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Líderes europeus se reúnem em Portugal para definir agenda social do bloco

A "Cimeira Social" do Porto irá consolidar o plano de ação da União Europeia para reduzir pobreza e alcançar o pleno emprego

A conferência marca o ponto alta da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (Yves Herman/Reuters)
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Rodrigo Caetano

Publicado em 7 de maio de 2021 às 06h00.

Última atualização em 7 de maio de 2021 às 06h44.

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Começa nesta sexta-feira,7, a Cimeira (alcunha portuguesa para "cúpula") Social do Porto, em Portugal, conferência que irá reunir 24 dos 27 chefes de estado e de governo da União Europeia.Durante o evento, os líderes europeus devem ratificar o Plano de Ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, conjunto de iniciativas que visam alcançar as principais metas de desenvolvimento social do bloco até 2030.

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O plano foi apresentado em março deste ano. Ele traz três metas centrais: alcançar uma taxa de emprego de 78%, ter 60% dos adultos participando anualmente em ações de formação, e reduzir o número de pessoas em risco de exclusão social ou de pobreza em 15 milhões, incluindo 5 milhões de crianças.

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A conferência marca o ponto alta da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia. A expectativa é de mais de 100 participantes, entre eles, além dos chefes de Estado, os presidentes do Parlamento Europeu, David Sassoli, do Conselho Europeu, Charles Michel, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. A ausência mais sentida será a de Agela Merkel, chanceler alemã, que não viajará em função da pandemia. Além dela, os primeiros-ministros da Holanda e de Malta também não viajarão pelo mesmo motivo.

Um rascunho da Declaração do Porto, como está sendo chamado o documento que resultará do encontro, apresenta um compromisso dos 27 países do bloco com a criação e a proteção de empregos, com a retomada econômica e com o combate à pobreza e às desigualdades resultantes da chamada dupla transição, para a economia digital e de baixo carbono.

Em abril, a União Europeia aprovou uma lei climática que estabelece metas mais rígidas de redução das emissões de carbono, entre elas a de cortar as emissões líquidas em 55% até 2030, em relação aos índices registrados em 1990. Essa lei norteará as regulamentações do bloco nas próximas décadas e promete impactar toda a economia global.

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