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Lira prevê encerrar nesta semana ciclo de projetos prioritários de transição energética

Segundo o parlamentar, a Câmara deve ter neste ano o Programa de Aceleração da Transição Energética, que vai favorecer as empresas nacionais com créditos incontroversos

Congresso: segundo Lira, agenda de transição para uma energia limpa segue passos similares ao do código florestal (Marina Ramos/Agência Câmara)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 19 de março de 2024 às 16h16.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse nesta terça-feira, 19, que deseja encerrar esta semana o ciclo de projetos prioritários na área de transição energética . "A Câmara está desenvolvendo um papel importante para o País", comentou durante um seminário.

Lira salientou que a agenda de transição para uma energia limpa segue passos similares ao do código florestal, que é, de acordo com o parlamentar, a lei mais rígida, rica e dura do mundo da área.

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"O Congresso tem estado presente nesta pauta. Depois da reforma tributária, focamos nos projetos sustentáveis ", disse Lira.

Combustível do futuro

O presidente da Câmara citou que o projeto do combustível do futuro foi votado na semana passada. "Conseguimos rejeitar nove ou dez alterações, mostrando a qualidade da discussão", considerou, mencionando ainda a votação de eólicas offshore. "Teremos este ano o Paten (Programa de Aceleração da Transição Energética), que vai favorecer as empresas nacionais que tenham créditos incontroversos, votamos o hidrogênio verde, vários projetos. Após o combustível do futuro, o Paten encerra o ciclo."

Lira defendeu que o Paten é um caminho alternativo ao financiamento de empresas, que não seja por meio de subsídios e incentivos do governo. "Não temos espaço orçamentário sequer para cumprir as exigências mínimas. O governo precisa resolver algumas travas, como sobre importação de até US$ 50 e também na área automotiva ", disse.

O Paten é, segundo ele, um projeto que busca dar equilíbrio para indústria do Brasil. "Vamos facilitar para que todos tenham suas demandas atendidas, mas o que é bom para um às vezes não é bom para outro."

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