacionado ao uso da água. Marina se refere a uma iniciativa inovadora: a primeira emissão de debênture azul do país. Junto à BRK Ambiental, o BTG Pactual atuou como coordenador líder na oferta no valor de R$ 1,95 bilhão em uma aplicação com prazo de 20 anos, e que vai beneficiar um projeto de saneamento básico na região metropolitana de Maceió, em Alagoas.

Rumo à descarbonização
Especialista em ESG, energia e mudanças climáticas do BTG Pactual, Vitor Santos comenta outra frente da área: a de descarbonização.

“Primeiro, a empresa precifica suas emissões através de um sistema de compensação de carbono e, ao longo de sua jornada, descarboniza organicamente. Lá na ponta, lógico, você permanece com a compensação das emissões que não consegue reduzir organicamente”, diz Santos.

A agenda de descarbonização, continua o executivo, precisa acontecer de forma paralela. “Ela depende de pessoas que compreendem o assunto e saibam identificar as diferenças entre as soluções mais sérias, mais coerentes para esses problemas, e as oportunidades que vem de toda essa movimentação do sistema produtivo”.

Confira, a seguir, o bate-papo da EXAME na íntegra com os dois especialistas do BTG:

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